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TRANSVERSALIDADE: As Possibilidades de Aprendizagem com as Versões das Histórias das Chapeuzinhos Coloridos.

Por:   •  24/5/2015  •  Relatório de pesquisa  •  2.033 Palavras (9 Páginas)  •  325 Visualizações

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TRANSVERSALIDADE: As Possibilidades de Aprendizagem com as Versões das Histórias das Chapeuzinhos Coloridos.


1- Introdução

A educação infantil compreende o atendimento a crianças de idade entre 0 a 6 anos, que deve ser oferecido em creches ou instituições equivalentes para crianças de 0 a 3 anos e na pré escola par crianças de 4 a 6 anos segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB - 1996).

No que se trata da educação infantil tem um histórico de ser executado como uma forma de assistencialismo é o cuidar da criança lhe garantindo os cuidados essenciais para a sobrevivência da criança; cuidados como: alimentação e higiene.

Ao longo dos anos com a colaboração dos mais variados estudiosos, a exemplo de Jean Piaget com o interacionismo e Vigostky com o construtivismo, entre outros cujos nomes e contribuições não entraremos em mérito neste trabalho, mas as informações obtidas dos estudos dos mesmos contribuíram para que houvesse uma reformulação no modo de ver a educação infantil, por considerar esta uma época em que todos os fatores como grande índice de plasticidade mental colaboram para que a aprendizagem ocorra de forma significativa.

Isso exigiu que a educação infantil passasse de assistencialismo e adquirisse status de atividade pedagógica intencional. No entanto apesar de agora o fazer pedagógico da educação infantil ser algo planejado e intencional não deve desconsiderar as necessidades primordiais desta fase como o: lúdico, a necessidade de contextualização com o que já conhecem e que este é um período de descobertas em que quanto mais estimulação as crianças nesta fase receberem, mas será quantitavo e significativo a aprendizagem.

Visando atender esta demanda de transformação pedagógica na educação infantil foi desenvolvido este trabalho que será executado em duas turmas da Escola Municipal de Ensino Fundamental José Henrique Pereira localizado no distrito do Tabuleiro no município de Bananeiras-PB. As turmas serão o 1º ano com matricula inicial de 27 alunos todos na faixa de 06 a 07 anos e o Infantil I com matricula inicial de 21 alunos. A escolha das turmas s e justifica por serem ambas as turmas de responsabilidade da autora do presente trabalho.

2 - Justificativa

O presente trabalho vem sendo executado desde o ano letivo de 2014, quando nos deparamos com a situação de estar responsável por uma sala de ensino infantil pela primeira vez, assim logo notamos o desafio de fazer com que as crianças da turma aprendessem as cores. Iniciamos com a metodologia do falar, apresentar objetos, mas logo ficou visível a ineficácia deste método, e na busca por meios de viabilizar esta aprendizagem resolvemos partir para o a busca destas cores no cotidianos de cada um. A este ponto iniciamos uma serie de pesquisas por leituras, vídeos, dinâmicas e etc. Estas pesquisas resultaram no conhecimento da historia: “Chapeuzinhos Coloridos de José Roberto Torero e Marcus Aurelius Pimenta com ilustrações de Marilia Pirillo bem como de outras diversas historias, utilizando o resultado destas pesquisas se apercebeu que o aprendizado relativo as  cores (objetivo inicial das pesquisas) foi bem sucedido. Após uma analise mais detalhada destas historias se notou uma gama de possibilidades em aberto para que pudéssemos trabalhar de forma interdisciplinar.

Já no ano letivo vigente de 2014 foi possível organizar e sistematizar atividades e material e assim trabalhar em plenitude tudo que foi arregimentado anteriormente o que resultou no presente projeto.

Agora pretendemos não só obter sucesso no aprendizado das cores, mas promover um aprendizado contextualizado, e que tenha uma significação, uma implicação na vida real do educando. Que ultrapasse as barreiras do abstrato, se tornando algo palpável. Tudo isso de forma que não prenda a criança a uma cadeira enquanto houve um adulto falar, mas que promova também encantamento. Encantamento este que faça com que as crianças que estão frequentando a escola pela primeira vez possa se sentir a vontade nesse espaço, de forma que a escola signifique para ele uma extensão do aconchego do seu lar, e não um local de rompimento da magia do ser criança, pois assim a criança irá adaptar-se de forma melhor ao ambiente escolar e a rotina pedagógica totalmente nova e diferente para ele. Para as crianças já habituadas ao fazer pedagógico este encantamento venha despertar o interesse por novas experiências de aprendizagem, reacendendo o prazer no estudar e despertando o habito da leitura e interpretação textual (usando para isso textos similares), bem como da escrita (de textos variados e diferentes versões para um mesmo texto).

3 – Fundamentação Teórica

Quando a criança chega a escola já detêm um grande e vasto numero de conhecimento, os quais estão correlacionados a sua necessidade de aprender e entender o mundo para que sua sobrevivência seja garantida. Ao chegar à escola nossos métodos vem romper com esta dinâmica de funcionalidade do conhecimento impondo os mais diversos conteúdos a criança, tornando o aprendizado uma atividade enfadonha e obrigatória desagregando o valor das descobertas, principalmente nos anos iniciais da escolarização destas crianças. Farias (2007, Pg 164) diz que:

“A leitura do mundo pelo aluno, como forma de prepará-lo para agir como cidadão ativo frente às questões que lhe são colocadas em seu cotidiano e a sociedade na qual, em diferentes grupos sociais, está inserido, deve ser estimulada já nos primeiros anos da sua formação escolar.”  

Esta criança é um ser plural e as crianças que chegam a educação infantil hoje estão cada vez mais em níveis acelerados, com amplos aprendizados e acesso a fontes de aprendizado, garantir a criança que em sala de aula eles também possa ter acesso a multiplicidade de meios, métodos e formas de aprender é uma garantia de direitos para este educando. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997,Pg 40)  apresenta a transversalidade dizendo que: “A transversalidade diz respeito a possibilidade de se estabelecer, na pratica educativa, uma relação entre aprender na realidade e da realidade  de conhecimentos teoricamente sistematizados (aprender sobre a realidade) e as questões da vida real ( aprender na realidade e da realidade).”

Este aprender precisa ser realizado de forma efetiva e de um modo que a criança possa ter sua pluralidade e dinamicidade nata desta faixa etária em que se encontra garantida também na sala de aula. Em  MEC (1997, Pg 26) vemos que:

“O acesso a esses diferentes ambientes e tipos de interação, por seu turno, implica mais do que dominar a base alfabética e ter capacidade para ler e escrever textos. Implica, sim, na ampliação do universo cultural das crianças, por meio da apropriação de conhecimentos relativos ao mundo social e da natureza.”

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