A Análise Crítica: Alienação Do Trabalho: Despertencimento Social E Desrenraizamento Em Relação À Natureza

ANÁLISE CRÍTICA: ALIENAÇÃO DO TRABALHO: DESPERTENCIMENTO SOCIAL E DESRENRAIZAMENTO EM RELAÇÃO À NATUREZA.

O texto aborda um assunto interessante, porém um pouco difícil de entender, mas o que pude compreender é que inicialmente o mundo do trabalho e da produção dependia das forças e dos limites naturais, e após isso passou a se apropriar dos elementos da natureza, sendo visto como algo a ser dominado e usado. Com esta modificação acabou gerando uma ruptura com as civilizações anteriores, impondo uma nova forma de sociedade, de trabalho e produção.

Assim, é possível compreender que, com essa maior velocidade na prática do trabalho e na obtenção do produto final, a sociedade foi fortemente influenciada pela obsessão do lucro, da produtividade e também, pelo o consumo. Com a mentalidade de que “quanto mais produzir, maior será o lucro”, houve a exploração dos recursos da natureza e do trabalho do homem, sendo ambos vistos como recursos instrumentais. Alinhado a isso, há a utilização da ciência, aplicação do conhecimento para gerar tecnologia e aprimorar a força de produção.

Outro ponto que eu pude entender, é que essa visão trouxe grandes prejuízos para a sociedade, pois, com as altas cargas horárias de trabalho que o texto aborda, sendo ela de 17 horas, como também, a criação de inúmeras substâncias neurotóxicas e cancerígenas, os acidentes, as lesões por esforço repetitivo, os transtornos mentais e a alienação, fez com que o homem tivesse uma mentalidade consumista, aprisionando-o e fazendo-o viver em função do trabalho, acreditando que o seu tempo só é útil se estiver produzindo, que só irá lucrar mais com a sua mão-de-obra. Ou seja, esta alienação do trabalhador deixa de ser uma manifestação essencial do homem, para ser um “trabalho forçado”, não voluntário, mas determinado pela necessidade externa.