Estratégia
Por: Clau Souza • 4/6/2016 • Trabalho acadêmico • 508 Palavras (3 Páginas) • 226 Visualizações
Todos nós temos problemas; a vida é feita de problemas, mas também de soluções.
Vivemos em um mundo repleto de dificuldades. Em casa, na rua, no trabalho, na escola; por onde passamos nos deparamos com muitas pedras e muitos tropeços. Há até quem diga que essas contrariedades são o carma da vida – destino de cada um. Não sei. Mas sei que os problemas nos acompanham por todos os lados, parece até que um de seus atributos é a onipresença. No lar, ele está. Está na falta de dinheiro, na enfermidade da mãe, na rebeldia do filho, na traição do conjuge...
Na rua suas facetas são diversas. É o trânsito que não flui, o carro que quebra, o ônibus que não chega; e para completar, aquela enchente inesperada... Mas, sigamos em frente, o trabalho nos espera...
Até aqui sobrevivemos, mas o dia só começou.
Chegando no emprego, na porta do prédio o porteiro já avisa:
- Olha, o patrão já subiu, e não “tá” com a cara boa!
Pois bem, tomemos o elevador e enfrentemos a cara do patrão!
Novamente o porteiro se manifesta:
- Vai ter que subir pela a escada, o elevador quebrou.
Tudo certo; o que são 15 andares para quem precisa tanto de exercícios?
O dia segue: segue com caras, caretas, cansaços, canseiras... a noite chega.
Na velha escola de um bairro pobre, e afastado do centro, você, categoria “O”, firme no propósito de complementação da “renda” (ainda não consegue viver só da docência) – esmera-se por uma boa aula. Planos, planilhas, métodos, ferramentas; objetivos -, projetos engavetados.
A ideia foi boa, o ato é político. A convicção está cravada no peito - não é romântica; porém é cheia de fé. Diante de um professor idealista não existem barreiras. Será?
Parado perante a classe, luta para ser ouvido. A mão que ergue, o dedo que aponta; o giz que rola para lá e para cá. Embalada por um tom mediano, a voz some, e o mestre caminha; a “aula” acaba; contudo, a noite não acabou.
A vida segue cheia de problemas. O dia chega quando a vida não mais seguir.
Essa pequena simulação nos leva a refletir sobre os percalços do nosso dia-a-dia; as intempéries são tantas que muitas vezes pensamos até em desistir, mas, desistir para onde? Os obstáculos só são superados quando superamos as nossas próprias limitações; quando enxergamos outras possibilidades, outras maneiras de agir, novos jeitos, giros novos, não necessariamente de 360 graus; mas, quem sabe... de 1, 2, 3, 5 graus... 10 graus, talvez...
Pare e perceba: certas situações não precisam de grandes movimentos, são apenas questão de detalhes. Uma palavra, um olhar diferente, um novo atalho, um ponto aqui, outro lá... O professor que valoriza isso, tem muito mais chances de resolver conflitos.
Ora, sabemos que o exercício da docência não é fácil; que no discurso é tudo mais simples, mas quem sabe já não seja a hora de mudar as estratégias?
Quem sabe não seja a hora de virar o cartaz e escrever um anúncio novo?
Será
...