A ALTERIDADE: O OUTRO COMO CRITÉRIO
Por: carlamini • 25/1/2019 • Resenha • 402 Palavras (2 Páginas) • 286 Visualizações
No pensamento ocidental moderno o sujeito ético moral é caracterizado como ser
consciente, dotado de vontade para controlar seus instintos, impulsos e paixões. Esse sujeito é
igualmente capaz de definir o fim da ação ética moral. Esse corpo é formado por valores e
normas, dos próprios sujeitos éticos-morais.
O artigo faz uma reflexão acerca da alteridade tomando como gama o outro como
critério para os valores éticos e morais. Os valores e normas são exteriores a nós, são
construções dada pela sociedade e cultura de determinado ambiente do qual o individuo faz
parte, nós somos sujeitos éticos sendo dessa forma, capazes de interiorizar e/ou criar normas
e valores.
Essa visão do corpo ético remete a noção de pessoa como sujeito moral e objeto da
ética, percebe-se então a percepção do centro como fator constituinte do eu. O homem está
então situado no mundo das relações interpessoais.
Aplicando as noções de ética e moral do corpo de bioética, que trata-se de um eixo
sistemático da conduta humana no campo das ciências da vida e da saúde, vai abranger
problemas éticos de todas as profissões, de suas aplicações, terapêuticas e problemas de vida
animal e vegetal em ralação a vida do homem.
A Bioética refere-se então ao produto de uma sociedade em evolução acelerada que
demandam novos pensamentos e posicionamentos, decorrentes de situações inusitadas,
criados pela ciência e tecnologia. Assim questiona-se o poder da interferência dos ser
humanos e dos ser vivos em geral, que são potencialmente ameaçados pelo domínio ilimitado
dos donos da ciência.
Dessa forma faz-se necessário a aplicação da ética as questões referentes a saúde
através da alteridade compreendendo a competência moral do sujeito. Fazendo com que
pacientes e profissionais passem por um processo de analise critico, incluindo a alteridade
com critério ético confirmadores de valores humanos.
O sujeito configura-se como um ser social, no qual as relações interpessoais
preenchem vazios do ser no mundo, constituindo o homem através da aproximação com o
outro. Formando o eu através da referencias com o tu.
Entende-se assim que o homem não é em consciência fechado em si mesmo. Trata-se
do homem no mundo, composto pelas relações e é através desse mundo que o individuo vai
se reconhecer. Assim o nosso mundo intimo
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