Atividade Prática Supervisionada (ATPS) Libras

LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Língua Brasileia de Sinas”, sob orientação da professora-tutora a distância/ presencial Caroline Sturion.

PIRACICABA

2013

ÍNDICE

Introdução......................................................................................................................02

Temática da surdez em aspectos Médico, Cultural e Social...........................................03

Atividades que contemplam o aprendizado do aluno Surdo

em sala de aula regular..................................................................................................05

Percepções e considerações pedagógicas sobre processo vivenciado

com deficientes Auditivos...............................................................................................07

Considerações finais.......................................................................................................09

Referências......................................................................................................................11

INTRODUÇÃO

A pesquisa em questão aborda um assunto bastante debatido entre pesquisadores e educadores que é a inclusão de alunos com deficiência no ensino regular. Partindo da seguinte situação “Sou professor (a) de uma sala de aula regular que tem um aluno surdo/auditivo usuário de Libras.” Considerando que a inclusão da criança surda seja algo indispensável não só como garantia do seu direito, mas também para o seu desenvolvimento e sua aprendizagem como criança e ser humano. E que uma escola somente poderá ser considerada inclusiva quando estiver organizado para favorecer a cada aluno, independentemente de etnia, sexo, idade, deficiência, condição social ou qualquer outra situação. Pois, um ensino significativo é aquele que garante o acesso ao conjunto sistematizado de conhecimentos como recursos a serem mobilizados.

A educação inclusiva deve ter como ponto de partida o cotidiano, o coletivo, a escola e, principalmente, uma sala em comum, onde todos os alunos, com necessidades educacionais especiais ou não, possam ter acesso ao conhecimento e à cultura e progredir no aspecto pessoal e social. Pois, a criança com necessidades educacionais especiais não pode ser vista apenas por suas dificuldades, limitações ou deficiências. Deve ser vista na sua dimensão humana, como pessoa com possibilidades e desafios a vencer, de forma que os laços de solidariedade e afetividade não sejam quebrados.

TEMÁTICA DA SURDEZ EM ASPECTOS MÉDICO, CULTURAL E SOCIAL.

Chama-se pessoa surda àquela que é portadora de surdez e que possui uma identidade, uma cultura, uma história e uma língua própria. A língua, oral-auditiva ou espaço-visual, proporciona a comunidade e favorece a organização do pensamento. A surdez afeta o principal meio de comunicação entre as pessoas, inviabilizando o acesso à língua oral-auditiva, logo, a linguagem do surdo tem-se estruturado através da língua de sinais, que é natural e que possui estruturas próprias diferentes das línguas oralizáveis (FERNANDES, 1998).

A Surdez é a perda da capacidade auditiva total ou parcial, que decorre de fatores genéticos, tóxicos ou traumáticos. Existem duas relevantes concepções da surdez: uma clínico-terapêutica que trata a surdez como patologia, visando o tratamento, a medicação e a normalização do surdo, tratando-o de forma assistencialista. Já a segunda concepção é sócio-antropológica, que entende a surdez como uma forma distinta de perceber o mundo e que tem uma maneira específica e diferenciada de construir a realidade histórica, política e social. Tendo a medicina como aliada o aspecto social teve uma evolução significativa.

Alguns