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Objetivo da educação bilíngüe

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Por:   •  29/9/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.565 Palavras (11 Páginas)  •  405 Visualizações

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3. Educação Bilingüe_ essa proposta de educação contrapõe-se ao modelo oralista porque considera o canal visogestual de fundamental importância para a aquisição de linguagem da pessoa surda. E contrapõe-se à comunicação total porque defende um espaço efetivo para a língua de sinais no trabalho educacional; por isso advoga que cada uma das línguas apresentadas ao surdo mantenha suas características próprias e que não se "`misture" uma com a outra. Nesse modelo, o que se propõe é que sejam ensinadas duas línguas, a língua de sinais e, secundariamente, a língua do grupo ouvinte majoritário, no caso do Brasil a língua portuguesa.

O objetivo da educação bilingue é que a criança surda possa ter um desenvolvimento cognitivo-lingüístico equivalente ao verificado nacriança ouvinte, e que possa desenvolver uma relação harmoniosa também com ouvintes, tendo acesso às duas línguas: a língua de sinais e a língua majoritária.

Pequeno Histórico dos últimos 23 anos no Brasil:

1977 - Criado no Rio de Janeiro a Federação Nacional de Educação e Integração dos Deficientes Auditivos, FENEIDA, com diretoria de ouvintes.

Final da década de 70 - Indroduzida a Comunicação Total no Brasil sob a influência do Congresso Internacional de Gallaudet.

1981 - Início das pesquisas sistematizadas

sobre a Língua de Sinais no Brasil.

1982 - Elaboração em equipe de um projeto subsidiado pela ANPOCS e pelo CNPQ intitulado "Levantamento linguístico da Língua de Sinais dos Centros Urbanos Brasileiros (LSCB) e sua aplicação na educação". A partir desta data, diversos estudos lingüísticos sobre LIBRAS são efetuados sobre a orientção da lingüista L. Brito, principalmente na UFRJ. A problemática da surdez passa a ser alvo de estudos para diversas Dissertações de Mestrado.

1983 - Criação no Brasil da Comissão de Luta pelos Direitos dos Surdos.

1986 - O Centro SUVAG (PE) faz sua opção metodológica pelo Bilingüismo, tornando-se o primeiro lugar no brasil em que efetivamente esta orientação passou a ser praticada.

1987 - Criação da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (FENEIS), EM 16/05/87, sob a direção de surdos.

1991 - A LIBRAS é reconhecida oficialmente pelo Governo do Estado de Minas Gerais (lei nº 10.397 de 10/1/91).

1994 - Começa a ser exibido na TV Educativa o programa VEJO VOZES (out/94 a fev/95), usando a Língua de Sinais Brasileira.

1995 - Criado por surdos no Rio de Janeiro o Comitê Pró-Oficialização da Língua de Sinais.

1996- São iniciadas, no INES, em convênio com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), pesquisas que envolvem a implantação da abordagem educacional com Bilingüismo em turmas da pré-escola, sob a coordenação da lingüista E. Fernandes.

1998 - TELERJ - do Rio de janeiro, em parceria com a FENEIS, inaugurou a Central de atendimento ao surdo - através do número 1402, o surdo em seu TS, pode se comunicar com o ouvinte em telefone convencional.

1999- Em março, começam a ser instaladas em todo Brasil telessalas com o telecurso 2000 legendado.

2000 - Closed Caption, ou legenda oculta, ela transcreve o que é dito. Após três anos de funcionamento no Jornal Nacional ela é disponibilizada aos surdos também nos programas Fantástico, Bom Dia Brasil, Jornal Hoje, Jornal da Globo e programa do JÔ. É o fim da TV "muda".

Após a regulamentação da Libras foram implantados diferentes atendimentos especializados para os alunos surdos entre eles:

Intérprete de Libras/língua portuguesa

• Profissional com competência lingüística em Libras/língua portuguesa, que atua no contexto do ensino regular no qual há alunos surdos matriculados.

• O intérprete não substitui a figura do professor em relação à função central na mediação do processo de aprendizagem. Sua atuação será a de mediador na comunicação entre surdos e ouvintes, nas diferentes situações de aprendizagem e interação social.

Instrutor surdo de Libras

• Profissional surdo que atua em serviços especializados, desenvolvendo atividades relacionadas ao ensino e a difusão da Língua Brasileira de Sinais – Libras e de aspectos socioculturais da surdez na comunidade escolar.

Centro de Atendimento Especializado

• Serviço de apoio educacional, em horário oposto ao das aulas, destinado a alunos surdos matriculados na Educação Básica.

• Dispõe de professor especialista na área da surdez, cuja função é realizar um trabalho integrado com o ensino regular para atendimento às necessidades educacionais especiais dos alunos surdos.

• Tem como objetivo complementar o atendimento educacional comum, por meio do desenvolvimento de uma proposta de educação bilíngüe - Libras/língua portuguesa - para surdos.

Instituições especializadas

• Serviço especializado que oferece atendimento

educacional e/ou de

natureza terapêutica (Psicologia e Fonoaudiologia entre outros), para alunos surdos matriculados na Educação Básica.

• Dispõe de equipe técnico-pedagógica especializada para atendimento às necessidades educacionais especiais dos alunos surdos.

Escola Especial para surdos (Educação Básica)

• Serviço especializado com proposta pedagógica de educação bilíngüe que oferece escolarização formal, na Educação Infantil, Ensino Fundamental e/ou Ensino Médio.

• Pode oferecer atendimentos complementares de natureza terapêutica (Psicologia e Fonoaudiologia entre outros).

CONTEUDO VIII – LEI SOBRE A INCLUSÃO SOCIAL E EDUCACIONAL

Presidência da República

Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 7.853, DE 24 DE OUTUBRO DE 1989.

Regulamento

Dispõe

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