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A Depressão

Por:   •  27/2/2024  •  Resenha  •  681 Palavras (3 Páginas)  •  52 Visualizações

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Depressão

        A depressão, como patologia, tomou grande proporção na atualidade, para a linguagem popular o termo “depressão” é utilizado para englobar tanto uma síndrome, sintoma ou doenças que levem tanto ao estado de desanimo, quanto ao quadro de tristeza, que é um estado afetivo normal da psique humana.

        Na literatura a depressão é caracterizada como sendo a total perda de interesse e desânimo, ela impossibilita que um indivíduo execute até as tarefas mais comuns do seu cotidiano, fato esse que acaba por impactar diretamente não só no estilo de vida, mas também em suas relações interpessoais. Tendo origem em múltiplos fatores, essa patologia não faz restrição e acomete pessoas de todas as faixas etárias e de todas as classes socioeconômicas.

        Estudos apontam que o conceito contemporâneo de depressão originou-se há muitos anos atras, no século XVII, entretanto a denominação baseada na perda de interesse e energia foi empregada apenas em 1680 e adicionada no dicionário por Samuel Johson somente no ano de 1780. Com o passar dos anos e a evolução da ciência, a sociedade quebrou estigmas, superstições e abdicou de crenças que erroneamente explicavam a depressão, possibilitando assim que um novo conceito, bem como novos métodos de tratamento surgissem no meio científico.

 Dentro do conceito da depressão encontra-se uma gama de transtornos depressivos, tendo em vista que não existe apenas um único tipo de depressão, sendo assim as depressões apresentam caráter crônico e são entendidas entre os transtornos de humor unipolares que prejudicam a funcionalidade daqueles que os possuem.

O Manual Diagnóstico Estatístico de Transtornos Mentais, classifica os transtornos depressivos em: Transtorno disfórico pré-menstrual, Transtorno disruptivo da desregulação do humor, Transtorno depressivo persistente (distimia), Transtorno depressivo maior, Transtorno depressivo devido a outra condição medica, Transtorno depressivo induzido por substância/medicamento, Outro transtorno depressivo especificado, além do Transtorno depressivo não especificado.  

O DSM-5 (Manual Diagnóstico Estatístico de Transtornos Mentais) designa a depressão como uma doença composta por vários sintomas tais como: Baixa autoestima, alteração no sono, no humor e no apetite, letargia, anedonia, sentimento de culpa, muitas vezes constante, agitação, dificuldade de concentração e ideação suicida. Por se tratar de uma psicopatologia multifatorial sua predisposição está atrelada a causas, genéticas, aos sistemas de neurotransmissores, epigenética, aéreas corticais cerebrais, neuroplasticidade, redes de conexão neural, fatores neurotróficos, respostas não adaptativas ao estresse, mecanismos inflamatórios entre outros.

Para que o diagnóstico desta patologia aconteça é preciso levar em consideração um período de duas semanas, onde pelo menos 4 dos sintomas supracitados ocorram, sendo a perda de prazer e interesse, ou a estado de humor deprimido os principais para rastreio da doença. Por se tratar de um transtorno com índices de suicídio cada vez mais altos, o diagnóstico precoce é de extrema importância para evitar o aumento destes.

Os sintomas estão associados a marcadores psicológicos que abrangem a forma como esse invidiou se percebe em suas experiencias do cotidiano , como o fato de não sentir-se conectado com outras pessoas e/ou atividades, a falta da sensação de pertencimento a algum lugar, a dificuldade na tomada de decisões, dificuldade em reconhecer e aceitar pequenas mudanças, confusão de interesses, desmotivação, alta frequência de pensamentos negativos, sentir-se indesejado, sentimento de indiferença e a sensação de inutilidade.

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