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Educação do campo

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Por:   •  28/10/2014  •  Tese  •  670 Palavras (3 Páginas)  •  262 Visualizações

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Tomando por base nossas discussões, disserte sobre sua compreensão acerca dos seguintes conceitos: inclusão-exclusão e inclusão marginal em relação aos povos do campo.

Quando pensamos em uma educação do campo, ela precisa ser significada como uma política social num quadro complexo de ação governamental e não-governamental, ou seja, atrelada a políticas públicas de saúde, educação, agricultura, moradia, transporte, dentre outras, que formam uma totalidade complexa. Trata-se de projetos que não se encontram dissociadas num conjunto de práticas sociais que se colocam no movimento pelo resgate da cidadania dos excluídos.

Assim na questão da inclusão e exclusão na educação do campo, relacionando aos povos do campo, historicamente, a educação foi um dos direitos negados aos trabalhadores ao longo da história brasileira, com negação do direito à fala, à possibilidade de ascensão econômica e ao contato com os artefatos culturais trabalhados na escola.

A inclusão estaria mais relacionada a uma proposta de ordem social, cuja meta é incluir, desde o princípio do ensino regular, aquela parcela da população que tem sido excluída, pressupõe uma mudança radical na escola.O grande desafio para educação do homem rural na atualidade é de refutaras teses conservadoras do sistema educacional vigente no Brasil, os pós e contrasque são entraves burocráticos para autonomia de uma sociedade inclusiva para os brasileiros.

Assim refletir a respeito de uma escola emancipatória, não exclui nem hierarquiza sujeitos, porém busca incluí-los na medida em que todos são oprimidos na sociedade de classe e todos se libertam na luta pela superação das contradições das injustiças produzidas pela produção e distribuição desigual de bens materiais e simbólicos.

Para mudar essa visão, precisamos encontrar o caminho da inclusão, do respeito às diferenças individuais. A classificação de seres humanos comoincapazes por residirem no setor rural tem sido apenas mais uma forma de discriminação renegando a essas pessoas a possibilidades de superar suas

limitações.

Entende-se que o processo de exclusão é o impedimento sistemático de acesso aos níveis de participação social, a exclusão desqualifica uma nação, um grupo ou um indivíduo, em relação aos valores e normas sociais, definidas em tempos e espaços em transformação. Essa discussão inicial nos provoca a refletir sobre dois pontos que não podem ficar esquecidos neste diálogo. Quando falamos de inclusão/exclusão não podemos limitar essa discus-são aos movimentos constituídos em favor de pessoas com deficiência, pois os princípios e pressupostos da inclusão social e escolar abrangem todos os grupos que estavam/estão fora dos diferentes contextos sociais, e, em nosso caso, a escola.

Nesse contexto não podemos menosprezar as vivências construídas por esses sujeitos, nem mesmo trabalhar somente encima delas, mas ao contrário, criar uma rede de significados, onde vários conhecimentos estejam articulados visando a libertação do homem/mulher pela via de uma ação política mais crítica e comprometida com a mudança das escolas inclusivas, delas esperamos fluir planos que definam uma educação que prime pela cidadania global, plena, livre de preconceitos, isto é, escola que se dispõe a reconhecer as diferenças, a interdependência

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