FREUD E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA A EDUCAÇÃO

ETAPA 01: FREUD E AS SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A EDUCAÇÃO

A concepção freudiana do desenvolvimento infantil aborda o que faz com que uma criança aprenda através de questionamentos repetitivos buscando respostas. Freud pesquisa o aparecimento das ansiedades que a criança tem; e para ele as primeiras investigações são sexuais e servem como meio de posicionar a criança no mundo. Diz também que há um tempo de decisão na vida dos homens: é o momento da descoberta da diferença sexual anatômica. O descobrimento pertence na explicação de que alguma coisa falta. Ela gera certa aflição que é prendida a uma nova concepção da perda. A nova interpretação do episódio é que aflige. Freud a definiu como “angústia da castração”. Novas descobertas agoniam até os adultos, além de poder frustrá-los, o que faz com que tenham de transportar este peso por toda a vida – e talvez a forma de habituar-se a uma descoberta frustrante é sublimá-la, e a criança não é desigual nesta questão.

Além disso, defende que as desconfianças das crianças estão atreladas às relações paternas. Suas análises percorrem da aflição da castração ao complexo de Édipo. No que pertence à educação, pode-se assemelhar a transferência que ocorre no sonho com a que ocorre em relação ao analista e ao professor. Essa transferência acontece no inconsciente, e isto faz com que o aluno não possa saber dela, e menos ainda saber como ela se realiza singularmente. É uma circunstância muito complicada esta que abrange docente-discente. A partir disso, é proposta uma educação não repressora, e sem que o docente desista de si mesmo.

Freud questiona sobre todas suas opiniões sobre a Educação, infundidas pela Psicanálise. O educador deve promover a sublimação, mas sublimação não se promove por ser inconsciente. O educador deve explicar às crianças a importância da sexualidade, sem que elas não demonstrem interesse pelo assunto. A doutrina da Psicanálise diz que a palavra é ao mesmo tempo lugar de poder e submissão, de força e de fraqueza, de controle e de descontrole. Para Freud, o domínio, a direção e o controle, que estão no alicerce de qualquer sistema pedagógico, jamais poderão ser totalmente obtidos. Freud finaliza com uma conclusão decepcionante: a Psicanálise não convém de base para a Pedagogia; não pode convir como início formador de um sistema ou de uma metodologia educacional.