ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE E MUNDO ESCOLAR
Por: Carla Rodrigues Menezes • 17/3/2016 • Trabalho acadêmico • 922 Palavras (4 Páginas) • 299 Visualizações
FACULDADES INTEGRADAS PAULISTA – FIP/ UNIESP
CARLA RODRIGUES DE MENEZES
ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE E MUNDO ESCOLAR
São Paulo
2015
FACULDADES INTEGRADAS PAULISTA – FIP/ UNIESP
CARLA RODRIGUES DE MENEZES
ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE E MUNDO ESCOLAR
Trabalho elaborado para avaliação parcial da Disciplina Relações Éticas e Sociais na Escola, do curso de Pedagogia 8° semestre.
Ministrado pela: Prof. Ma. Tatiana Pita
São Paulo
2015
ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE E MUNDO ESCOLAR
Este trabalho tem como objetivo buscar uma reflexão sobre a Organização da sociedade e, compreender como o mundo escolar pode contribuir no desenvolvimento das relações sociais do individuo e do grupo. Com base nos estudos realizados em sala de aula; na leitura do livro “Ensaio Sobre a Cegueira” (SARAMAGO,); por meio da reflexão sobre o filme “Quash: No Limite” (HAGGIS, 2004) e da análise do artigo "O que é Organização Social?" (RIBEIRO, 2014), pose-se entender que: a ética torna-se uma ferramenta fundamental para as relações do indivíduo com o mundo ao seu redor. Pois, a falta de ética pode ser o principio norteador da formação de uma sociedade corrupta, injusta, desigual etc. Sabendo que, para manter as relações sociais de forma saudável, os integrantes dessa sociedade buscam uma estrutura social, na qual o grupo pode se organizar e distinguir o papel que cada indivíduo pode ocupar.
O artigo (RIBEIRO, 2014), nos proporciona uma melhor compreensão sobre a organização da sociedade. Segundo ele, uma sociedade se da a partir de uma ordem social. Tornando um grupo de indivíduos, numa sociedade estruturada. Sendo que, o comportamento dos indivíduos desse grupo, segue uma mediação, ou seja, regras impostas por essa organização. Entretanto os indivíduos tem o poder de decidir e escolher, mas devem seguir um código ético, respeitando a estrutura social do grupo, a fim de não provocar conflitos.
No que diz respeito às posições que os indivíduos ocupam pode-se entender que, a divisão de classes sociais dentro de uma mesma sociedade torna-se evidente quando, consideramos alguns aspectos como: poder aquisitivo e a camada social na qual o individuo esta inseridos. Esses aspectos podem definir a posição e o papel que os integrantes irão exercer em sua sociedade.
A análise do filme “Crash: No limite” (HAGGIS, 2014), pode-se compreender a complexidade do ser. E como as ações de cada integrante de uma sociedade podem determinar uma situações problemas como: o racismo, à xenofobia, ao etnicismo entre outros. O filme relata esses acontecimentos em varias classes sociais e com diferentes etnias. Pressupondo que, esse tipo de problema pode estar presente em qualquer esfera de uma sociedade. E que, os preconceitos existentes nos tempos atuais são frutos do próprio silêncio desses cidadãos. Os quais supostamente aceitam essas oposições, tornando-se prisioneiros de valores impostos por uma maioria.
Entendendo que a estrutura social esta presente em toda história de um grupo, o aspecto da organização da sociedade se encontra no princípio de mudança. Momento no qual o individuo consegue olhar, avaliar suas necessidades e fazer suas próprias escolhas.
A leitura do livro “Ensaio Sobre a Cegueira” (SARAMAGO, 2012), nos leva a reflexão sobre a possibilidade de indivíduos de uma mesma sociedade viver de maneira saudável diante do caos e do descaso. Na obra, a população se vê diante de um cenário desesperador, abandonada pelas autoridades devido a uma epidemia chamada “cegueira branca”. Ao perceberem que se tornava impossível sobreviver sozinhos, essa população resolve formar grupos de pessoas. Na obra, o autor relata o sofrimento de um determinado grupo, no qual todos estavam cansados das condições humilhante em que viviam. Esses se organizaram para lutar pela sobrevivência de todos integrantes do grupo, contra indivíduos autoritários consagrados lideres por concentrarem um poder sobre os demais, e que, só se importavam com suas próprias necessidades, desprezando o sofrimento alheio.
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