Dossie de libras
Por: Joagalliani • 24/2/2017 • Trabalho acadêmico • 4.209 Palavras (17 Páginas) • 948 Visualizações
[pic 2] | FACULDADE INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO PARANÁ ATIVIDADES E ORIENTAÇÕES PARA O DOSSIÊ Curso de Pedagogia |
MÓDULO:
LIBRAS – 80h
UNIDADE 1
☞ Questões obrigatórias para o dossiê
1) Elabore um resumo sobre a retrospectiva mundial e do Brasil sobre a educação de surdos.
A educação dos surdos passou por muitos anos e foi se desenvolvendo de forma preconceituosa, houve um padrão consistente de evolução. Na antiguidade acreditava-se que as pessoas eficientes não deveriam ter uma educação assim como os outros, pois eram consideradas como pessoas anormais da natureza. E por vários períodos essas pessoas estavam classificadas como sendo incapazes, não podendo participar de qualquer tipo de vida normal. Sabe- se que em uma determinada época era comum o extermínio de crianças deficientes. O mais antigo registro que menciona sobre a "Língua de Sinais" é de 368 a.C, escrito pelo filósofo grego Sócrates, quando perguntou ao seu discípulo: "Suponha que nós, os seres humanos, quando não falávamos e queríamos indicar objetos uns para os outros nós fazíamos como fazem os surdos mudos, sinais com as mãos, cabeça e demais membros do corpo?". Daí surge o sentido da comunicação com os olhos e as mãos. A cerca de 530 d. C. os monges beneditinos da Itália usaram a comunicação por sinais, mais até hoje não se sabe como foi utilizado estes métodos. Até o fim do século XV não havia escolas especializadas para os surdos na Europa porque na época os surdos eram considerados incapazes de serem ensinados. Por isso as pessoas surdas foram excluídas da sociedade e muitas tiveram sua sobrevivência prejudicada. Então iniciou-se a fase em que os surdos podiam falar, foram contratadas pessoas que sabiam ensinar os surdos a falarem. A educação de surdos no Brasil por volta do século passado na década de 50 sob a lei dada em 25 de janeiro e assinada por Dom Pedro I quando aconteceu a fundação de Império Instituto dos surdos. Este instituto deve-se ao surdo chamado Ernesto Huet. Logo foi passado ao imperador que facilitou a fundação. No governo do presidente Emilio Garrastazu Médici priorizou ao atendimento dos deficientes e para isso foi criado o CENESP e se reestruturou o SEESP. E agora o cenário brasileiro depara-se com um novo paradigma o da inclusão social dos portadores de necessidades especiais. Desde o Brasil Império, ficou estabelecido na Constituição de 1824, esse direito e assim começou uma nova jornada.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948 foi aprovado pela Assembléia Geral das Nações Unidas, a qual afirma o principio da não discriminação e proclama o direito de toda a pessoa à Educação. É dentro deste contexto que a educação no Brasil abre “um leque” de encaminhamento, para assegurar a todos sem discriminação o direito à educação. Com isso as Constituições Brasileiras de 1967 e 1969, também levaram em consideração os princípios da declaração citada
2) Pesquise no site da FENEIS (FEDERAÇÃO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E INTEGRAÇÃO DE SURDOS) quais as informações, recursos ou ferramentas podem ser encontrados voltados para surdos, educadores e comunidade. (http://www.feneis.org.br/)
Hoje em dia há muitos recursos que o educador ou as pessoas das comunidades podem encontrar como:
- Curso de Libras em áudio em contexto de livros e DVD’s
- Revistas para assinantes;
- Dicionários digital;
- Lançamento de coleção de livros em Libras da Editora Abril;
3) De acordo com o artigo “LIBRAS: A Língua de Sinais dos Surdos Brasileiros” a LIBRAS é uma língua natural?
Libras é uma língua de sinais que usa na maioria dos surdos dos centros urbanos brasileiros e reconhecida pela lei. Porém a Libras não é uma simples gestualização da língua portuguesa, e sim uma língua a parte como comprova o fato de que em Portugal usa-se uma língua de sinais diferente a língua gestual portuguesa. Assim como diversas línguas naturais e humanas existentes, ela é exposta por níveis linguísticos como: fonologia, morfologia, sintaxe e semântica. Da mesma forma que as línguas orais-auditivas existem palavras, nas palavras, nas línguas de sinais também existem lexicais, que recebem o nome de sinais. Sua única diferença é sua modalidade de articulação a saber visual-espacial ou cinésico-visual para outros.
4) Defina surdez do ponto de vista biológico/médico e educacional.
Na área da surdez, aquele que é surdo está classificado como um déficit auditivo, mesmo sendo (leve, profunda, congênita, pré-linguistica, etc.). interpretando a surdez no sentido biológico ou patológico.
5) Explique os níveis de surdez e suas principais características.
Para medir a surdez é utilizado um aparelho que se chama audiômetro que é avaliada em decibel (dB) no qual ajuda a verificar os níveis de surdez, que são eles:
- Audição normal de 0 – 15 dB;
- Surdez leve de 16 – 40 dB: a pessoa tem dificuldade em ouvir o tic-tac do relógio ou uma conversa silenciosa.
- Surdez moderada de 41 – 55; neste caso a pessoa apresenta dificuldades para ouvir uma voz fraca ou o canto de um pássaro.
- Surdez acentuada de 56 – 70; a pessoa apresenta dificuldade para ouvir uma conversação normal, e dificuldades para ouvir o telefone toando ou ruído das máquinas de escrever num escritório.
- Surdez profunda acima de 91; neste caso a pessoa poderá ter dificuldade para ouvir o ruído de caminhão, de discoteca, de uma máquina de serrar ou madeira, ainda de um ruído de avião deslocando.
6) Quais as causas da surdez?
A surdez pode ser causada diversos fatores, que são eles;
- Há surdez ocasional, derivada de lesões nos órgãos neurais do ouvido
- Surdez hereditária;
- Também há surdez que é a chama da transitória, que é causada pelo acúmulos de cera no ouvido externo, ou de secreções como o catarro que acabam migrando para o canal auditivo;
- Há lesões que ferem o auditivo com o excesso de ruídos, pelo uso de substancias toxica ou infecções na orelha interna, e todas essas causas podem ser causadas pela idade
7) Com base nos seus estudos interprete com suas palavras a citação de Skiliar (1999, p. 17) [...] ao invés de entender o surdo como uma exclusão e um isolamento no silêncio, entender como uma experiência e uma representação visual.
Muitos acham que pelo fato de uma pessoa ter uma pequena deficiência auditiva não que dizer que essa pessoa deva fica exclusa ou ser isolada do mundo, mais temos que ter um olhar de uma horizonte aberto para novas experiência.
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