A Depressão
Por: Daniela Marques • 25/9/2018 • Artigo • 636 Palavras (3 Páginas) • 154 Visualizações
O que é a depressão?
Depressão é diferente de tristeza e não é sinal de loucura. É uma doença provocada por uma disfunção bioquímica do cérebro e para a qual há tratamento. Na depressão, há um comprometimento dos neurotransmissores responsáveis pelo funcionamento normal do cérebro.
Depressão é uma desordem mais freqüente do que se imagina (10 -25% das pessoas que procuram um clínico geral apresentam esse tipo de transtorno). Quando o quadro se instala, se não for tratado convenientemente, costuma levar vários meses para desaparecer. É também uma doença recorrente. Quem já teve um episódio na vida, apresenta cerca de 50% de possibilidades de manifestar outro.
Critérios para avaliar a depressão:
- Sente-se deprimido na maior parte do tempo;
- O interesse é diminuído ou perde-se o prazer nas atividades rotineiras;
- Sensação de inutilidade ou culpa excessiva;
- Dificuldade de concentração;
- Distúrbios do sono: insônia ou hipersonia;
- Agitação ou retardamento psicomotor;
- Perda ou ganho significativo de peso, sem regime alimentar;
- Idéias de morte ou suicídio.
Tipos de depressão
- Depressão menor: se você possui de 2 a 4 sintomas acima, por duas ou mais semanas;
- Distimia: 3 ou 4 sintomas, durante dois anos, no mínimo;
- Depressão maior: 5 ou mais sintomas por duas semanas ou mais.
Os sintomas da depressão interferem drasticamente com a qualidade de vida da pessoa.
A maioria dos casos tem seu início entre os 20 e os 40 anos.
Se não for tratada a doença se torna crônica.
Fatores de risco para depressão
· História familiar de depressão;
· Sexo feminino;
· Idade mais avançada;
· Episódios anteriores de depressão;
· Parto recente;
· Acontecimentos estressantes;
· Dependência de droga.
O plano terapêutico:
1) Fase aguda: Dura seis a doze semanas, e tem o objetivo de fazer regredir os sinais e sintomas da doença.
2) Fase de continuidade: Nela, a medicação deve ser mantida em doses plenas por quatro a nove meses, contados a partir do desaparecimento dos sintomas. descontinuação prematura aumenta o risco de recidiva.
3) Fase de manutenção: Não tem duração definida (pode ser mantida por muitos anos). Está indicada apenas nos casos de depressão grave, com alto risco de recidiva ou idéias dominantes de suicídio.
Quem começa um tratamento desses deve ser alertado para o fato de que os benefícios podem não ser aparentes nas primeiras duas a quatro semanas. Nessa fase, em que alguns experimentam os efeitos colaterais dos medicamentos sem notar melhora, muitos desistem do tratamento.
Muitos portadores de depressão não se dispõem a fazer psicoterapia nem a tomar remédio. Esses devem praticar exercício físico com regularidade (melhora o humor e a auto-imagem) e aumentar o número de atividades diárias capazes de lhes dar prazer. Precisam estar cientes, porém, de que depressão é doença potencialmente grave, recidivante, capaz de evoluir independentemente do controle voluntário.
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