Os Objetivos do Desenvolvimento do Milenio
Por: tututu tititi • 10/8/2016 • Trabalho acadêmico • 1.014 Palavras (5 Páginas) • 365 Visualizações
1. Introdução
Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio são um conjunto de medidas instituído pela Organização das Nações Unidas, com base em conferências ocorridas durante a década de noventa do século vinte. Seu escopo principal é a erradicação da pobreza mundial, sendo o ano de 2015 o prazo para cumprimento pleno das metas.
São elas:
Erradicar a extrema pobreza e a fome.
Atingir o ensino básico universal.
Promover a igualdade de gênero e a autonomia das mulheres.
Reduzir a mortalidade infantil.
Melhorar a saúde materna.
Combater o HIV/AIDS, a malária e outras doenças.
Garantir a sustentabilidade ambiental.
Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento.
A fim de se analisar fidedignamente a consecução dos planos definidos, foram, ainda, introduzidos indicadores que observam as especificidades de cada país e região do mundo, como taxa de alfabetização, renda per capita, índice de desenvolvimento humano, população e taxa de mortalidade. Para além disso, os Estados signatários também dispuseram de autonomia para estabelecer suas próprias metas.
2. Perspectiva brasileira
2.1 Fome e pobreza extrema
No Brasil, as metas, tanto nacionais quanto internacionais, obtiveram grande êxito, sobretudo no que tange ao combate à extrema pobreza e fome. O país foi um dos que mais progrediu nesse objetivo, haja vista a criação de programas assistenciais alimentares a partir de meados dos anos noventa e dois mil, como o Programa Comunidade Solidária e, posteriormente, o Fome Zero.
2.2 Educação universal
No âmbito do ensino básico universal, houve avanços significativos na política de ampliação do ciclo educativo obrigatório. Pôde-se verificar, por exemplo, o aumento da jornada escolar com as escolas de tempo integral. Assim, a criança ou jovem que antes se atinha apenas ao conhecimento teórico passa então a desenvolver habilidades e saberes cidadãos.
Contudo, também ocorreram percalços à expansão do ensino brasileiro, como o desinteresse de alguns estudantes pela grade curricular do ensino médio e a consequente queda no número de matrículas nesse ciclo escolar. Acrescenta-se ainda a inaptidão de alguns profissionais e a má gestão de recursos dos quais a instituição educativa dispõe. Todos esses elementos tendem a aumentar a evasão de discentes e a insegurança dentro do ambiente didático.
2.3 Igualdade entre sexos e autonomia das mulheres
O terceiro objetivo se destina a promoção da mulher em todas as esferas sociais. É patente que as mulheres hoje em dia já possuem suporte jurídico para fazer valer seus direitos, que outrora lhes foram negados. A exemplo disso, a lei nº 11.340, sancionada em 2006, popularmente conhecida como Lei Maria da Penha, criminaliza a violência doméstica e cria outros mecanismos de defesa aos direitos da mulher, como a criação de Delegacias de Atendimento à Mulher.
Não obstante a legislação tenha avançado fortemente ao longo da última década, a inclusão efetiva da mulher na sociedade ainda é exígua. Por vezes, no processo de dénuncia de crimes, a mulher não possui o atendimento necessário, tornando a sua experiência com o Estado traumatizante e fazendo com que ela se silencie diante de novas agressões.
2.4 Redução da mortalidade infantil
O Brasil, segundo o Relatório Nacional de Acompanhmento dos ODM 2013, já atingiu o propósito de diminuição da mortalidade na infância. Conforme o referido relatório, a taxa de mortalidade entre crianças menores de 5 anos, que expressa a frequência de óbitos nessa faixa etária para cada mil nascidos vivos, passou de 53,7 em 1990 para 17,7 óbitos por mil nascidos vivos em 2011. Dessa maneira, nota-se que o país logrou bons resultados nessa área.
2.5 Melhoria da saúde materna
Na direção da autonomia e igualdade das mulheres e da redução da mortalidade infantil, a melhoria da saúde materna visa ampliar a proteção à gravidez. Equivale dizer, portanto, adaptação e melhoria do atendimento na rede de saúde, como novas regras no Sistema Único de Saúde, desde o pré-natal até a pós-parto, com o objetivo de humanizá-lo. Ademais, conforme o mesmo Relatório Nacional de Acompanhamento acima citado, de 1990 a 2011, a taxa de mortalidade materna brasileira caiu em 55%, passando de 141 para 64 óbitos a cada 100 mil nascidos vivos. Existe, dessa forma, uma notável melhora no acolhimento materno.
2.6 Combate ao HIV/AIDS,
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