A Avaliação Psicológica

RELATÓRIO AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA:

TESTE BPR – 5

INTRODUÇÃO

A questão da inteligência e das aptidões representa uma das áreas sobre a qual a Psicologia, desde o seu aparecimento, mais tem-se debruçado, em uma tentativa de descrever de forma mais precisa tais conceitos. A controvérsia se a inteligência deveria ser definida por um fator geral ou se por um conjunto de fatores com relativa independência entre si despontou a elaboração de modelos explicativos da estrutura fatorial da inteligência. A perspectiva mais generalista usufrui de maior tradição na Psicologia. Sperman considera que toda a atividade intelectual exprime-se em um fator geral (g), comum a toda a atividade mental, e um fator específico (s) associado a tarefas individualizadas. Esse fator g, em termos do seu significado psicológico, define-se pela conjugação de três operações mentais: a apreensão da informação, a edução de relações e a edução de correlatos (generalização). Nessa linha, podemos definir o fator g como a capacidade básica do indivíduo de estabelecer relações ou a capacidade para pensar abstratamente.

A BPR-5 é uma bateria multidimensional padronizada de avaliação das habilidades cognitivas que oferece estimativas tanto do funcionamento cognitivo geral quanto das forças e fraquezas em cinco áreas mais especificas: raciocínio abstrato, verbal, visual-espacial, numérico e mecânico (Manual,). Pode ser usada nos mais variados contextos nos quais seja necessário avaliar o funcionamento cognitivo, mas antes o profissional precisa ter claro o que ele quer responder, se a BPR-5 oferece informações adequadas sobre e, depois definir os constructos precisam ser avaliados.

Existem duas formas diferentes dos testes: a BPR-5 Forma A (aplicada para mensurar as habilidades de pessoas relativas ao Ensino Fundamental II) e a BPR-5 Forma B (aplicada para mensurar as habilidades de pessoas relativas ao Ensino Médio). O profissional deve se certificar de que está usando o teste adequado para a pessoa, ajustando o nível de desenvolvimento cognitivo que ele quer mensurar de acordo com a formação (Ensino Fundamental II e Ensino Médio).

MÉTODO

O teste foi aplicado na Universidade Potiguar, com duas pessoas, uma do sexo feminino, 22 anos de idade e estudante do curso de direito e o outro do sexo masculino, 21 anos de idade e estudante da primeira série do curso de Engenharia. No momento da aplicação do teste, não houve fatores relevantes que interferissem no desenvolviimento dos testados mediante o teste. Houve um consenso entre o grupo, em que a aplicação dos testes foram satisfatória, e seguiu medianamente os padrões estabelecidos previamente.

O tempo de aplicação da bateria de testes é de 1 hora e 40 minutos, sendo aplicado na seguinte ordem: RV (10 min), RA (12 min), RM (15 min), RE (18 min) e o RN (18 min). Prefere-se aplicar em duas sessões, na primeira aplicar RV, RA e RM; na segunda o RE e o RN. A ordem deve ser seguida e os limites de tempo respeitados, pois se isto não ocorrer, as comparações com o grupo de referência serão impossibilitadas, porque as expectativas de desempenho obtidas foram fixadas empregando esse limite. Pode ser aplicado individualmente ou coletivamente. Específicamente nosso grupo ficou responsável por aplicar a prova/teste do tipo RE.

Antes da aplicação o explicamos os objetivos da avaliação, quem terá acesso aos resultados e questões sobre e se os examinados terão acesso aos resultados. Pode-se explicar também sobre as avaliações das forças, fraquezas e resultados nos testes e sobre a sua importância. Em seguida, deve explicar o panorama geral da aplicação. Por fim, lemos as instruções em voz alta certificando que os examinados estão lendo e entendendo o que é para ser feito. Num cenário onde aplicação não fosse apenas uma simulação, terminando o tempo deve-se pedir para pararem onde estiverem e fechem os cadernos imediatamente, posteriormente recolher as provas. Não pode responder nenhuma pergunta sobre problemas das provas, cabendo sugerir que ele tente encontrar sozinho a solução.

A correção da BPR-5 inclui a correção e soma dos acertos em cada prova e a transformação do numero de acertos para o Escore-Padrão Normalizado (EPN) e para percentil