CRISE HÍDRICA X EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Por: Paulapbf • 19/9/2016 • Trabalho acadêmico • 1.768 Palavras (8 Páginas) • 319 Visualizações
UNIP – Universidade Paulista
Instituto de Ciências Humanas
Curso: Pedagogia
CRISE HÍDRICA X EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Leonir Oliveira Nascimento Madeira / RA T171GJ-2
Paula Aparecida Barbosa Ferreira / RA B516JA-0
São Paulo
2015
UNIP – Universidade Paulista
Leonir Oliveira Nascimento Madeira
CRISE HÍDRICA X EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Trabalho da disciplina de Educação
Ambiental do curso de Graduação:
Licenciatura em Pedagogia, sob a orientação da professora: Sueli Barbério
São Paulo
2015
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
1 - I FÓRUM TÉCNICO INTERNACIONAL DE REÚSO DE ÀGUA
1.1 - Outras informações quanto à crise da água
2 - COMO FALAR SOBRE A CRISE HÍDRICA NA SALA DE AULA
3 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
INTRODUÇÃO
Vive-se a maior crise hídrica da região Sudeste desde o início dos estudos e medições oficiais há cerca de 100 anos. Com esta afirmação o trabalho apresentado tem como objetivo esclarecer e buscar recursos favoráveis para instruir e buscar mais informações para se ter respaldo em sala de aula.
Agora muitos hábitos deverão ser alterados daqui para frente. As edificações e as cidades deverão ser repensadas para a captação de água e energia solar.
A educação ambiental deve ser amplamente difundida na sociedade e os governos devem se planejar e encarar esta dura realidade de frente, planejando ações emergenciais porque não dá para esperar o caos para, aí então, tomar decisões, como está ocorrendo nesta crise hídrica. Mas não se pode esquecer de que cada um tem que fazer a sua parte.
Neste contexto, será apresentado algumas informações, recentes, sobre a crise hídrica, para tentar aguçar a curiosidade dos demais docentes à buscarem formas de trabalho onde a educação ambiental seja inserida ainda mais no cotidiano escolar.
1 - I FÓRUM TÉCNICO INTERNACIONAL DE REÚSO DE ÀGUA
Em meio à atual crise no Sistema Cantareira e às dificuldades na gestão dos recursos hídricos, a cidade de São Paulo recebeu o I Fórum Técnico Internacional “Reúso Direto e Indireto de Efluentes para Potabilização”, evento que reuniu especialistas brasileiros e estrangeiros para apresentar soluções e discutir a viabilidade do reaproveitamento de efluentes para fins potáveis no Brasil.
Com a organização do Portal Tratamento de Água e realizado na Faculdade de Saúde Pública de São Paulo (FSP/USP), o encontro abordou a necessidade de novas tecnologias para produção de água potável no País, principalmente na região paulista. Na abertura do evento, o professor Victor Wünsch Filho, diretor da FSP/USP, destacou a importância da atuação de múltiplos profissionais nos casos de escassez de recursos hídricos, e acredita que, independente de onde ocorrem, estes são problemas que dizem respeito à humanidade e à sobrevivência da humanidade.
Dividido em três painéis, o primeiro tema do Fórum foi a “Disponibilidade Hídrica das Regiões Metropolitanas Brasileiras e Plano de Segurança da Água”, que contou com apresentação de Alceu Bittencourt, presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES-SP). Durante a palestra, Bittencourt relatou os principais conflitos no uso dá água na região metropolitana de São Paulo, além das dificuldades no abastecimento para uso humano, a degradação das áreas de preservação e a capacidade de recuperação deste recurso natural
“Experiências internacionais” foram temas do segundo painel, que levou ao evento experiências bem-sucedidas da potabilização de água em outros países. Pesquisadora do Instituto Mexicano de Tecnologia da Água, Petia Mijaylova Nacheva, apresentou a primeira palestra e abordou o reúso potável direto e indireto, comparando vantagens e desvantagens dos dois processos.
O último painel do evento contou com o debate “Aspectos Técnico-Operacionais e Legais para Implantação do Reúso para Potabilização”, com participação do professor Pedro Mancuso (FSP/SP), do diretor do Centro Internacional de Referência em Reúso de Água (CIRRA), Ivanildo Hespanhol, do diretor-presidente da Cetesb, Otávio Okano, e de Daniel R. Fink, Procurador de Justiça do Ministério Público do Estado de São Paulo, com a mediação do engenheiro e diretor do Portal Tratamento de Água, Eduardo Pacheco.
Um dos desafios apontados durante a discussão foi a recuperação dos recursos hídricos disponíveis para a expansão da infraestrutura e os dispositivos legais já existentes para o reúso de água, mencionado como um processo de menor impacto no meio ambiente.
Durante o debate, Daniel R. Fink citou a falta de leis no Brasil que orientem o reaproveitamento de efluentes e, embora existam propostas referentes a este processo, vê a necessidade de unir todos os envolvidos nessa questão. A racionalidade do uso da água também foi mencionada, além da gestão descentralizada e participativa. “O uso da água não pode passar por discriminação econômica e social e não pode acarretar um risco para a saúde pública. Há necessidade de um promotor para fiscalizar a Cetesb, de modo que a água de qualidade não seja usada para fins menos importantes”, ressaltou.
1.1 - Outras informações quanto à crise da água
Para o meteorologista Augusto José Pereira Filho, professor da USP, a falta de nuvens é a explicação para a seca que atinge o Sudeste. Nesta entrevista, ele afirma que o fenômeno é causado por fatores como a era geológica em que vivemos e o movimento atmosférico natural do planeta. A próxima estiagem, diz ele, já tem data para ocorrer entre 2019 e 2024.
A crise hídrica que afeta o Sudeste levou a uma busca por explicações para a ausência das chuvas. A hipótese mais forte, segundo meteorologistas e ativistas, é que o aquecimento global seja a razão por trás do calor e seca sem precedentes. O planeta estaria sofrendo as consequências das emissões do CO2 causadas pelo homem: temperaturas extremas, desequilíbrio ambiental, falta d'água.
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