A ANÁLISE SALIM
Por: leopsicologia • 9/11/2018 • Trabalho acadêmico • 2.754 Palavras (12 Páginas) • 454 Visualizações
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
Daiany Martins Justo – D61354-5
Helena Amaral Domingues – N3423F-5
Jhenyfer Tome Chaves – N25043-7
Juliana de Oliveira Sgroi – D571IG-0
Leonardo Fernandes André – D700DA-9
ESTUDO CASO SALIM
Situação problema - APS
São Paulo – SP
2018
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
Daiany Martins Justo – D61354-5
Helena Amaral Domingues – N3423F-5
Jhenyfer Tome Chaves – N25043-7
Juliana de Oliveira Sgroi – D571IG-0
Leonardo Fernandes André – D700DA-9
ESTUDO CASO SALIM
Situação problema - APS
Atividade prática supervisionada para a disciplina Psicologia do Desenvolvimento: Ciclo Vital sob a responsabilidade da Profa. Dra. Tatiana Iuriko Kawasaki Nakabayashi.
São Paulo – SP
2018
SUMÁRIO
1. Introdução ................................................................................................. 1
1.1. Desenvolvimento físico .............................................................. 1
1.2. Desenvolvimento cognitivo ........................................................2
1.3. Desenvolvimento psicossocial ................................................... 3
2. Apresentação da situação-problema ...................................................... 4
3. Análise da situação-problema ................................................................. 5
4. Considerações finais ................................................................................. 7
5. Referências bibliográficas ....................................................................... 8
6. Anexos ....................................................................................................... 9
1. Introdução
Com base nos estudos em classe e materiais fornecidos, faremos uma análise da situação de Salim, considerando os marcos quanto ao desenvolvimento físico, cognitivo e psicossociais apresentados pela Psicologia do Desenvolvimento.
1.1. Desenvolvimento Físico
Na primeira infância, que se dá por volta de 0 a 2 anos, é o período onde há o maior grau de desenvolvimento físico na criança. Neste período, o desenvolvimento do cérebro e do sistema nervoso é mais rápido.
A criança passa de habilidades físicas limitadas de um recém-nascido para uma autonomia física por volta de seus dois anos de idade.
Nesta fase, as habilidades sensoriais também são desenvolvidas, como: Visão, Audição, Paladar, Olfato e Tato.
Outra característica desenvolvida são as habilidades perceptuais, onde a criança passar a diferenciar rostos, vozes e começam a reconhecer padrões de cores e sons.
Desenvolvem reflexos adaptativos e primitivos, habilidades motoras gerais (a criança começa a se deslocar e se movimentar dentro de um ambiente, possibilitando o conhecimento do mesmo) e habilidades motoras finas (começam a usar as mãos, pegando objetos, segurando firme um brinquedo, por exemplo).
Na segunda infância, que se dá por volta de 3 a 6 anos, as mudanças físicas são menos acentuadas. O crescimento da criança é esperado e as mudanças físicas neste período proporcionam à criança, uma base para o desenvolvimento cognitivo e psicossocial.
Ocorre neste período um processo chamado “Lateralização”, onde o córtex cerebral passa por uma especialização funcional.
Também acontece a formação reticular e do hipocampo, possibilitando um campo maior que visão (que só irá amadurecer por completo aos cinco anos de idade) e a percepção de profundidade (visão estereoscópica) que atinge sua maturidade apenas por volta dos dez anos de idade.
O refinamento de habilidades motoras gerais e finas, também ocorre nesta fase.
Pesadelos, terrores noturnos e enurese, são características desta fase.
Na terceira infância, as mudanças são qualitativas. A criança desenvolve mais força, velocidade, agilidade, resistência física.
Entre seis anos e oito anos de idade ocorre o desenvolvimento das áreas cerebrais relacionadas ao processo de informações sensoriais e motoras, possibilitando assim, o aprimoramento das habilidades motoras finas e coordenação de movimentos.
O aprimoramento da atenção, aumento da percepção espacial e velocidade no processamento de informações são parte do desenvolvimento físico de seis a doze anos.
A quantidade de horas de sono necessárias também diminui nesta fase.
1.2. Desenvolvimento Cognitivo
De acordo com Piaget, o desenvolvimento cognitivo é a capacidade de resolver problemas e lidar com a realidade.
O desenvolvimento cognitivo pode ser divido em quatro conceitos, sendo eles: Estruturas Cognitivas, Assimilação, Acomodação e o Equilíbrio.
Todos já nascem com estruturas cognitivas.
Quando a criança se vê diante de uma situação ou algo novo, ocorre uma perturbação, em seguida a criança pode direcionar essa informação para uma estrutura cognitiva já existente, ou pode criar uma nova. Piaget chama este processo de assimilação.
Após a assimilação, o equilíbrio acontece e aquela situação que antes era nova, passa a ser mais uma informação em sua estrutura cognitiva.
Na primeira infância, Piaget afirma que a criança começa a desenvolver a capacidade de representar mentalmente, objetos da sua realidade concreta.
A criança encontra-se no estádio Sensório – motor.
Nesta fase, a criança começa a conhecer o mundo por meio de atividades motoras. Os bebês usam as mãos e fazem movimentos repetitivos e o imediatismo está presente.
Pouco a pouco, os bebês começam a ter controle de seu comportamento e começam a incorporar situação intencionalmente, descobrindo o mundo através de tentativas e erros.
Uma das características dessa fase é a habilidade dos bebês aprenderem novas ações imitando outras pessoas a sua volta. Caso a resposta vinda dessa pessoa for positiva, a tendência é que o bebê repita essa ação mais vezes. Caso contrário, a tendência é que ele aos poucos vá parando, até que não faça mais.
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