Sinopse do Filme Xadrez das Cores, com a contribuição para a Formação do Pedagogo

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Curso: Licenciatura em Pedagogia LP18

Disciplina: Antropologia

Professora: Micheli Catherin Arend

Aluna: Alverita Viana Inácio Ramos

Sinopse do Filme Xadrez das Cores, com a contribuição para a Formação do Pedagogo.

O filme Xadrez das Cores narra sobre o preconceito, e a superação de duas mulheres distintas, Dona Maria uma senhora idosa, branca, sem filhos, doente, e infelizmente racista e preconceituosa. Cida uma mulher negra, simples, mora em uma comunidade carente, onde a violência já faz parte das brincadeiras das crianças, já crescem achando que o crime é um status para elas, na comunidade em que vivem. Cida é contratada para trabalhar na casa de dona Maria, e quando chega ao emprego, é tratada com muita hostilidade pela patroa.  Dona Maria percebendo a simplicidade de Cida, a convida para jogar xadrez, um jogo que exige habilidades, concentração e pratica que não era o caso de Cida. Ao aceitar jogar Cida percebe que a patroa quer humilha-la, pois as peças do tabuleiro são de cores pretas e brancas, e a patroa fica com as brancas, uma ação que reflete discriminação, ao começarem a jogar a patroa não esconde sua satisfação em derrotar Cida e todas as suas peças que são eliminadas são jogadas no lixo, inferiorizando a empregada com aquele gesto. Aquela situação estava incomodando muito Cida, já não aceitando tanta humilhação e discriminação resolveu reagir, e agir, foi atrás do conhecimento, e comprou um jogo de xadrez. Treinou em casa e aprendeu a jogar, descobriu que o jogo abriu um novo caminho em sua vida, a necessidade de mostrar a patroa que sua condição social e sua cor não as tornam diferentes como ser humano, e as diferenças precisam ser respeitados, ter amor ao próximo, e não aceitar ser marginalizada pela sociedade. Cida jogou xadrez com a patroa e mostrou que ela era igual, só precisava aprender a jogar, a patroa ficou indignada com a superação de Cida. A empregada sai do emprego, pois se sentiu maltratada, mas logo retornou, pois foi preciso passar por todo aquele constrangimento, para que se valorizasse e se tornasse uma nova pessoa mais confiante, e sua convivência agora é de respeito e harmonia com Dona Maria. O que Cida precisava era para se se lamentar e inferiorizar-se, se apropriar de novos conhecimentos, usar de suas novas vivencias a seu favor, e passar isso adiante, e foi o que ela fez, levou o jogo para as crianças de sua comunidade, e mostrou uma nova maneira de brincar aprendendo, usando sua criatividade, estimulou seu raciocínio, para produzir e adquirir conhecimentos que sejam bons para seu futuro.

Acredito que uma boa formação como pedagogo, ele precisa ter a consciência, de que será uma referencia na vida de seus alunos, que são elas a protagonista dessa história, por isso é muito importante que um pedagogo utilize de sua identidade histórica, está aberto às mudanças, repensar sobre sua práticas, refletir sobre as ações, procurar outras maneiras e formas de aplicar suas atividades para conseguir um bom resultado com as crianças, usar suas experiências, seu aprendizado, para ajudar a desenvolver as atividades, e que tenha um bom resultado em sala, todas as crianças tem seu tempo, suas dificuldades, sua bagagem cultural, e precisa ser respeitada, não se pode querer que sejam iguais, e aplicar uma educação tradicionalista, a criança não pode ser tratada como um adulto em miniatura, elas aprenderão cada uma em seu momento, precisam ser estimuladas, desafiadas, assim como Cida, que queria aprender a jogar xadrez, e foi buscar uma forma de aprender, assim é em sala, usar a criatividade para estimular a criança a pensar, agir e sentir, ajudando elas a buscarem alternativas, saberem da importância seus direitos e deveres, não se deixarem desvalorizar por sua condição social, respeitarem sempre as diferenças, acredito que é muito importante a conscientização da família, assim como os professores fazem seu trabalho, cumpre sua tarefa de professor,  que eles também precisam fazer a deles, participarem mais da vida de seu filho na escola, dando um espaço para que eles falem, conte sobre suas vivencias na escola, que aceitem que a criança, também possa ensinar aos adultos, principalmente a respeitarem e aceitarem as diferenças.

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