A ANÁLISE PSICOSSOCIAL DO JOVEM DELINQÜENTE: UMA REVISÃO DA LITERATURA
Artigo: A ANÁLISE PSICOSSOCIAL DO JOVEM DELINQÜENTE: UMA REVISÃO DA LITERATURA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: sd817257 • 28/5/2014 • 275 Palavras (2 Páginas) • 553 Visualizações
RESUMO. A assiduidade e generalização do discurso social confirmam a exacerbação crescente do número de transgressões cometidas por jovens, classificadas como Delinqüência Juvenil. Delineou-se como objectivos: investigar a produção científica em periódicos indexados nas bases de dados Medline, Lilacs e PsycINFO, sobre o conceito de delinqüência juvenil, no período de 1995- 2005, e analisar as questões relacionadas com o âmago deste fenômeno, visto à luz das interpretações sociológicas e psicológicas. Foram identificados 30 artigos, dos quais foram selecionados 23 e foram localizados 20. A análise da literatura, permite discriminar os comportamentos delinqüentes normativos dos patológicos, analisando-os segundo os modelos de controle social, da identidade/subcultura e da teoria psicanalítica. Reforça-se a necessidade de intervenção profiláctica primária, partindo do reconhecimento de fatores de risco que tornam determinados grupos vulneráveis. E finalmente expõem-se algumas das principais estratégias de tratamento, abrindo espaço a propostas de investigação futura. Palavras-chave: comportamento, delinqüência juvenil, psicopatia Adolescência enigmática
A ligação entre a adolescência e a infração pode ser considerada como impreterível, sendo esta última, necessária para o progresso, para o incremento e para o processo de obtenção de novas formas de socialização. O intento da transgressão está relacionado com as estratégias que visam a procura de solução de um conflito, no sentido da adaptação. O comportamento anti-social circunscrito à adolescência pode ser considerado estatisticamente normativo e interpretado como tentativa de expressar autonomia (Aguilar, Sroufe, Egeland & Carlson, 2000; Smith, Ireland & Thornberry, 2005). Podemos assim, explicar os resultados de Blumester e Cohen (citados por Capaldi & Stoolmiler, 1999), que concluíram existir uma diminuição da actividade delinqüente até ao início da idade adulta, atingindo um pico entre os 15 e os 17 anos.
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