O DIÁRIO DE CAMPO
Por: Pricila Melo • 17/9/2018 • Relatório de pesquisa • 755 Palavras (4 Páginas) • 139 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
PRICILA DE FAVERI CANDIOTTO DE MELO, 1516345
ELIZETE CANTELI DE ALMEIDA, 1506161
DENIZE GONÇALVES CARARO FAVARO, 1514640
PORTFÓLIO
UTA FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO
MÓDULO A 2018 – FASE I
SOMBRIO
2018
TÍTULO DO DIÁRIO DE CAMPO
Este trabalho tem o objetivo de demonstrar como anda o atendimento aos alunos com necessidades especiais na escola visitada e até que ponto a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência está sendo cumprida e onde estão as maiores dificuldades encontradas pelos professores que vivem o dia a dia com estas crianças e adolescentes.
Estamos superando a lógica da exclusão, na qual pessoas com deficiência vivem em escolas separadas. A inclusão é boa não só para as pessoas com deficiência, mas para as outras pessoas também, já que elas vão encarar o mundo com maior diversidade. Todos ganham com a inclusão. (Senador Lindbergh Farias)
A escola observada tem um corpo docente que conta com 23 professores que lecionam para 312 alunos, destes 3 tem algum tipo de necessidade especial.
O aluno número 1 nasceu saudável, porém, aos dois anos de idade foi infectado por Poliovírus, que levou à doença de Heine-Medin, mais conhecida como poliomielite. Isto reduziu sua força muscular e hoje ele é cadeirante. Sua mãe contou que desde cedo ele descobriu como é difícil a acessibilidade na cidade em que mora, porque não há parques adaptados, faltam rampas, banheiros públicos e as calçadas têm buracos e nem todas as ruas são pavimentadas. ‘ Mas aqui na escola é mais fácil’ diz o menino.
A aluna número 2 é portadora da Síndrome de Down, hoje tem dez anos e está no quarto ano do ensino fundamental. É uma menina muito doce e alegre que gosta de brincar no pátio com seus colegas.
O aluno número 3 foi diagnosticado com TDAH (Transtorno de Déficit de atenção com hiperatividade) há alguns poucos meses atrás. Sua mãe conta que ele sempre foi uma criança agitada e que não demonstrava interesse nas atividades propostas pelas ‘tias’ da creche. ‘Elas me alertaram que meu filho era diferente das demais crianças, mas eu não queria ver. Quando ele veio para a escola foi que estas diferenças ficaram muito mais evidentes. O tempo foi passando e meu filho tinha muita dificuldade no aprendizado e não parava dentro da sala de aula’, nos disse a mãe que tendo sido novamente alertada, procurou ajuda médica.
Quanto à estrutura física da unidade escolar, ela é relativamente acessível, possui rampas, corrimãos, banheiros adaptados e as portas das salas são grandes o suficiente para passar com cadeiras de rodas ou outros equipamentos. Somente o parque de areia apresenta dificuldades para o aluno número 1. ‘Não consigo nem passar do portão’, diz o menino que observa os colegas brincando enquanto faz outras atividades.
Os alunos em questão têm o apoio de professores auxiliares que em sua maioria possuem cursos de especialização ou estão cursando. ‘Estamos buscando sempre nos aperfeiçoar para atender nossos alunos da melhor forma possível, porém, ainda temos dificuldade de encontrar cursos específicos para as necessidades deles’ nos diz a diretora da instituição de ensino, preocupada em atender as Leis ela ainda nos diz que ‘tentamos ao máximo cumprir todas as leis, mas às vezes não encontramos apoio em outras instituições e nem mesmo em nossa secretaria de educação municipal’. Observamos que os projetos pedagógicos atendem o que diz a Lei, são adaptados de acordo com as necessidades educacionais dos alunos, embora haja a falta de materiais de apoio específicos. Os professores são esforçados, aperfeiçoam seus projetos e técnicas para que o aprendizado não seja voltado apenas aos alunos com deficiência, mas que seja proveitoso à todos os demais alunos.
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