O PLURALISMO CULTURAL NOS PROCESSOS DE ESCOLARIZAÇÃO
Por: Renata Gomes de Oliveira • 31/5/2020 • Dissertação • 543 Palavras (3 Páginas) • 171 Visualizações
O pluralismo cultural nos processos de escolarização.
Como tratar do processo de escolarização de uma sociedade que se diz democrática?
Sendo que o que se entende é o processo educacional deve estar a serviço da democracia amplamente, propiciando uma escolarização que atenda as demandas de inclusão e qualidade. Porém a realidade brasileira nos mostra que não é assim que ocorre, uma estratificação social e uma injusta distribuição de renda não tem como garantir nem sustentar os direitos básicos que garantam a cidadania.
Vivemos em um país com uma sociedade miscigenada e desigual, então quando falamos sobre a questão pluricultural, não é uma opção trata-se da sua própria natureza, já que precisamos entender que o pluralismo cultural é o que nos permite essa integração, sobre o princípio de respeito ao ser humano e de tolerância ao outro.
A história da escolarização dos povos nos traz uma cultura de aprendizagem ditada sempre pela classe dominante, contudo a função básica da aprendizagem e interiorizar a cultura seja ela dominante ou não pois a criança nasce para aprender.
Cada sociedade gera sua cultura de aprendizagem, porém há uma crítica apresentada ao novo etnocentrismo é a de que este ira gerar uma espécie de confinamento do aluno na sua própria cultura.
Já a reestruturação e o aumento dos sistemas de ensino, de forma à garantir o acesso à escola para todos, este gera dificuldades para manter o profissional do magistério, onde nos deparamos com urgência na evolução do aprender de formas culturais para que a demanda possa ser atingida. Já que o mesmo se mostra frágil diante das exigências da educação comum e da crescente população diferenciada.
A partir dessas reflexões críticas sobre instituições e ações curriculares, é preciso construir um currículo básico que responda a desorientação histórica, nos levando a uma reorientação, adequação e melhoria. Sendo que, o pensamento multiculturalista nos possibilita a fundamentação adequada as proposições políticas nesse sentido.
Como já mencionado, além de todas essas questões na mudança de implantação do sistema de aprendizagem, temos que olhar para a questão da formação dos professores e de como introduzir esse material sobre o pluralismo cultural em sua formação, para que este tenha condições de atender essa demanda, são questões importantes que já não pode mais ser deixada de lado. Surge a urgência de construção teórica onde o professor resgate da cultura que o aluno é portador e assim não se limitando apenas a prescrever o que deve ser ensinado. Não havendo essa mudança no currículo não há como haver a promoção da equidade social.
Ainda sobre a formação dos professores na sua base de formação, a história da África, a cultura do negro no Brasil, e a própria história do negro de um modo geral, gera problemas cruciais para novas leis que prescrevem esse conhecimento para as escolas.
A solução se conflita no cotidiano do processo de escolarização, considerando as seguintes categorias: o saber, o político social, o cultural, o epistemológico e o pedagógico.
A legítima apropriação para a construção da nuclearidade cultural, a ruptura com o dualismo, currículo comum/ currículo compulsório e cultura do indivíduo, cultura da humanidade.
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