A Atividade de Observação Comportamental de uma criança
Por: Natã Bertolini • 21/11/2017 • Trabalho acadêmico • 5.373 Palavras (22 Páginas) • 425 Visualizações
UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA[pic 1]
NATÃ BERTOLINI
ATIVIDADE DE OBSERVAÇÃO DE COMPORTAMENTAL INFANTIL
Tubarão
2017
NATÃ BERTOLINI
ATIVIDADE DE OBSERVAÇÃO COMPORTAMENTAL INFANTIL
Atividade integrada apresentado à Unidade de Teoria Psicanalítica e Dimensões Psicossociais da Constituição do Sujeito, do Curso de Psicologia da Universidade do Sul de Santa Catarina como requisito parcial à aprovação.
Tubarão
2017
Sumário
1 – INTRODUÇÃO 4
2 - PSICOLOGIA EVOLUTIVA 5
3 – PIAGET 5
4 - VYGOTSKY 6
5 - CONCEITOS DA PERSONALIDADE 6
5.1 – AUTOCONCEITO 6
5.2 - AUTOESTIMA 7
5.3 - EMOÇÕES 7
6 - CONDUTAS SOCIAIS 8
6.1 – RELAÇÃO VERTICAIS E RELAÇÕES HORIZONTAIS 8
6.2 – RELAÇÕES ENTRE IGUAIS (AMIZADE) 8
6.3 – BRINCADEIRAS 9
6.4 – AGRESSIVIDADE 10
6.5 – PRÓ-SOCIABILIDADE 10
7 - ERIK ERIKSON 11
8 – SIGMUND FREUD 12
9 - MELANIE KLEIN 13
10 – ANÁLISE DAS OBSERVAÇÕES 14
10.1 - ANÁLISE PSICOSSOCIAL 14
10.2 – ANÁLISE PSICANALITICA 15
11 – CONCLUSÃO 16
12 – REFERÊNCIAS 17
13 - ANEXOS 18
1 – INTRODUÇÃO
Esse texto tem o objetivo de abordar os principais conteúdos trabalhados em sala de aula, bem como relacionar as principais teorias com a atividade de observação de uma criança em âmbito escolar. A atividade foi realizada com uma criança de 3 anos no colégio Dehon em Tubarão SC, in loco, afim de observa-la em seu ambiente social, suas atitudes, brincadeiras, preferências e manias e relacionar com o desenvolvimento abordado teórico abordado nesse trabalho.
2 - PSICOLOGIA EVOLUTIVA
Segundo Palacios (2004), Psicologia Evolutiva trabalha com a mudança ao longo do tempo, assim como tantas outras disciplinas científicas, o que a diferencia é seu interesse pela conduta humana do ponto de vista de suas mudanças e transformações ao longo do tempo. Segundo o autor, as mudanças estudadas pela psicologia evolutiva têm caráter normativo ou seminormativo, que significa que os processos estudados pela psicologia evolutiva são aplicáveis a todos os seres humanos ou a grandes grupos deles, como o fato de ser cuidado por alguém durante a infância, e no ocidente, são normativos o ingresso na escola e as relações com os companheiros. Em oposição, a psicologia evolutiva não se preocupa com fatos idiossincrásicos, que se referem ao que é próprio de determinados indivíduos.
Segundo Palacios, podemos dizer então que a psicologia evolutiva é a disciplina que se dedica ao estudo de mudanças psicológicas que, em uma certa relação com a idade, ocorrem nas pessoas ao longo de seu desenvolvimento, isto é, desde sua concepção até a morte.
Segundo o autor, quando falamos em idade evolutiva em psicologia evolutiva, normalmente não falamos em idade concreta, mas sim nos referimos a um dos períodos em que dividimos o desenvolvimento humano e a resposta do por que existem mudanças psicológicas que estão vinculadas a idade está na maturação.
3 – PIAGET
Segundo Palacios (2004), Piaget, assim como Freud elaborou uma teoria de desenvolvimento psicológico como uma sequência de estágios que vão desde a imaturidade inicial do recém-nascido até o final da adolescência, com a intenção de descrever e explicar como funcionam os processos de transformações intelectuais que ocorrem na criança para sair de um psíquico de um recém-nascido para o conhecimento abstrato e organizado que encontramos em um adulto. Segundo o autor, na teoria de Piaget, a meta sempre é a adaptação, conseguir dar uma resposta adequada aos problemas que o indivíduo vai encontrando em cada momento, cada fase.
De acordo com o autor, os estágios do desenvolvimento intelectual de Piaget são: sensório-motor (0 a 2 anos), pré-operatório (2 a 7 anos, faixa etária da criança que foi analisada para o trabalho), operações concretas (7 a 12 anos) e operações formais (a partir da adolescência).
Seguindo ainda conforme Palacios (2004) e focando somente no estágio pré-operatório, nessa etapa a inteligência é simbólica, a linguagem é enriquecida rapidamente, a imaginação se desenvolve, os desafios já não são sensório-motores, mas lógicos, as respostas já não são mais físicas, mas sim raciocínios, a criança tende ao egocentrismo ou a centração, fazendo que seu raciocínio careça ainda de lógica.
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