A AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA

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ESTUDO DIRIGIDO UNIDADE 2 – AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA

 Docente:    Niamey Granhen Brandão da Costa

Discentes : Ane Caroline Brandão

                    Brenda de Oliveira Silva

                    Debora Santos

                    Elias Ferreira

         Luiz Gillet

         Lucas Carréra

         Glaucia Pontes

Belém/PA - 2017

                   

   1 -  QUESTÃO

Objeto de estudo: Pedro Martins, 17 anos, está no terceiro ano do ensino médio de uma escola privada. O campo teórico escolhido foi a abordagem Comportamental, visando a analise sistêmica de comportamentos do indivíduo. O objeto visado é um teste vocacional para melhor saber em qual área de trabalho seguir. O método utilizado foi Observação, entrevista e teste, onde o psicólogo, através de teste situacionais, poderá analisar como o sujeito responde mediante estímulos específicos e que comportamentos serão eliciados no mesmo, indo assim além de apenas o que o sujeito diz, e alcançando a sensibilidade do que ele demonstra em seus diversos comportamentos. A análise observacional durante a entrevista e diante das respostas ao teste certamente levará a um aconselhamento profissional muito promissor.

Avaliação Psicológica é um procedimento pautado em técnicas e métodos específicos que pode ser realizado com um ou mais pessoas dependendo da diligência, dando suporte para a compreensão dos fenômenos psicológicos podendo ser utilizado nas mais diversas atuações do psicólogo (CARTILHA, 2007). Segundo o Manual de Avaliação Psicológica a característica da avaliação é “um processo dinâmico, um processo científico, um trabalho especializado, a obtenção de amostra de comportamento”.

    2 -  QUESTÃO

No que diz respeito às dimensões da avaliação psicológica, podemos utilizar o mesmo caso hipotético construído nas questões anteriores, qual seja, acerca da indicação mais adequada à escolha profissional do jovem.

Observamos as seguintes premissas: A dimensão profissional diz respeito ao comprometimento e responsabilidade que o psicólogo terá com o produto de sua intervenção, ou seja, com as implicações destas na vida de outros sujeitos. Ao se tratar especificamente de um jovem e seus anseios futuros, há de se ter um cuidado e sensibilidade para não minimizar as possibilidades deste.

A dimensão técnica vincula-se à competência de operar com as estratégias procedimentais existentes. Para especificar nosso exemplo, a aplicação do inventário com perguntas que contemplem e auxiliem o processo avaliativo. A somar também, a entrevista, observando o comportamento, posturas que o indivíduo assume diante do referido momento, para a interpretação coerente. É a união constante do par objetivo/avaliação ao longo de todo processo.

Em relação à dimensão ética, há uma amplitude maior, pois não se restringe apenas ao código de ética e seus postulados, é uma atitude reflexiva contínua pelo respeito incondicional ao outro e sua subjetividade, sua história e o que o levou a demandar tal procedimento.

Nesse bojo, como se trata de estabelecer uma relação entre avaliador/avaliando, a criação de um rapport, deve-se manter um contato saudável entre estes sujeitos envolvidos, sem que o poder conferido ao psicólogo ultrapasse em demasia, a viabilidade do processo. Nesse sentido, é indispensável passar confiança, a partir da postura centrada e flexibilizante, priorizando sempre qualificar a práxis diante do sujeito avaliado, sendo, dessa maneira, a dimensão relacional.

Compreende-se a dimensão relacional de suma importância para o processo avaliativo, e juntamente a esta o psicólogo necessita fazer valer a dimensão legal, que por sua vez gere o processo de intervenção, delimitando até onde é valida e deve ser feito qualquer processo de avaliação psicológica do sujeito, permitindo assim que o trabalho seja executado sem transgredir os limites atrelados à relação profissional/paciente.

Partindo do específico, particular, para elementos mais gerais, de abrangência, a dimensão social se situa num contexto mais amplo, com questões que podem desembocar e situações positivas ou negativas, atingindo extensões maiores, não apenas o sujeito, mas toda a sociedade.

   3 -  QUESTÃO

Quando falamos de avaliação psicológica é possível apreender a história da avaliação psicológica brasileira em quatro grandes períodos:

No primeiro período Fernandes Figueira, médico pediatra, utilizou, pela primeira vez, um teste de inteligência com pacientes do Hospício Nacional em 1913. A escala Binet-Simon foi, portanto, o primeiro instrumento estruturado de avaliação a ser empregado no país (sua revisão foi chamada de escala de inteligência Stanford-Binet e considerada o primeiro instrumento útil pra a mensuração da capacidade cognitiva geral – conhecida como Quociente de Inteligência, ou QI).