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Redação Sobre a Nossa Alfabetização

Por:   •  10/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.914 Palavras (8 Páginas)  •  213 Visualizações

Página 1 de 8

Indice

Indrodução………………………………… 03

Redação sobre a nossa alfabetização…...04

Texto do Grupo……………………………..10

Conclusão…………………………………..11

Referências…………………………………12


Introdução

Neste trabalho apresentaremos relatos sobre o início da nossa alfabetização, o que passamos, de que maneiras foram alfabetizadas, se gostávamos ou não.

Iremos também comentar como anda a alfabetização no Brasil o que tem mudado, se esta melhorando ou não, quais os benefícios e os prejuízos. E como esta o nível de alfabetização das crianças brasileiras. De quem será a responsabilidade da educação brasileira.

Analfabetismo no Brasil, Causa e Consequências

O analfabetismo no Brasil envolve várias situações, deste o governo até a sociedade. O índice de analfabetos no pais é alto segundo PENAD (Plano Nacional Por Amostra De Domicilio) de 2012 mostra que existe 13,2 milhões de analfabetos acima de 15 anos de idade uma realidade causada pelos modelos de educação ultrapassadas, sem inovação, muitos acabam convencidos pelas dificuldades vividas, que não adianta continuar na escola, afastando-se por falta de motivação, por deixarem se convencer que não são capazes de aprender.

Existe hoje em nosso pais pessoas que pesam que os menos favorecidos não tem condições de aprender, conformando- se que eles só servem para mão de obra barata para o pais.

Segundo pesquisas do Ministério Publico no Brasil são mais de 16 milhões de pessoas que não consegue sequer escrever um bilhete, já os que chegaram na 4º serie do fundamental somam 33 milhões, concentrando 50% no nordeste do país.

No nordeste concentra-se a grande parte dos brasileiros analfabetos, a taxa mais alta está em Alagoas com 16, 66 % sua maioria vivem em área rural. Em nosso país há aproximadamente 14 milhões de Analfabetos absolutos e 35 milhões de Analfabetos funcionais, segundo dados do IBOPE (2005), o Analfabetismo funcional atingiu cerca de 68% da população, censo de 2010 mostrou que um entre quatro pessoas é analfabetas funcionais (porcentagem é de 20,3%). Na Região Nordeste, a taxa chega a 30,8%.

Apesar da evolução positiva nos últimos anos, ainda é preocupante, existem vários níveis de Alfabetização funcional pessoas que apenas conseguem ler e compreender títulos de textos e frases curtas apesar de saber contar, têm muitas dificuldades com a compreensão de números grandes e em fazer as operações aritméticas básicas.

Infelizmente os representantes políticos optaram pela quantidade a qualquer custo, ao invés da qualidade resultando no maior índice de analfabetismo.

O governo deveria se esforça em alfabetizar com qualidade, não é aumentando o ensino fundamental para 9 anos que a qualidade de ensino vai mudar, deve proporcionar melhorias para as unidades escolares para acolher seus alunos e para os docentes, valorizando e dando capacitação contínua.

Para modificar esse cenário a escola deve mantes uma politica educacional voltada para atender as diversidades do pais, através de planos de ação que valorizem as habilidades e potencialidades de cada um, podendo identificar o que cada um tem de bom, e o que cada individuo tem para colaborar com suas experiências para o crescimento do grupo.

Além disso, não se pode descartar a realidade social em que cada um vive. Muitas crianças ficam paralisadas porque não recebem atenção necessária sendo alvo de agressões, abusos e outras tem que trabalhar para sustentar suas famílias.

Sabemos que nosso país tem muito á melhorar em questão de aprendizagem, os governos pode montar mais projetos para as famílias carentes, crianças abandonadas, abrindo espaço para os jovens. Podemos verificar que em algumas cidades tem um ou outro projeto voltado para as crianças e jovens, porém, são projetos sem estruturas não duram muito tempo por falta de patrocínio ou profissionais habilitados, em outras cidades não existem se quer planejamento para as crianças muitas terminam os estudos e nem sabe escrever seus nomes completo.

A educação do Brasil caminha em passos lentos apesar das grande modificações nas leis educacionais, nos brasileiros devemos lutar para melhoria educacional, o povo luta por tantas coisas (terra, passagem de ônibus partido publico, etc.) que esquece que a educação esta precária, acham que só você sabe escrever o nome e o suficiente para sobreviver.

Mas educação está além de escrever o nome, estar no aprender respeitar e desenvolver o raciocino como um ser pensante.

Ana Paula

Meu dia-a-dia na escola era vontade de aprender a ler e a escrever, todo dia pegava o livro e imaginava...  Quantas letras? O que será que diz, então olhava cada detalhe daquela figura e começava a contar.
Tinha colegas que já sabiam cada letra, ficava olhando e pensando quando vai ser a minha vez.
Nunca perdi uma aula, a vontade era tão grande. A professora chegava e dizia: “Pegue os livros, vamos começar com um ditado!” já ficava tremendo de medo. Eu não sabia as letras, em seguida, quando terminava íamos ao quadro.
Tenho muita saudade da primeira professora que me ensinou a ler e a escrever que era Tia Terezinha.
Da escola Siqueira que  fica-la na vila dos remedios mais, lembro de cada professor, merendeira, colegas e porteiro e etc. E também da professora que não se encontra mais perante a sociedade; ela faleceu.
Agradeço a ela por tudo que aprendi.
Quando ia ler todas as placas e letreiros já ficava soletrando cada letra: mercado, oficina, ruas, etc., parava, ficava atenta a todos que passavam, olhavam, mas eu nem ligava. Só queria saber da minha viagem no mundo das letras. Foi assim que eu me alfabetizei

Viviane

Minha Alfabetização

Fui alfabetizada em casa por minha irmã mais velha Vanessa, ela tinha oito anos e eu dois a menos, a via escrever no caderno e pedia para ela ensinar-me, aprendi as vogais e o alfabeto, passei a juntar as silabas e quando entrei na primeira série já estava alfabetizada, não tive dificuldade nenhuma de aprendizado, amava ir á escola principalmente porque tinha comida, e era lá o único lugar que comia mistura de verdade, pois em casa era na maioria das vezes arroz e feijão.

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