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ANÁLISE DO LIVRO: A ESCOLA QUE SEMPRE SONHEI SEM IMAGINAR QUE PUDESSE EXISTIR

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Por:   •  3/12/2013  •  1.224 Palavras (5 Páginas)  •  15.369 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Este trabalho faz parte da disciplina Psicologia do Desenvolvimento e Teoria de Aprendizagem que pretende levar o aluno ao conhecimento das correntes epistemológicas.

A partir da leitura do livro “A Escola que eu sempre sonhei sem imaginar que pudesse imaginar” de Rubem Alves fomos orientados a realizar uma articulação com as abordagens Psicanalítica de Freud, Construtivista de Piaget, Inteligência Emocional de Goleman e Inteligências Múltiplas de Gardner estudadas em aula, que resultou no trabalho apresentado a seguir.

RESUMO

O livro é um convite inovador, um convite a repensar sobre a "Fórmula do Aprender" onde o importante é compartilhar aprendizado por meio da convivência amigável, respeitosa e solidária entre os professores e os alunos.

Rubem Alves trás uma visão diferente de tudo que a escola tradicional nos apresenta em seu método. Ele faz o relato de sua visita a Escola da Ponte, em Portugal, que surpreende pela maneira com a qual funciona: sem aulas, sem sinal sonoro para avisar a troca de aula, onde os alunos decidem o que querem aprender, e quando existe algum problema é montado um tribunal, o que leva os alunos a pensar sobre o ocorrido. Uma escola onde fazer lição de casa não é obrigação, uma escola ligada ao prazer de aprender, aos valores, a emoção, as descobertas, ao viver e conviver, aprender a ser, onde se constrói indivíduos participantes com consciência de liberdade, críticos, educados.

É isso que ocorre neste espaço: Só se aprende o que será utilizado, como um filtro.

ARTICULAÇÃO

Logo abaixo apresentamos uma articulação entre o livro A Escola que eu sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir e os quatro tipos de abordagens, sendo elas respectivamente:

Abordagem Psicanalítica - Freud: Segundo Kupfe, Freud, em suas afirmações, nos apresenta os limites da ação pedagógica entre proibir e permitir que o aluno realize de seus desejos, por conta da complexidade da psique humana, entre outros aspectos como: os obstáculos interiores ao processo de amadurecimento, o conflito entre o desejo individual e as exigências e obrigações da vida em comunidade. Dessa forma a escola da Ponte segue uma linha pedagógica onde o proibir e o permitir são estabelecidos pelos próprios alunos através da Assembleia de Alunos, que é uma atividade que reúne todos os alunos, onde são discutidos, analisados e votados os direitos e deveres que consideram fundamentais para o funcionamento da escola.

O campo da “transferência”, onde o professor passa seu conhecimento ao aluno no momento em que esse o “investe” por interesse e o ouve, também é perceptível na Escola da Ponte através do instrumento pedagógico “Eu Preciso de Ajuda”, onde o aluno, depois de esgotadas suas possibilidades de entender determinado assunto, escreve seu nome em uma lista e posteriormente um professor organiza pequenos grupos de estudo para esclarecer as dúvidas do determinado assunto.

Abordagem Construtivista - Piaget: Segundo a teoria construtivista, o conhecimento é resultado da dialética da interação sujeito-objeto, de sua ação e levantamento de hipóteses, sendo um processo interativo em que a espontaneidade tem um papel importante. Para Piaget, as crianças são as próprias construtoras ativas do conhecimento, constantemente criando e testando suas teorias sobre o mundo, dessa forma a Escola da Ponte propicia aos alunos um ambiente onde eles possam de forma espontânea construir o conhecimento, pois os alunos não estando classificados, agrupados ou distribuídos por turmas nem por anos de escolaridade que, na prática, não existem, eles apenas formam grupos heterogêneos.

Abordagem Inteligência Emocional - Goleman: As cinco áreas de habilidades da inteligência emocional mapeadas por Goleman, sendo elas o autoconhecimento emocional, o controle emocional, a automotivação, o reconhecimento de emoções em outras pessoas e a habilidade em relacionamentos interpessoais, estão presentes na escola da Ponte, isso se torna perceptível, pois ela propicia o aluno a gerenciar suas emoções, tomar decisões adequadas, desenvolver o autoconhecimento (de si e daqueles com quem se relaciona) e ter empatia pessoal, além de promover cooperação em um ambiente de harmonia entre todos (alunos e professores).

Os alunos possuem a habilidade de motivar a si mesmo (através do instrumento já sei, onde o aluno diz o momento em que está preparado para ser avaliado), de persistir mediante frustrações (como quando o aluno vai mal na avaliação), de praticar gratificação prorrogada, de motivar e ajudar uns aos outros (através da solidariedade mutua que existe), entre outras, o que segundo Goleman está intimamente relacionado ao QE (Quociente Emocional).

A relação social existente dentro do ambiente da escola da Ponte remete a “competência social” citada por Goleman como parte da inteligência emocional, os alunos e professores, mesmo possuindo temperamentos diferentes, possuem confiabilidade, estabilidade, disciplina, colaboração, autenticidade, ética, responsabilidade, humildade, não hesitam em dividir problemas e possuem um

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