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Contação de História

Por:   •  28/4/2016  •  Monografia  •  843 Palavras (4 Páginas)  •  253 Visualizações

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A afetividade é considerada de extrema importância no desenvolvimento humano, e no que se refere à vida escolar, nas suas relações entre professor/aluno, podendo gerar progressos importantes, positivos, no que diz respeito à cognição dos alunos. De acordo com uma das poucas estudiosas de Pestalozzi, Dora Incontri (1997), entende que a escola deveria ser continuação do lar, inspirada no ambiente familiar trazendo dessa forma segurança e afeto, para que as crianças pudessem desenvolver suas habilidades de forma natural. Segundo ele, os sentimentos tinham o poder de despertar o processo de aprendizagem autônoma na criança. (INCONTRI, 1997).

Lamentavelmente, é comum dividir uma criança em dois aspectos, sendo uma metade cognitiva e a outra metade afetiva, mas segundo Piaget (2001), os aspectos cognitivos e afetivos são inseparáveis, e que toda aprendizagem passa por diversos sentimentos como medo, ansiedade, curiosidade, insegurança, satisfação, e etc; ele ainda afirma que é necessário experimentar tais emoções para que de fato seu desenvolvimento seja integral. Segundo Silva (2007), para Wallon (1999), a afetividade não é só uma das dimensões dos seres humanos, mas se trata de uma das fases mais antigas do seu desenvolvimento, pois logo que deixou de ser orgânico, passou a ser afetivo, e depois lentamente foi se racionalizando, de forma que mesmo havendo uma diferenciação entre a afetividade e a racionalidade, sempre haverá reciprocidade entre ambas.

Falar de afetividade entre professor/aluno é o mesmo que falar sobre emoções, disciplina e conflitos do eu e do outro, porque é algo permanente, ou seja, é sempre frequente na vida da criança. Nas escolas é comumente encontrar crianças que são limitadas, tanto em suas emoções quanto em seus raciocínios, consequentemente seu desenvolvimento também se torna limitado. Para Heloísa Dantas (1992), a dimensão afetiva é de extrema importância para Wallon, pois independente de ser vista do âmbito emocional ou cognitivo, é fundamental para o desenvolvimento humano. Sendo assim, nas práticas escolares é essencial que haja relações afetivas e de solidariedade dentro das mesmas, favorecendo aos educandos a possibilidade de construir seus próprios conhecimentos, pessoais e coletivos.

É necessário para o educador, ter a percepção do nível de entendimento de seus alunos, para que ele possa atender as dúvidas necessárias de seus alunos. Ao realizar seus planejamentos, o educador deve estar atento aos perfis de educandos no qual está lidando, e ter a sensibilidade de saber qual o melhor momento para se fazer intervenções. De modo a melhorar o relacionamento educador/educando, algumas atividades foram selecionadas, para que favoreçam e desencadeie a afetividade na relação diária:

1- A rodinha diária: a importância da manifestação dos sentimentos;

Nesse espaço, é formado um círculo pelas crianças, onde são tratados diversos assuntos, combinados, vivências, brincadeiras, regras de jogos, musicalização, etc; trata-se de um espaço ‘informal’, onde relações entre educador/criança e criança/criança sejam mais fortalecidas.

2-Roda das emoções;

Ainda em círculo, a rodinha dessa vez servirá para conhecer melhor os sentimentos das crianças, de forma que eles possam demonstrar de diferentes formas como estão se sentindo naquele dia, por exemplo, através de desenhos ou de objetos como almofadas que tenham as expressões faciais (triste, chorando, confuso, alegre, com raiva, animado, desanimado.)

3- Culinária: colocando a mão na massa;

Cozinhar pode desenvolver a cooperação, a espera, a divisão de tarefas entre todos os participantes e gerar uma melhor integração aluno/aluno e educador, o que faz com que suas trocas sejam agradáveis e proveitosas.

4- O Lúdico e o Jogo - parceiros inseparáveis;

Agindo sobre os objetos, as crianças, desde pequenas, estruturam seu espaço e seu tempo, desenvolvendo a noção de casualidade, chegando à representação e, finalmente, à lógica. As crianças ficam mais motivadas para usar a inteligência, pois querem jogar bem, esforçam-se para superar obstáculos tanto cognitivos como emocionais.

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