Trabalho para fins de avaliativos do curso de pedagogia da disciplina de Sociologia da Educação
Por: Leda Guedes • 3/4/2016 • Resenha • 1.063 Palavras (5 Páginas) • 807 Visualizações
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Resumo
PRISCILA CRISTIANE FERREIRA DA SILVA
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PRISCILA CRISTIANE FERREIRA DA SILVA
Trabalho para fins de avaliativos do curso de pedagogia da disciplina de Sociologia da Educação
PROFESSOR GERMANO
Resumo
Capítulo 3 e 4
Desde que nascemos, a educação nos acompanha. Na infância o processo educativo é mais intenso, proporcionando ao indivíduo um instrumental físico, intelectual, emocional, e social tornando- o ser social, ou seja, um ser humano.
A educação ocorre em todo lugar onde a criança se encontra com um adulto com comportamentos que a criança é incentivada a assimilar.
Segundo Emile Durkheim, a educação se dá através da ação exercida entre a geração de adultos sobre a geração de crianças, desenvolvendo suas características e habilidades.
A educação é cultural, não há uma educação universal e única. Ao compararmos sociedades diferentes, veremos que os objetivos da educação são, mesmo no interior de uma sociedade pode variar o tipo de educação.
O objetivo da educação comum a todos as formas de educação é fazer com que as crianças tornem-se adultas levando em consideração ideias, sentimentos e práticas da sociedade.
Ao nascer, o ser humano é associal, é a educação como, como socialização que leva tais condutas sociais. A educação cria um ser novo, transformando um ser associal em um ser social.
Podemos dizer que é o próprio indivíduo que se educa, uma vez que organiza e reorganiza suas experiências, levando sempre em consideração a ideologia da sociedade e/ou classe dominante a qual está inserido.
Tanto fora quanto dentro da escola, a educação pode ser intencional e não intencional.
É intencional: quando a intenções educativas (objetivos, recursos, atividades)
É não intencional: quando não há objetivos que a levem à educação.
Fora da escola, prevalece a educação não intencional, já que o indivíduo se educa através de experiências sociais da quais participam, brincando, passeando, através de meios de comunicação.
Ao nascer a criança passa a conviver com numerosas experiências, tanto individuais como sociais.
Os adultos possuem poder absoluto sobre as crianças que acaba cedendo sempre, uma vez que o mundo que a criança conhece é o mundo apresentado pelos adultos.
Atualmente, a escola é especializada em garantir a educação, tendo como finalidade colocar à disposição do adulto o patrimônio cultural da humanidade.
Os métodos utilizados pela escola para alcançar seus objetivos podem variar desde o professor que baseia na transmissão dos conteúdos previstos em currículos de forma sistemática até o professor que valoriza o conhecimento prévio dos alunos, podendo assim elaborar seu próprio conhecimento, criando uma visão da sua realidade.
A educação faz parte da vida de todo ser humano, porém é paradoxal: ao mesmo tempo que pode oprimir o aluno, também pode libertar.
A escola reflete o interesse da classe dominante sobre a classe dominada e ao mesmo tempo pode formar alunos críticos, reflexivos que buscam transformações em uma sociedade tão desigual.
Existe uma reprodução na escola que perpetue por mais tempo. Professores treinados para transmitir o que receberam, prédios construídos onde preocupa-se primordialmente com a ordem e a disciplina, levando-se em consideração a exagerada autoridade.
Ainda hoje as escolas com melhores, são diferentes pela condição econômica de ensino e aprendizagens, as quais oferecem muitos recursos. Há escolas muitas vezes destinadas às classes trabalhadoras, as quais possuem os recursos muito reduzidos, além disso existe a escola que atende tanto a classe econômica média baixa e baixa, onde percebe-se que as condições familiares servem para reforçar as diferenças.
Com tudo isso: notamos que a escola estimula os alunos que tem mais condições, desprezando os alunos os demais, sendo os que mais necessitam de estímulos.
Os conhecimentos transmitidos pela escola, na maioria das vezes, são prontos e acabados, sendo escolhidos em função de interesses das classes dominantes, aqueles conhecimentos que favorecem a criatividade e a criticidade, são deixados para segundo plano. Após vários anos de escolaridade, com repetição diária de comportamentos, à tendência é que o aluno continue a repetir, copiar e fazer o que lhe mandem. O habito opõe a inteligência, além disso existe a segregação entre as pessoas, sendo realizada por meio de várias classificações escolares, colocando em lados opostos pessoas com interesses comuns.
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