Resenha do filme O contador de Histórias
Por: Giselejv • 3/4/2015 • Resenha • 359 Palavras (2 Páginas) • 816 Visualizações
O contador de histórias
O garoto Roberto nasceu em uma família carente, sem status social nem possibilidades de interação social.
Cresceu com muitas dificuldades e passou por muitas necessidades. Sua mãe pensava no seu futuro, mas não tinha condições nem direção do que fazer para melhorar a vida de seus filhos.
Percebeu então na instituição social FEBEM, uma oportunidade de crescimento social, moral e ético para seu filho. Entregou-o e orou para que tudo desse certo.
Na FEBEM, o grupo social que Roberto interagiu não o favoreceu. Eram garotos sem perspectiva de futuro, que não se submetiam a regras e tinham dificuldades de relacionamentos com outros grupos sociais. Eles tinham atitudes que sabiam não ser corretas, mas a diversão falava mais alto, enfim, ainda eram adolescentes.
Ao longo do tempo, Roberto foi crescendo e percebendo que precisava de um status social, de uma posição no grupo que fazia parte. Então se submeteu a coisas horríveis e sofreu muito.
Na instituição social FEBEM, havia grupos que exerciam os papeis sociais necessários para formação de adolescentes. Neste caso pedagogos e psicólogos.
A interação social era muito difícil devido às diferentes idades dos garotos e o meio que viviam também desfavorecia qualquer tipo de evolução ética e formação do caráter.
Encontrou por acaso uma pedagoga que acreditou no seu potencial, ela mostrou a Roberto que havia outros grupos sociais, que era sim possível a interação social com outras pessoas e em outros lugares. Dedicou-se e ensinou ao garoto que não era preciso se ter status social ou rótulos. Ela respeitou o seu tempo, ensinou a ele como ser crítico e proporcionou muitos momentos de aprendizagem, lendo livros, fazendo viagens, etc.
Ela o recompensava com reforços positivos, como uma comida gostosa, roupas limpas, carinho e dedicação. Alfabetizou Roberto e lhe mostrou que não era inferior a ninguém, indiferente de qual classe social fazia parte, de sua raça, ou de onde quer que tenha vindo.
Na verdade ela sabia que a instituição FEBEM era pura política pública, mas acreditava na recuperação de todos aqueles ali presentes.
Ela cumpriu seu papel social como pedagoga na instituição FEBEM e foi muito, além disso, formou um cidadão pensante e de bom caráter.
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