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5 lições de psicanálise - Freud

Por:   •  29/10/2016  •  Abstract  •  1.741 Palavras (7 Páginas)  •  637 Visualizações

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                              UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL                                              

                                           CURSO DE PSICOLOGIA

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                                    Letícia Prusch Sparremberger

         

             

                 

                  CINCO LIÇÕES DE PSICANÁLISE, SIGMUND FREUD

                                                    RESUMO

                                                     MARÇO

                                                       2015

                                                    Resumo

                        Cinco lições de Psicanálise, Sigmund Freud

    Primeira lição

    O antigo professor de Freud, chamado Dr. Breuer teve a apresentação começada por uma jovem de 21 anos, que tinha tudo para se parecer normal, saudável. Porém, ela começou a manifestar uma doença que durou mais de 2 anos, sendo apresentado perturbações físicas e psíquicas, perturbações oculares, repugnância pelos alimentos, não podia beber água, embora estivesse com sede, além de estados de ‘absence’ (ausência).

    Com um quadro desse tipo que não possui problemas nos órgãos vitais, mas sabendo que a jovem tem uma certa fraqueza emocional, chama-se histeria. Apesar de não ser fácil, o Dr. Breuer não negou atenção para a moça, mas não garantia que ia ter sucesso na cura.

    A moça começava a falar palavras que podiam ser relacionadas com o que estava ocupando o seu pensamento, sendo assim, o Dr. Breuer anotou essas palavras e colocou a moça em estado hipnótico para associar as ideias da paciente.

    Depois de analisar seu comportamento, palavras, viu-se que as alterações da jovem era consequência de excitação, como traumas já vivenciados com seu pai. Após relatos, a paciente possuía uma vida normal, que durava horas, até ocorrer suas alterações emocionais novamente.

    Diante das palavras e frases, a moça mencionou a cabeceira da cama do pai enfermo, e relatou um cãozinho bebendo água, com muita ansiedade e emoção. O médico manifestou a ideia que era inútil recordar alguns acontecimentos sem afeto.

    Podemos imaginar que as emoções desviam-se para sintomas físicos, sendo proposto o nome de ‘conversão histérica’, apresentando uma expressão mais intensa.

    Segunda lição

    Com o acontecimento na França, Freud se refere com o desenvolvimento dos estudos de Janet e Charcot. Janet tinha uma visão diferente da histeria, pois tinha como mentor um cientista que não se comovia com o estado psicológico, e por isso procurava um ponto de vista que fosse mais biológico desses fatores. Para ele, a histeria era uma alteração do sistema nervoso, por motivo de fraqueza do poder de síntese psíquica. No entanto, os pacientes histéricos não teriam condições de manter a multiplicidade dos processos mentais.

    A histeria se apresentou de outra forma para Freud, como um desafio de que ele trataria com sua base terapêutica diferente do trabalho de Janet. Freud não dominava a técnica da hipnose, por isso buscava através do sonambulismo a sua solução, afirmando que o paciente sabe o que ele não sabe, lembra o que ele não lembra, e assim funcionava.

    Para ilustrar, Freud compara a ideia de repressão com a sala de seus estudos, nos colocando a imaginar a sala silenciosa sendo perturbada por uma pessoa barulhenta. Coloca-se o indivíduo para fora da sala, e agora se põe a fazer barulho e dessa vez as cadeiras são colocadas na frente da porta, com isso, a repressão está consumada, se portanto como resistência. No entanto, a sala seria o consciente e o lado de fora o inconsciente.

   Para não esquecer a hipnose no tratamento da histeria, é importante colocar as duas soluções, sendo que a hipnose encobre a resistência, liberando o acesso a um setor psíquico criando novas resistências.

    Terceira lição

    Freud, depois de discordar do senso comum, que trata as técnicas de interpretação de sonhos, como arte velha e ridícula, diz que ‘’a interpretação de sonhos é na realidade a estrada real para o conhecimento do inconsciente.’’

    Um dos problemas encontrados nesta técnica repete algumas coisas com os encontrados pela associação livre, que tudo o que advém de forma aleatória e que não é compreendido de imediata, é visto com menosprezo. Essa realidade já foi e é diferente na antiguidade e nas sociedades mais baixas, pois acreditavam que através dos sonhos era possível prever o futuro.

    Nem todos os sonhos são difíceis de ser compreendidos, diz Freud ao explicar os sonhos das crianças. Ele fala que os sonhos das crianças são expressões de desejos e acontecimentos ocorridos antes dos sonhos. Assim, os adultos também expressariam seus desejos e pensamentos antes do sonho, pois depois que acordamos, não conseguimos nos lembrar do sonho inteiro.

    Através do inconsciente é possível fazer uma conexão com a histeria, mas ambos devem possuir o mesmo gênese. Portanto quem sonha reconhece muito mal o sentido do seu sonho, porém um histérico associa os significados com os sintomas.

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