A Avaliação Psicológica

Leia o caso clínico abaixo e responda aos questionamentos com os devidos termos técnicos. 

 

As obsessões de Olívia 

 

Olívia é uma mulher casada, de 42 anos e tem três filhos. Desde que seu marido, 25 anos mais velho que ela, aposentou-se como dentista, Olívia iniciou um negócio lucrativo como vendedora de móveis antigos. A mesma luta contra seu Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) há muito tempo. Ela não consegue dirigir sozinha porque tem medo de atropelar pessoas. Antigamente, quando levava os filhos para a escola, costumava verificar o trajeto pelo qual havia passado para ter certeza de que havia atropelado alguém. Frequentemente, acreditava ter ouvido um grito, visto uma sobra com o canto dos olhos ou sentido um solavanco fora do comum. Costumava pesquisar na internet em busca de acidentes de carro em que o culpado fugiu. Chegava a telefonar para o departamento de polícia para verificar boletins de ocorrência de acidentes, até ficar conhecida pelos policiais, um belo dia falou a um amigo que havia atropelado uma pessoa e que achava que a polícia iria busca-la em qualquer momento. Além do seu TOC relacionado a esses acidentes, Olívia vive preocupada que seus atos prejudiquem e causem morte a terceiros, alguns amigos relatam que ela anda descuidada e sempre em estado de tensão (paranoica), sempre contando lamentações e queixas. Ao discutir sobre condições médicas, fica preocupada em passar informações equivocadas e que, em consequência disso, as pessoas possam morrer. Sobretudo em relação a problemas odontológicos, porque acredita que os outros supõem que ela tem conhecimentos sobre a área, já que seu marido era dentista. Essa atitude abalou relacionamentos com amigos e familiares, porque ela sente uma ânsia irresistível de contata-los depois de conversar sobre questões médicas para se certificar de que eles não entenderam mal as informações. Além do TOC, também está passando por momentos difíceis devido a depressão. Teve episódios hipomaníacos eventuais no passado (bastante euforia), mas, na maior parte do tempo seus episódios depressivos são unipolares e duram várias semanas (sente dificuldades em reconhecer sentimentos e prazer). Durante esses episódios experimenta sentimentos de inutilidade, culpa, falta de energia e um forte anseio de ficar na cama, frequentemente, até o início da tarde, o que a faz perder a noção do tempo e ficar bastante sonolenta. Seu marido tem sido bastante compreensivo e a levou a pedir ajuda psicológica. Durante a sessão inicial Olívia encontrava-se pensativa, distante com faces cansadas e em dificuldades de informar sobre as épocas dos episódios (passado, presente), aparentava desorientada a respeito de como chegou até a clínica e do tempo transcorrido até o momento. Ao questioná-la sobre o seu grau de consciência, a mesma relatou que durante os episódios se sentia perdida, em um estado de leve sonolência e apagão.   

 

1. Escolha um ou dois dos campos teóricos da psicopatologia e utilize para explicar o caso de Olívia (Por exemplo que aspectos a psicopatologia descritiva enfatizaria.

R- Na Psicopatologia descritiva, se descreve as formas de alterações psíquicas, as estruturas de sintomas, chamado de patogênese.

Por exemplo: O seu Transtorno Obsessivo Compulsivo, que causa os sintomas relacionados ao seu toque , como não dirigir sozinha, e etc.

A sua depressão também pode ser explicada de forma descritiva, quando a paciente relata os sintomas dos aspectos gerais da mesma. Por exemplo:  Apresentando episódios depressivos unipolares e duram várias semanas (sente dificuldades em reconhecer sentimentos e prazer). Durante esses episódios experimenta sentimentos de inutilidade, culpa, falta de energia e um forte anseio de ficar na cama, frequentemente, até o início da tarde, o que a faz perder a noção do tempo e ficar bastante sonolenta

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