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O Diário de Leitura

Por:   •  28/11/2021  •  Trabalho acadêmico  •  2.115 Palavras (9 Páginas)  •  258 Visualizações

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UNIVERSIDADEFEDERAL DO ACRE

CAMPUS FLORESTA

CENTRO DE EDUCAÇÃO E LETRAS – CEL

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

LÍNGUA PORTUGUESA  

DIÁRIO DE LEITURA

CRUZEIRO DO SUL

2021

GLEICA DIAS DA SILVA

             

DIÁRIO DE LEITURA

Diário de leitura apresentado à disciplina Língua Portuguesa do curso de Pedagogia da Universidade Federal do Acre – Campus Floresta.

Coordenadora: Profa. Dra. Cleide V. Hanisch

CRUZEIRO DO SUL

2021

DIÁRIO DE LEITURA: FALA E ESCRITA

No dia 09/06/2021 iniciei a leitura do texto “Fala e escrita” que aparentemente faz parte do livro “Ler e escrever” das autoras Ingredore Vilaça Koch e Vanda Maria Elias. Pelo título exposto confesso que deu uma preguiça de ler (risos), porém, gostei e pretendo ler com muita atenção para que eu possa adquirir um certo tipo de conhecimento já que pela “cara” da para perceber que é um texto que irá apresentar contextos a respeito do modo de falar e escrever e até mesmo a diferença entre ambas, talvez  irá falar como se deve usar no cotidiano ou até mesmo que sirva para as áreas de trabalho ou concursos...não sei...vamos ler para saber, não é?

Passando e observando as páginas desse livro, percebi que apesar do texto aparentar ter uma variedade de conhecimentos complexos, digo complexos porque os recursos dessas modalidades não são tão fáceis de compreender de inicio, vi que ele apresenta uma mistura de linguagem verbal e não-verbal o que achei ótimo, pois acho que uma apresentação de imagens deixa o conteúdo mais didático e exemplificado, como com experiências e textos de outros livros. O texto se subdivide em nove subtemas: fala e escrita: duas modalidades em um continuum, características da linguagem falada e da linguagem escrita, marcas de oralidade na escrita, questão de referência, repetições, uso de organizadores textuais continuadores típicos da fala: e, aí, daí, então, (d)aí então, etc., justaposição de enunciados, sem qualquer marca de conexão explícita, discurso direto, segmentação gráfica. Apesar de parecer ser muita coisa, eles são bem curtinhos. Acho que vai ser fácil parar ler e compreender.

Comecei lendo o subtema fala e escrita: duas modalidades em um continuum, mas o que realmente significa “continuum”? Tive que ir no google pesquisar, e adivinhem.... continuum significa um “conjunto de coisas que formam um todo contínuo e coerente, e cujas diferenças que apresentam entre si residem no facto de terem uma mesma qualidade em distintos graus”, achei muito interessante, e realmente, né? Faz sentido a respeito da fala e escrita, já que ambas apresentam diferenças que se envolvem pela circunstância de terem uma mesma qualidade em diferentes graus. Mas voltando a leitura, as autoras apresentaram neste subtema a diferença entre “FALA E ESCRITA” o que me fez lembrar das aulas que tivemos com a professora Cleide, onde ela nos mostrou que falar é diferente de escrever...basicamente falar usa da linguagem não-formal enquanto escrever já se usa a linguagem formal, ou seja, pra falar não precisa necessariamente ser tudo certinho e escrever já precisa de um uso mais adequado de normas. Mas voltando ao que estava escrito neste subtema “o texto é um evento sociocomunicativo” (pg-1), ou seja, é um texto que tem função comunicativa e que está inserido no contexto social, o que eu concordo já que o texto é algo que podemos ver em qualquer lugar, principalmente em uma biblioteca, escola e etc. Um ponto central que as autoras colocam aqui é que “todo texto é resultado de uma coprodução entre interlocutores”, portanto, o que distingue o texto do falado é a forma como essa coprodução se realiza, é o modo o qual se escolhe. No TEXTO ESCRITO a coprodução se resume à consideração daquele para quem se escreve, onde não há um contato direto entre escritor e leitor, quando entendi isso me lembrei da redação que fiz no ENEM onde eu me encontrava numa situação onde eu estava escrevendo para alguém ler e me avaliar, pontando eu tinha que ter muito cuidado com o que eu iria escrever naquele momento, e acho que deu certo porque eu tirei 920 de pontuação. Dessa forma, no texto escrito vai ter alguém que irá produzir e outra pessoa no qual chamamos de LEITOR irá ser o receptor, o que vai receber e ler. Lembrando que esse texto tem que ser escrito de uma forma cautelosa e planejada. Acho que quem entende isso e pratica o resultado sempre será incrível. No TEXTO FALADO já é diferente, porque ele acontece no momento da interação, é quando os interlocutores estão presentes onde pode haver a interferências de outros. É tipo quando estão resumindo algo que aconteceu ou alguma historia que leram e querem contar, acho que é igual quando a minha avó contava as vivências do passado dela. Então, o texto falado por si só já diz o que é: um texto que é FALADO! Simples assim.

Apesar de serem diferentes dentro do continuum, a fala e escrita sempre andam lado a lado. Por exemplo, se eu fosse falar com uma autoridade máxima eu já teria que usar uma fala mais formal para o contexto, que é uma característica do texto escrito né... mas se caso eu fosse escrever um bilhetinho ou um texto de humor eu já poderia usar ali uma escrita mais coloquial, que também é uma característica de um texto falado. Interessante e um pouco confuso, não é? Mas é isso, lendo o que as autoras escreveram a respeito desse subtema e analisando consegui entender tudo isso que foi escrito até aqui.

Continuei lendo e cheguei no segundo subtema “características da linguagem falada e da linguagem escrita” o que no meu ver se conectava com o terceiro subtema  “marcas da oralidade” já que aparentemente também é um exemplo de características, não é mesmo? As autoras deixam bem explícitas as características da fala e escrita onde elas retomaram o contexto anterior e logo depois falaram a respeito de como elas são colocadas na realidade. Por exemplo, elas falam que a fala já levou uma visão  preconceituosa, e acho que de certa forma ainda leva, se caso não seguissem os ideais da escrita, onde seria taxada de uma modalidade rústica, desorganizada, desplanejada e até comparada com a linguagem das crianças quando estão em fase de aprendizado. Contudo, a fala apresenta características  próprias, nas quais todas se ligam e nos passam a informação de que a fala ela surge de uma forma que não é planejada e vai se construindo no decorrer do momento de intereração, contando também com a participação dos interlocutores presentes. Na fala muitas vezes há a pressão do uso de sintaxe, mas o que é isso mesmo? E lá foi eu pesquisar novamente... E deu que sintaxe é: uma parte essencial da gramática que faz o estudo das palavras dentro das frases e também das orações, e como essas palavras se relacionam entre si. Existe essa pressão porque a presença não só de pausas, hesitações e repetições como também inserções e parafraseamentos são vistas de uma forma preconceituosa, o que não deveria acontecer, já que têm suas devidas  relevâncias como apresentar esclarecimentos, exemplificações e etc. Estar aqui falando sobre essas coisa me faz perceber o quando eu nunca tinha me aprofundado nisso durante esse tempo todo que já estou inserida em escolas e agora na faculdade. E concordo com o que é dito no livro, “o texto falado não é absolutamente caótico”, pois possui sua própria extruturação.

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