O Compassos da Alfabetização
Por: Glorinhadejesus • 14/9/2015 • Resenha • 1.416 Palavras (6 Páginas) • 208 Visualizações
Universidade Universitária de Goiás
Câmpus-Itaberaí
Disciplina:
Prof: Gean Carla
Acadêmicas: Valeria Rodrigues
ALVES, Maria Freire. Passos e (des) Compassos da Alfabetização. Ed. Da UFG: Goiânia, 1993.
Maria Freire Aves vem mostrando em seu livro " Passos e (des)compassos na alfabetização" algumas teorias e concepções dentro do contexto educacional voltada a aprendizagem e processo de alfabetização,onde o livro se divide em três capítulos: 1-Aprendizagem e processo de Alfabetização, 2-Concepções sobre Alfabetização na Pratica Docente,3-Alfabetização: Uma Pratica sem Teoria?. Ela inicia o livro dizendo que o aluno é considerado como um recipiente de informações sendo necessário,sendo assim estabelecer o comportamento de entrada e saída.No caso especifico da alfabetização,a ênfase recai na aquisição do comportamento verbal(quer oral e textual),cujas as características ser observável e mensurável, favorecem no como objeto de estudo.
Portanto os defensores dessa posição consideram como prioridade, no processo de alfabetização o domínio da mecânica da leitura e da escrita em que o processo mental parte de unidades menores, no caso das letras em direção a unidades maiores, para compor gradativamente sílabas, palavras, e frases.Sabemos que a função da tarefa da criança seria de internalizar padrões regulares de correspondência entre grafema e fonema.
Porem a autora deixa a parte do repertorio comportamental, no processo de alfabetização os seguintes passos:
- Olhar sucessivo para as letras e sílabas
- Emitir a resposta da hierarquia controlada por cada letra ou sílaba
- Ouvir a palavra estimulo produzida
- comparar esse estímulo com aqueles dos quais já se tem experiência
- Em caso de erro, repetir o processo, até que se produza a resposta esperada.
Teóricos do cognitivismo baseiam se na concepção de que existe uma estrutura interna. Piaget reuniu elementos teóricos sobre o estudo da inteligência humana, compreendeu que as estruturas mentais são herdadas, elas representam o produtos de uma construção respaldada na intenção do sujeito com o meio.Desse modo a relação entre sujeito e o objeto de conhecimento tem caráter interacionista e construtivista.No processo de interação as pessoas lidam com estímulos ambientais fazendo com que o processo de desenvolvimento consista em considerá-lo como um processo progressivo de adaptação, sendo esta estendida, no sentido piagetiano, como resultante dos processos de assimilação e acomodação, elementos reguladores complementares de um mesmo mecanismo ; a organização.
No processo de busca e de controle do meio , a criança não só modifica como se modifica."Por sua vez toda atividade do ser humano implica a consideração de duas variáveis: inteligência e afetividade" (MIZUKAMI,op. cit.) A autora nos fala que nesse enfoque, a natureza da linguagem e seu processo de aquisição apresentam características só explicáveis ante o pressuposto de que existe, no ser humano, uma faculdade inata para tal aquisição.A aquisição da linguagem está, pois, baseada nas descobertas que a criança faz de uma estrutura profunda e abstrata(princípios e regras armazenados no cérebro), a qual é usado no seu desempenho lingüístico.
Vimos no entanto que no pressuposto, ressalta se a competência lingüística do falante ouvinte ideal, esta de acordo com a comunidade homogenia de fala, e a comunidade que fala e heterogênea e linguagem é influenciada pelo contexto social. A autora nos mostra baseado nas teorias de William Labov e Chomsky que o processo de alfabetização, tais estudos contribuíram para mostrar a necessidade de se considerar a dimensão social da língua.Porem segundo Braggio (1986) toda criança é equipada com habilidade de que ela necessita para aprender a ler e escrever.O que ela precisa é descobrir as regras particulares que se aplicam as esta aprendizagem.
De tal modo os estudiosos estão preocupados co assunto tanto com a natureza do processo,"complexo e multifacetado", que defendem a superação de tal dicotomia,vendo o domínio efetivo da leitura e da escrita é preciso existir a compreensão de que a linguagem escrita tem um aspecto simbólico.Mas é preciso haver também aquisição dos mecanismos básicos desse código, do contrário, não se lê e não se escreve.
As funções da linguagem devem aparecer na sala de aula, tanto nas situações de oralidade quanto nas de expressão escrita.Funções essas, entendidas como uso de que as pessoas de uma comunidade organizada de fala fazem da linguagem, nas suas interações sociais, são apresentada por este autor na seguinte ordem:
- Instrumental
- Regulatória
- Interacional
- Pessoal
- Heurística
- Imaginativa
- Informacional
Para a autora dessa pesquisa os modos de falar, ler e escrever estão intimamente relacionados, ao processo de alfabetização só será fucional se ocorrer de forma contextualizada com as seguintes funções.
- Instrumental
- Confirmacional
- Suporte-memorial
- Financial
- Sociointeracional
- Recreacional
- Regulatória
- Expositória
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A utilização de tais usos e funções pela escola se torna ainda mais necessária ao levarmos em conta os valores culturais de uma sociedade inspirada em padrões cultivados, como o caso brasileiro.
No segundo capitulo a autora vem falando das Concepções sobre Alfabetização na pratica docente de forma que a alfabetização vem sendo tratada no inicio da escolarização formal,procurando-se adotar como método a observação da atuação do alfabetizador,pondo em pratica sua qualificação profissional para lidar com seu objeto de trabalho: a língua materna. No entanto através de entrevistas e observações em sala de aula foram levantadas dados coletados para melhor entender e compreender o processo de alfabetização e várias unidades de informação que foram agrupadas em seis categorias:
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