Web Gincana Tecnologia da Educação

INTRODUÇÃO

Este projeto para a  disciplina Tecnologia da Educação, ministrada pelo professor Jarbas Novelino Barato, apresenta a Webgincana “Brasil e suas Danças” elaborado pelo primeiro ano do curso de Pedagogia, que visa aprender a ensinar usando a tecnologia que está inserida no nosso dia-a dia.

Esta webgincana tem por finalidade envolver as disciplinas de Geografia e História do Brasil, além do tema transversal Pluralidade Cultural.

Elaboramos uma Wegincana com questões sobre algumas danças típicas do Brasil, com atividades de imagens para o conhecimento das regiões brasileiras e por meio de gincanas promover a aprendizagem e interação entre os alunos já que a dança é uma forma de integração e expressão tanto individual quanto coletiva, em que o aluno exercitará a atenção, a percepção, a colaboração e a solidariedade.

 

INTERNET E EDUCAÇÃO

O mundo está transitando em velocidade acelerada do estado analógico para o digital. E o ritmo da mudança assunta. O telefone, por exemplo, precisou de 74 anos para conquistar 50 milhões de usuários. O computador pessoal atingiu essa marca em um pouco mais de uma década e meia.

O computador na escola há 10 anos era quando muito, privilégio de elite. Seu uso praticamente se restringia a processar textos e a Internet era novidade absoluta. Hoje esses recursos são os mais básicos de uma gama de opções. Até setembro de 2006, segundo o Ministério da Educação, as escolas públicas com laboratórios de informática eram ainda 11% do total, mas cedo ou mais tarde, contudo, eles estarão em toda a rede de ensino.

A Internet em específico, favorece a construção cooperativa, o trabalho conjunto entre professores e alunos, próximos física ou virtualmente. Pode-se participar de uma pesquisa em tempo real, de um projeto entre vários grupos, de uma investigação sobre um tema da realidade. Ela também pode ajudar o professor a preparar melhor sua aula, a ampliar as formas de lecionar, a modificar o processo de avaliação e de comunicação com o aluno e com seus colegas.

A tecnologia na educação também  permite compartilhar conhecimentos com crianças e jovens de outras localidades, estimular o raciocínio lógico e o conhecimento de mídias, facilitar atividades de pesquisa, entre outras tarefas.

Para alcançar o objetivo de aprendizagem satisfatória com a tecnologia, é necessário que no início alunos e professores explorem aos poucos recursos das máquinas por meio de jogos, produção de textos e desenhos, além de pesquisas em sites de busca.

Depois usa-se ferramentas da Internet para fazer programas de rádio ou outra mídia para se comunicar por escrito com outras escolas ou comunidades.

Já numa etapa avançada pode-se construir produtos com ajuda de instrumento como kit para robótica ou software para cds multimídia.

O governo Federal por meio do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, determinou a formação de um comitê de educadores para analisar a viabilidade de um projeto chamado “ One Laptop per Child” ( um laptop por criança), criado pelo cientista Nicholas Negroponte  e visto pelo presidente há dois anos atrás no Fórum Econômico de Davos, na Suíça.

Esse projeto tem a intenção de difundir entre as crianças de todo planeta, um computador portátil, que custa perto de 100 dólares e transformá-lo num trampolim educacional, visando assim a inclusão digital.

Essa viabilização do projeto esta sendo experimentada na Escola Estadual Luciana De Abreu em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, desde abril de 2007. Apesar do pouco tempo, o Diretor da escola Iran Rodrigues Otaña já aponta algumas mudanças ocorridas:

Primeiro, os estudantes estão mais interessados pela escola, principalmente os que tinham problemas de comportamentos estão chegando mais cedo à aula.

Segundo as salas ganharam uma nova configuração: As carteiras enfileiradas deram lugar aos grupos de quatro ou cinco. Terceiro; as atividades ganharam um planejamento mais dinâmico. Os professores estão aprendendo a mexer nas máquinas junto com os estudantes e aos poucos, mudam o jeito de ensinar e é claro, a de aprender.

Também é cada vez maior o número de disciplinas científicas, humanas e artísticas que constam com a presença do computador para levar adiante os seus desenvolvimentos atuais: a Física, a Química, a Biologia, a Engenharia, a História, a Filologia, a Música, a Pintura...Para essa disciplinas, a informática não é um fim em si mesma, mas sim um meio que facilitará o seu caminho para a consecução de alguns fins determinados. Muitas universidades e centros de pesquisa contam com um crescente e potente sistema de informática e de redes de informação que contribui para o enriquecimento da vida acadêmica e para a diminuição das distâncias intelectuais e físicas da comunidade  científica e acadêmica mundial (teleconferências, tele debates...).

Podemos concluir com isso, que a Internet não é uma moda passageira que desaparecerá com o tempo. Sua  aplicação está em praticamente todas as áreas como já descrito e  seu número cada vez mais crescente número de usuários, demonstra bem que ela  veio para ficar, mas  precisa ser bem orientada, pois só assim irá colaborar no ensino e aprendizagem do contexto escolar, nos lares, nas empresas trazendo novos desafios a nossa sociedade.

 

EDUCAÇÃO E SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO

A tecnologia que chegou de maneira definitiva em nossa Sociedade, tem convidado os educadores a repensar suas práticas de, já que a interação que a informática pede uma revisão dos métodos tradicionais de ensino.

O papel do professor passa a ser de dar sentido ao uso da tecnologia, produzir conhecimento com base em um labirinto de possibilidades, selecionado informações de qualidade.

A Internet é um espaço que recebe novas informações todos os dias, e para gerenciar e selecionar informações de qualidade é necessário aprender a pesquisar.

Muitos professores ainda resistem a idéia de se dedicar a aprender a usar essa ferramenta tão potente de comunicação. Talvez seja uma manifestação de resistência a mudança da cultura profissional, para lidar com os aparatos tecnológicos que já fazem parte do cotidiano dos alunos.

Primeiramente, isso se deve ao fato de que os professores entram na profissão com noções profundamente arraigada sobre como conduzir a escola – eles ensinam como lhes foi ensinado. Se estas crenças são comuns e ajudam os professores a negociar a incerteza do trabalho nas escolas, não é de se admirar que os professores fiquem reticentes em adotar práticas que não foram submetidas ao teste do tempo.

Um dos temores dos professores em relação à Internet é que os alunos a utilizam somente para copiar e colar textos, deixando de pesquisar e refletir sobre as tarefas.