Sustentabilidade
Por: elainepiu • 7/6/2015 • Trabalho acadêmico • 1.123 Palavras (5 Páginas) • 244 Visualizações
[pic 1] Faculdade Anhanguera
Aula-Tema 3: O caminho da Sustentabilidade
Disciplina: Responsabilidade Social e Meio Ambiente
Tutor: Reginaldo Marcelino Coscrato
Curso: Pedagogia 2/AN
Elaine Aparecida Santos Nascimento RA: 6825493566
São Bernardo do Campo
2013
Análise: Trajetória da sustentabilidade do ambiental ao social do social ao econômico.
Nascimento, Elimar Pinheiro do.
Este texto aborda a questão da sustentabilidade, que significa habilidade de sustentar ou suportar uma ou mais condições, exibida por algo ou alguém. Entrelaça as origens e contexto do surgimento da idéia de desenvolvimento sustentável.
Sustentabilidade tem duas origens. A primeira na biologia, que se refere à recuperação e reprodução dos ecossistemas. A segunda, na economia onde se caracteriza o desenvolvimento.
As três idéias de dimensões consideradas na sustentabilidade são:
- Ambiental, trata-se de produzir e consumir de forma a garantir que os ecossistemas possam manter sua autorreparação ou capacidade de resiliência;
- Econômica, recursos permissivos como as fontes de energia (carvão, petróleo e gás), recursos delicados e mal distribuídos, sem considerar a questão energética, não há sustentabilidade. Se a economia não se desenvolve, as condições de vida das populações se deterioram.
- Social, sem considerar a questão social, não há sustentabilidade, supõem que todos os cidadãos tenham o mínimo necessário para uma vida digna e que ninguém absorva bens, recursos naturais e energéticos que sejam prejudiciais a outros. Em primeiro lugar é preciso respeitar o ser humano, para que possa respeitar a natureza.
Eliminando-se, por exemplo, a dimensão do poder. Decisões políticas, como se a política não fosse necessária no processo de mudanças no DS = Desenvolvimento sustentável. A consciência humana deve-se falar mais alto na transformação social. Com tudo isso as empresas não se voltarão de forma decisiva para uma produção economizadora de recursos naturais e menos produtiva de carbono.
Outro aspecto não lembrado na DS em três dimensões é a cultura, não será possível haver mudança no padrão de consumo e no estilo de vida se não ocorrer uma mudança de valores e comportamentos.
A sustentabilidade é importante para os povos? É uma possibilidade de atribuirmos o DS a saída da crise ambiental. É uma trajetória de criarmos um mundo mais justo. Embora o agravamento de crise ambiental aponte para uma possível autoextinção, devido ao aquecimento global, é importante a persistência do modelo de produção e consumo em vigor degrada não apenas a natureza, mas também as condições humanas. Queremos então sugerir que a sustentabilidade seja ética e solidária para que não haja excluídos amanhã.
A qualidade de vida dos que não a têm hoje e das gerações futuras não estão ameaçadas pelo provável aquecimento global.
Posta dessa forma, a crise ambiental contém desafio de que o desenvolvimento sustentável é apenas uma das respostas possíveis, podemos acrescentar três possíveis possibilidades distintas:
- Tecnologia, capacidade inventiva do homem a superação anunciada dos limites de recursos naturais;
- Mudança Radical, expressa no movimento do decrescimento, entre outros; e
- Catástrofe, possibilidade de não conseguirmos evitá-la o que ocasionaria a extinção da humanidade. Seria a NÂO resposta.
O crescimento econômico deverá ser convertido em decrescimento, se a humanidade não quiser perecer.
As idéias dos defensores de decrescimento é que há possibilidades de vivermos melhores, produzindo e consumindo menos (Veiga, 2010). Já para Latouche (1986), o mais radical, a saída é a adoção de novos valores e novos costumes, com o abandono da moda, do instantâneo, em troca de uma produção duradoura e decrescente, ou seja, adoção de um novo estilo de vida. Vivemos uma corrida contra o tempo. E a convicção de que os homens sempre souberam superar as dificuldades naturais por meio de novas tecnologias não assegura que isso ocorra no futuro.
Associar as diferenças, com a percepção de responsabilidade do aquecimento global, e propostas de descarbonização e desmaterialização da economia, aproxima-se ainda mais, atitude de poupar o meio ambiente nos Países desenvolvidos e ganha maior relevância nos Países em desenvolvimento. Assim como um novo “casamento” entre economia+meio ambiente.
São todos movimentos débeis (Nascimento & Andrade, 2011); e a esperança de que transformações sociais ocorram, mudando para melhor sempre o padrão civilizatório em que vivemos.
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