O sistema de educação para surdos

INTRODUÇÃO

A libra é a língua da comunidade surda brasileira. Tem suas regras gramaticais próprias, possibilitando assim, o desenvolvimento lingüístico da pessoa surda, favorecendo o seu acesso aos conhecimentos existentes na sociedade.

Os sinais são formados a partir de parâmetros, como a combinação do movimento das mãos com um determinado formato num determinado lugar, podendo este lugar, serem uma parte do corpo ou um espaço em frente ao corpo.

Pesquisas sobre Libras vêm sendo desenvolvidas, mostrando que, esta língua é comparável em complexidade e expressividade a quaisquer línguas orais. Esta língua não é uma forma do português; ao contrário, tem suas próprias estruturas gramaticais, que deve ser aprendida do mesmo modo que outras línguas. A Libra difere das línguas orais por utilizar outro canal comunicativo, isto é, a visão em vez da audição. A Libra é capaz de expressar ideias sutis, complexas e abstratas. Os seus usuários podem discutir filosofia, literatura ou política, além de esportes, trabalho, moda, etc. A LIBRAS pode expressar poesia e humor. Como outras línguas, a LIBRAS aumenta o vocabulário com novos sinais introduzidos pela comunidade surda em resposta à mudança cultural e tecnológica.

LIBRAS

O desafio de compreender e contextualizar surdez e linguagem em seus múltiplos aspectos é de suma importância para o futuro pedagogo, que por meio destes estudos aprendemos as dificuldades enfrentadas pelo não ouvinte, em um mundo de ouvintes, e observamos o que implica no meio educacional, e quais os recursos didáticos utilizados para inserir este indivíduo (surdo).

Ao observamos as leituras percebemos que as pessoas surdas e principalmente as que não falavam eram excluídas da sociedade e algumas eram internadas em lugares específicos longe de aquisição de aprendizagem.

Atualmente os surdos têm o direito de se organizar, trabalhar, estudar e ter seu papel na sociedade no qual ele esta inserido, mostrando suas habilidades, integração e adaptação no mundo dos ouvintes.

Cada individuo sendo ele ouvinte ou não ouvinte busca sua própria identidade, com amigos, familiares etc.

O surdo em busca desta identidade corre atrás de vários outros processos para adquirir sua identidade, ele constrói sua identidade pessoal e sua identidade surda, onde esta identidade surda esta relacionada ao uso da língua. Usar a língua de sinais define sua identidade.

Esta língua de sinais dará estrutura fundamental para se comunicar por meio visual-gestual, expressão corporal, memória visual, facial e agilidade manual.

A aprendizagem de Libras, com a criação a do Instituto Nacional da Educação dos Surdos (INES) em 1857houve uma grande evolução no sistema educacional dos surdos, pois estes alunos viviam em internatos, mas, em suas férias propagavam LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) em todas as regiões do país.

Libras (língua brasileira de sinais) é a língua materna dos brasileiros surdos. A língua de sinais pode ser definida como uma língua natural utilizada pela maioria dos surdos no mundo.

Assim como há características diferenciadas do portugueses diferentes regiões brasileira , libras também possuiu diferentes expressões de uma região para outra. Língua de sinais possui estrutura gramatical própria, utilizada para facilitar a comunicação, há quem acredita que esta linguagem é limitada e expressa apenas no aspecto de linguagem concreta e não seja capaz de transmitir idéias abstratas.

Mas há pensamentos contrários a estas idéias que dizem que sim, libras é um canal de comunicativo e capaz de expressar idéias sutis, complexas e abstratas. Através da língua de sinais os usuários podem também desenvolver sua cidadania, na política, literatura, esportes, trabalhos, poesia, humor etc.

Há também sempre o aumento de vocabulário com novos sinais criados pela comunidade surda para atender a nova fase de tecnologia em constante transformação.

O nos ouvintes, e traz a introduzir esta aceitação ou não de libras por alguns ouvintes desenvolvimento lingüístico na comunidade surda, reflete uma influencia.

Refletir sobre a trajetória de luta dos surdos para obter sua autonomia na sociedade, é fundamental para a direção de didática que venha favorecer esta comunidade surda, hoje há o avanço na educação em relação a inclusão destes alunos no ensino regular.

Na educação para surdos a metodologia para o ensino são Oralismo, comunicação total e bilingüismo. Mas a educação de pessoas surdas envolve uma complexidade em vários aspectos, tanto emocional, orgânico, psicossociais e cultural.

Algumas das características deste processo de metodologia são:

Oralismo: seu objetivo é de integrar os surdos nas comunidades ouvintes, por meio da fala condicionando em desenvolver na linguagem oral. Este sistema tem como principal objetivo habilitar o surdo a falar, integrando assim ao mundo ouvinte.

Comunicação total: tem o objetivo de usar ao mesmo tempo tanto a fala quando libras, oral e visual.

Bilingüismo: esta prioriza nesta ordem, sinais, leitura, escrita e fala esta sendo opcional ao individuo, esta proposta propõem deixar mais acessível aos surdos as duas línguas.

O desafio na pratica docente permite observar a problematização e como desvelar recursos humanos e didáticos que possibilita uma melhor aquisição de conhecimento para os não ouvintes no ensino regular.

Ainda segundo Mantoan:

“Todos os alunos, sejam suas capacidades reais ou circunstanciais, físicas ou intelectuais, sociais, tem a mesma necessidades de serem aceitos, compreendidos e respeitados em seus diferentes estilos e maneiras de aprender e quanto ao tempo, interesse e possibilidades de ampliar e aprofundar conhecimentos, em qualquer nível escolar”.

Como formadores de cidadão criticam temos que estar ciente das nossas responsabilidades de como esta futura sociedade e quais serão as oportunidades desses indivíduos.

Cabe a adequação, a organização, recursos e apoio adequado para que a cultura surda e seus aspectos não sejam excluídos da nossa realidade na pratica docente.

Ao Longo da historia da humanidade encontramos registros de que durante muitos anos as pessoas que nasciam com algum tipo de deficiência eram afastadas do convívio social. Na historia da educação do surdo desde seu primórdio havia pouca compreensão da psicologia acerca dos problemas