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A EDUCAÇÃO, SEXUALIDADE E DEFICIÊNCIA

Por:   •  20/10/2019  •  Artigo  •  522 Palavras (3 Páginas)  •  142 Visualizações

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EDUCAÇÃO, SEXUALIDADE E DEFICIENCIA

Caso 1:

Francisco tem 12 anos, é o filho do meio de uma família com 3 filhos, sendo o único que nasceu com Síndrome de Down. Sua família é simples e bastante religiosa, ligados a congregação da igreja universal. Seu pai, funcionário de uma padaria e sua mãe faz marmitas para ajudar as despesas de casa.

Costuma ser um bom aluno na escola, faz as tarefas com zelo, é assíduo as aulas, e mantem boa conversação com os professores, porém apresenta características acentuadas de timidez.

Nos últimos meses, Francisco vem apresentando dificuldades em lidar com seu próprio desenvolvimento sexual, uma vez que, na descoberta do próprio corpo, ele se masturba constantemente e mantem o pênis ereto em situações inadequadas.

Em dado momento na sala a professora recebeu a notícia de que Francisco estava no bloco atrás da quadra, com o pênis ereto, pedindo para as meninas pegar em seu pênis. A professora já havia percebido a excitação sexual de Francisco em sala de aula, no entanto, não se sentiu confortável para abordar o assunto e procurou a coordenação pedagógica para que lhe auxiliasse com essa demanda.

Caso 2:

Laura tem 14 anos, é filha única, mora com os pais e nasceu com Autismo leve e TDAH. Seu pai é um operário do Distrito Industrial de Manaus e trabalha no período noturno. Sua mãe exerce a função de assistente administrativo e possui uma boa relação com os colegas de trabalho e com seu patrão, o que possibilita uma maior flexibilidade de horário. Os pais de Laura trabalham grande parte do dia, mas a responsabilidade de cuidar de fato da jovem recai sobre a mãe justamente pela flexibilidade de horário, sendo possível participar de algumas reuniões e festejos que a escola proporciona.

Laura está na escola há quatro anos e apresenta característica de ser brincalhona, extrovertida, “conversadeira” e entrosada entre os colegas de sala.

Desde a sua entrada na escola, a sua sexualidade vem sendo desenvolvida, demonstrando interesses pelo sexo oposto ao diversas vezes tentar contato íntimo através de “brincadeiras” envolvendo beijos. Até o presente momento, a professora de Laura intervia apenas com sermões em sala de aula e individualmente.

Entretanto, no último ano, Laura demonstrou interesse por uma colega da escola, que correspondeu afetivamente, o que não havia acontecido antes. A situação foi percebida pela professora após insinuações de outros alunos e comportamentos de carícias, beijos e toques sugestivos entre as duas em horários e locais considerados inadequados.

Após tal demanda, a professora contatou a coordenação pedagógica para o planejar um plano de intervenção efetivo para essa situação.

Caso 3:

Edivan tem 18 anos, é filho único e possui deficiência intelectual. Mora e foi criado pela avó, que tira seu sustento pela aposentadoria de um salário mínimo. Os valores e costumes de sua avó são bastante conservadores e religiosos.

Edivan é reservado, mas não chega a ser tímido. Ás vezes apresenta dificuldades em terminar atividades escolares, tanto na escola como em casa. Apresenta ainda, baixa tolerância a frustrações.

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