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REVISITANDO A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

Por:   •  8/12/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.380 Palavras (6 Páginas)  •  150 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS-LIBRAS

DISCIPLINA: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

PROFESORA/TUTORA:  MARILIA FERRANTI MARQUES SCORZONI

TITULO DA ATIVIDADE ESTRUTURADA: REVISITANDO A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E PROJETANDO PERSPECTIVAS FUTURAS.

ALUNA: ANA PAULA MENDES SILVA CORRÊA

A atividade proposta  procura incentivar uma reflexão sobre a educação e o caminho percorrido ao longo do tempo, com esse novo processo educacional, vemos como toda essa trajetória tem trazido à educação uma grande mudança, e acreditamos que através desse novo método se faz uma grande diferença, pois procuramos fugir totalmente daquele sistema educacional tradicional, onde o aluno aprende apenas a decorar, mas visando interagir o professor ou educador interage como aluno fazendo do ambiente agradável.  

Se compararmos o sistema educação de antigamente vemos em todo processo aquele sistema totalmente tradicional , onde processo fazia com que os alunos apenas decorassem ,estudava a penas para tirar notas, ou porque o conteúdo ia cair no vestibular ou nas provas. Na minha época em que estudei no ensino fundamental e médio tínhamos aulas na qual o professor dava o conteúdo, não tinha aquele interesse de envolver o aluno, a aprender sim fazia com que decorasse     porque a cair nas provas. E vemos como todo esse processo mudou bastante, que hoje em dia temos bastantes educadores totalmente diferentes, que levam o processo educacional para fora das escolas. Embora hoje existam muito educadores tradicionais, mas acredito que no processo de educação e que as mudanças no decorrer do tempo possam trazer uma educação de qualidade.

Entre todo esse processo na qual eu passei do ensino fundamental e médio, até hoje eu estar cursando na faculdade vejo como o processo educacional mudou muito no decorre do tempo e como essa mudança tem ajudado bastante fazendo com que nós aprendamos de uma forma bem diferente e participativa.  

Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova  

Na era republicana, o Brasil mantinha suas bases administrativas voltadas para teoria geral da administração foi nesse período que as reformas aconteceram com mais força nos estados e também na educação.  Junto deste movimento o reformista da educação,Anísio Teixeira, Lourenço filho Fernando de Azevedo, entre outros.

Em 1931 acontecia um movimento católico que externava seus conflitos com a escola novistas pelo ensino religioso, retratava esse período com equilíbrio entre a pedagogia tradicional e a pedagogia nova datados de 1931 a 1947. Mas esse contexto tornou-se base politica e de modernidade que alicercearia a educação e a sociedade brasileira até a atualidade.  E curioso vislumbrar como, já naqueles momentos e pensava na organização de um sistema educacional adequado á estrutura moderna que se constituía naquela época no país para a escolanovistas era preciso mudar naquele tempo, ou os fracassos se propagariam posteriormente. Medidas imediatistas e em curto prazo não fariam mais sentido, era necessário pensar adiante. A investigação científica, método muito discutido no Manifesto, eclode como raiz do movimento industrial. Com a proposta de renovar a escola tradicional, objetivava-se a aplicação da verdadeira função social da escola, pautadas na democracia e na hierarquia das capacidades. O documento enaltece o exercício dos direitos dos cidadãos brasileiros no que se refere à educação, dentre ele podemos destacar: a educação pública, a escola única, a laicidade, gratuidade e obrigatoriedade da educação. Os métodos e técnicas científicas servir iam de base para avaliar a situação e os resultados após sua aplicação Surgia um a nova política educacional, pautada na formação do profissional da educação e nas influências industriais vigentes na época, como a esperança de mudança no sistema educacional e o emprego efetivo do pensamento científico nas ações da escola.  

Frente aos dados, muitos podem se tornar críticos e até se indagar com questões a respeito dos avanços, concluindo que “se a sociedade muda, a escola só poderia evoluir com ela!”. Talvez o bom senso sugerisse pensarmos dessa forma. Entretanto, podemos notar que a evolução da sociedade, de certo modo, faz com que a escola se adapte para uma vida moderna, mas de maneira defensiva, tardia, sem garantir a elevação do nível da educação. Logo, agora não mais pelo bom senso e sim pelo costume, a “culpa” tenderia a cair sobre o profissional docente. Dessa forma, os professores se tornam alvos ou ficam no fogo cruzado de muitas esperanças sociais e políticas em crise nos dias atuais. As críticas externas ao sistema educacional cobram dos professores cada vez mais trabalho, como se a educação, sozinha, tivesse que resolver todos os problemas sociais. Já sabemos que não basta, como se pensou nos anos 1950 e 1960, dotar professores de livros e novos materiais pedagógicos. O fato é que a qualidade da educação está fortemente aliada à qualidade da formação dos professores. Outro fato é que o que a professora pensa sobre o ensino determina o que o professor faz quando ensina. O desenvolvimento dos professores é uma precondição para o desenvolvimento da escola e, em geral, a experiência demonstra que os docentes são maus executores das ideias dos outros. Nenhuma reforma inovação ou transformação – como queira chamar – perdura sem o docente. É preciso abandonar a crença de que as atitudes dos professores só se modificam na medida em que os docentes percebem resultados positivos na aprendizagem dos alunos. Para uma mudança efetiva de crença e de atitude, caberia considerar os professores como sujeitos. Sujeitos que, em atividade profissional, são levados a se envolver em situações formais de aprendizagem.Certamente, os professores não podem ser tomados como atores únicos nesse cenário. Podemos concordar que tal situação também é resultado de pouco engajamento e pressão por parte da população como um todo, que contribui à lentidão. As redes de ensino de todo o Brasil encontram-se num amplo processo de implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Para começar, é importante saber que a BNCC não é o currículo, mas o instrumento que define as aprendizagens essenciais que todo aluno – de escolas públicas e particulares de todo o país – deve assimilar. O modo de transmiti-las é da alçada das redes de ensino, e as escolas têm a prerrogativa de contextualizá-las a partir dos seus projetos pedagógicos.Uma das razões do baixo desempenho dos alunos brasileiros nas avaliações nacionais e internacionais é a ausência de indicações claras do que eles devem aprender para enfrentar com êxito os desafios do mundo contemporâneo. A adoção de uma Base Nacional Comum Curricular é condição indispensável para se enfrentar diretamente esse problema. Ao indicar com clareza quais são as competências que os alunos devem desenvolver e quais os conteúdos essenciais para o seu desenvolvimento, as escolas e professores terão, por sua vez, maior clareza do que os seus alunos devem aprender e o que eles devem ser capazes de fazer com esse aprendizado.

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