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A Análise Funcional do Comportamento

Por:   •  20/11/2022  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.160 Palavras (9 Páginas)  •  179 Visualizações

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MONISTA: eventos privados e públicos são da mesma natureza. O ambiente será sempre o iniciador

DUALISTA: sustenta a ideia de que o corpo e a mente são separados, são duas entidades distintas

Mentalismo: o comportamento público tem haver com o fenômeno do mundo privado (interno).

Behaviorismo Radical: método das ciências naturais (experimental / ciência empírica)

  • previsão e controle do comportamento:
  • Previsão - identificar ordem, regularidade e torná-las explícitas (já sabe se a probabilidade de acontecer é alta ou baixa)
  • Controle - influência; identificar o que influencia ocorrência do comportamento (identifica um padrão)

Behaviorismo Metodológico: 

  • Mecanismo: A (eventos / ambiente) > B (comportamento) - mais prático
  • Operacionismo: medir e observação consensual

EXEMPLO: a criança faz uma birra e a mãe faz o que a criança quer

Para o Behaviorista: muda o ambiente (a mãe) e mudaria o comportamento da mãe com a criança. (COMPORTAMENTO OPERANTE)

Para o Mentalista: mudaria o comportamento da criança, trabalhando somente a criança


Textos e tópicos que vocês devem estudar:

1) SAMPAIO, A. A. S.; ANDERY, M. A. P. A. Seleção por consequências como modelo de causalidade e a clínica analítico-comportamental. Em: BORGES, N. B.; CASSAS, F. A. Clínica analítico-comportamental: aspectos teóricos e práticos. Porto Alegre: ARTMED, 2012 (Capítulo 7)

• Modelo de causalidade.
Refere-se de como as CAUSAS e EFEITOS de determinado problema estão relacionadas.
Explica a causa de um comportamento


• Modelos de causalidade mecânica (mecanicista). É uma análise superficial do momento em si, imediata e sem muito sentido.

Mecânico clássico: Antes disso (ação) , logo causado por isso (motivo):

exemplo: briguei com o rapaz (ação) por que ele bateu no meu carro (motivo)


• O modelo de causalidade da Análise do Comportamento: modelo de seleção por consequências. É uma análise mais aprofundada


Variação e seleção nos diferentes níveis: filogenético, ontogenético e cultural.

Leva em consideração o sujeito em sua totalidade: sócio-histórica, biológica, cultural  

Seleção por Consequências é baseada em três níveis:

        Filogênese —------ Biológica

        (aptidão)

        Ontogênese —---- Psicologia                        (A SOMA DOS 3 = COMPORTAMENTO)

        (modelar comportamento -  reforço e punição)

        Cultural —---------- Antropologia


 A explicação do comportamento como multideterminado, histórico e inter-relacionado.

Relações funcionais:

A        C

      ✖                                 (FENÔMENO)

B        D

As relações se entrelaçam entre si ( A, B C e D)


• Modelo de seleção natural e seleção por consequências.

Modelo de causalidade: modelo explicativo mais voltado para o modelo das ciências biológicas,

  • Variação: é uma mudança (processo de adaptação) por conta do ambiente.
  • Seleção das espécies: é a mudança que fica após a adaptação do comportamento

Teoria da evolução das espécies: 2 processos

  1. organismos individuais de uma espécie tem variações genéticas (genótipo) em relação a outro indivíduo da mesma espécie. Estas variações expressam nos organismos individuais características e variações fenotípicas que são anatômicas, fisiológicas ou comportamentais.
  2. Algumas variações promovem a sobrevivência e assim sua reprodução.


• As funções selecionadora e instanciadora do ambiente.

Evocativa (Instanciador):  Estímulo discriminativo, Curta duração

A função evocativa ou instanciador exerce um efeito momentâneo, fazendo com que uma resposta já aprendida ocorra.

  • Mudança imediata porém, temporária no comportamento produzido por um evento ambiental

Alteradora de repertório (selecionador): Longa duração, sempre consequência estimulados por funções, reforçadores, punidores e as operações motivadora condicionada

A função alteradora de repertório, ou selecionadora, exerce um efeito duradouro, ensinando uma nova relação


2)AURELIANO, L.F.G; BORGES N.B Operações motivadoras. Em: BORGES, N. B.; CASSAS, F. A. Clínica analítico-comportamental: aspectos teóricos e práticos. Porto Alegre: ARTMED, 2012 (Capítulo 3).
• Funções (papéis) de estímulos: evocativo ou alterador de função.

Evocativa (Instanciador) através de uma classe de resposta através dos estímulos antecedentes. São estímulos incondicionados e condicionados (nas relações respondente e discriminativa), e operações motivadoras incondicionadas e condicionadas (nas relações dos operantes).

Tem origem filogenética, independente da história de condicionamento, o comportamento sempre será aprendido.

Altera repertório, produz mudança na maneira de se comportar de um organismo, tem probabilidade de ocorrer momentaneamente (comportamento que só é emitido quando necessário), e causa  mudança imediata, porem temporária no comportamento produzido pelo evento ambiental.

• Operações motivadoras e suas funções.

Exemplo:

Pergunta: Quando estudamos?

Resposta: Quando temos provas!

A PROVA é uma operação motivadora. Tirar uma nota baixa (reforço negativo), tirar nota alta (reforço positivo)

...

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