EDUCAÇÃO PARA O AUTO-RECONHECIMENTO SOCIAL

EDUCAÇÃO PARA O AUTO-RECONHECIMENTO SOCIAL

No presente trabalho, pode-se destacar que o objetivo primeiro é produzir um texto que discuta sobre como fazer o aluno a refletir sobre sua própria atuação no como ser capaz de construir/modificar a sociedade enquanto se é construído/modificado por ela. Com isso, pretende-se ainda mostrar algumas atividades práticas que possa facilitar esse processo de reconhecimento dentro do contexto de uma sala de aula. Esperando que essas reflexões ajudem a aperfeiçoar a prática pedagógica dentro de um contexto escolar real já que os exemplos tenderão a ser o mais perto possível da realidade cotidiana vivenciada pelos professores e alunos.

Para que o aluno se reconheça como ser que atua sobre a sociedade modificando-a e sendo modificado por ela é preciso que o professor dê espaço em suas atividades escolares para a reflexão da prática de vida que o próprio aluno tem em seu meio. Isso pode ser feito com atividades simples como um minuto de meditação sobre o que cada um fez no dia anterior para melhorar o ambiente escolar, o ambiente doméstico, o ambiente social.

Como se observa na web aula 1 de psicologia quando se diz o ser humano nasceu com um corpo, mas que para que sua adaptação seja socialmente humana é necessário que ele tenha contato com os humanos e conviva de modo ativo com eles. Ou nas próprias palavras da aula:

Antes de sermos humanos, somos animais, temos um corpo que sofre de necessidades fisiológicas e busca satisfazer essas necessidades para aliviar a tensão, obtendo aquilo que nos falta. Assim, a necessidade biológica gera o comportamento de busca por aquilo de que se precisa, ou seja, põe o sujeito em ação, o movimenta (motivação), fazendo ele direcionar sua energia ao objeto que deseja, para obter alívio e descansar, voltando ao repouso. (web aula 1 de Psicologia da Educação).

Dessa forma, pensar sobre o próprio comportamento diante da comunidade em se atua é pensar em uma forma de ser mais eficiente na prática da convivência com o outro, é se preparar para superar dificuldades de relacionamento e isso o professor pode despertar em seus alunos propondo atividades abstrata e de raciocínio rápido como frases que os alunos devam completar. Um exemplo simples, mas que mexe com emoção: Se agora descesse um helicóptero no do pátio da nossa escola o que você faria? A resposta comportamental mais óbvia com certeza seria a mais rara de ser encontrada: eu ficaria curioso e iria ver o que está acontecendo. Ou seja, poucos dariam uma respostas condizente com a sua prática porque não é de praxe discutir sobre o próprio comportamento em situações inusitadas.

Mas trabalhar com questões reais como propor atividades que levam os alunos a observarem o comportamento do outro e relacionarem com o seu. Por exemplo, pedirem para verificarem os modelos de calçados existentes dentro de uma sala de aula e agrupá-los em categorias como tênis, sandália, rasteirinha. Com isso irão perceber que a maioria tem os mesmos gostos ou são levados pela mesma moda de consumismo e aqueles que fogem desse modismo são estigmatizados e até discriminados dentro da sala de aula.

Essa atividade serve para ilustrar com o contexto social influencia na vida da pessoa, ou seja,

Devemos pensar esses fatos sociais como “maneiras de agir, de pensar e de sentir exteriores aos indivíduos, dotadas de um poder de coerção em virtude do qual se lhe impõem” (Durkheim,1988, p. 48) lembrando sempre de suas categorias: coercitividade (coerção) no momento em que algum fato é imposto pela sociedade aos indivíduos, exterioridade (exterior) não dependendo do individuo para existir, e generalidade (geral) pois atinge um grande número de