A ESCOLA QUE SEMPRE SONHEI E NUNCA PENSEI QUE PUDESSE EXISTIR
Artigos Científicos: A ESCOLA QUE SEMPRE SONHEI E NUNCA PENSEI QUE PUDESSE EXISTIR. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: alinem_bastos • 23/2/2015 • 442 Palavras (2 Páginas) • 1.355 Visualizações
de ensino apresenta características da Abordagem epistemológica classificada por Mizukami (1986) como Cognitivista onde se estuda o modo como os indivíduos percebem, aprendem, lembram e representam as informações que a realidade fornece. Tem como principais objetos de estudo a percepção, o pensamento e a memória, procurando explicar como o ser humano percebe o mundo e como se utiliza do conhecimento para desenvolver diversas funções cognitivas como: falar, raciocinar, resolver situações-problema, memorizar, entre outras. Podemos classificar esta abordagem como não diretiva (apriorismo), pois o professor é um facilitador da aprendizagem, trabalhando com o conhecimento que o aluno já possui por suas experiências vividas.
Nas crônicas de Rubem Alves escritas com base na Escola da Ponte podemos observar traços da relação professor-aluno da Abordagem Sociocultural, onde aluno e professor determinam-se mutuamente, há uma troca de experiências e aluno e professor aprendem e crescem juntos. Na Sociocultural a relação professor-aluno é horizontal e não imposta.. O homem assumirá a posição de sujeito de sua própria educação e deverá estar conscientizado do processo. O professor procurará criar condições para que, juntamente com os alunos, a consciência ingênua seja superada e que estes possam perceber as contradições da sociedade e grupos em que vivem. Haverá preocupação com cada aluno em si e não com produtos de aprendizagem acadêmica padronizada. O diálogo é desenvolvido, ao mesmo tempo em que se dá oportunidade à cooperação, à união, à organização, à solução em comum dos problemas. Os alunos, pois, participarão do processo juntamente com o professor.
Analisando o livro “A escola que sempre sonhei sem imaginar que pudessem existir” juntamente as abordagens epistemológicas de Mizukami (1986) e observando o modo de ensino da Escola da Ponte, podemos concluir que a educação nas escolas pode ir muito além do aprender a ler, escrever e conhecer os conteúdos acadêmicos, pois educar é mais do que preparar alunos para exames, é ajudar as crianças a entenderem o mundo e a realizarem-se pessoalmente na sociedade. Na escola da Ponte, os alunos tem um diário onde expõe suas opiniões, eles próprios são os educadores e estão prontos a ensinar quem tiver dificuldades, é uma escola onde não há turmas, não há disciplinas com seus próprios professores.
5. ReferenciasBiográficas
ALVES, Rubem. A escola que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir. 4ª Ed. São Paulo: Papirus, 2002;
MIZUKAMI, M. da G. N. Ensino: as Abordagens do processo. 12 ed. São Paulo: EPU, 1986;
GARDNER, H.. Inteligências Múltiplas: a teoria na pratica. Trad. De Maria Andriana Veríssimo Veronese. Porto Alegre: Artmed, 1995;
GOLEMAN, D.. Inteligência Emocional. Trad. De Marcos Santarrita, 5ª Ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 1996;
KUPFER, M C. A. Freud e a Educação. O Mestre do impossível, 3ª Ed. São Paulo, Scipione, 1995.
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