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A Epistemologia da Psicologia

Por:   •  18/10/2017  •  Trabalho acadêmico  •  4.303 Palavras (18 Páginas)  •  386 Visualizações

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Disciplina: Epistemologia da Psicologia

Turno: Noite

INSTRUÇÕES:

1. A Avaliação é em grupo, É OBRIGATÓRIA a pesquisa sobre o tema com a indicação das fontes consultadas;

2. A interpretação da questão é parte da avaliação;

3. A prova deve ser entregue digitada em folha A4, fonte Arial 12 para textos dos alunos e fonte 10 para citações;

4. A prova será OBRIGATORIAMENTE entregue no prazo de uma semana.

5. A atribuição de nota só será definitiva após o procedimento de verificação de respostas que será da seguinte forma. Na data de entrega, o professor sorteará 2 grupos da sala e dentre esses grupos um representante que deverá apresentar o conteúdo da prova desenvolvido pelo grupo. Caso o aluno não saiba relatar o trabalho do grupo, a nota do GRUPO INTEIRO será igual a 0 (zero).

Boa Prova!

Leia o texto abaixo e discuta as seguintes questões.

  1. A ciência de ponta em nossos dias oferece soluções eficazes e rápidas para todos os males, inclusive aqueles referentes à saúde mental. O texto trata de uma dentre tantas dessas possibilidades, aquela apontada pela APA (Associação Americana de Psiquiatria). Faça uma única redação para responder as letras a e b abaixo.
  1. O que é a APA, qual abordagem ela faz das questões de saúde mental (a partir de que teorias ela investiga seu objeto).
  2. O que é o DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) que está em sua 5ª versão?

A Associação Americana de Psiquiatria surgiu em 1840 e era originalmente conhecida como Associação Médica de Superintendentes de Instituições Americanas para Insanos (AMSAI). A partir de então organizou encontros anuais para debater os critérios mais precisos no reconhecimento dos sintomas e quadros nosológicos18. Posteriormente, a AMSAI passou a se chamar simplesmente de Associação Médica e Psicológica (MPA).

A American Psychiatric Association ou Associação Americana de Psiquiatria (APA) é a principal organização profissional de psiquiatras e estudantes de psiquiatria nos Estados Unidos, e a mais influente no mundo.Com cerca de 38 mil membros em sua maioria estadunidenses, mas muitos são de vários lugares do mundo. A associação tem várias publicações e panfletos, bem como o Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais, ou DSM.

Em 1913, o Dr. James May, um dos associados da MPA já havia desenvolvido um sistema uniforme de classificação dos transtornos mentais. Desse modo, a Academia de Medicina de Nova York (NYAM) e a MPA revisaram, em 1933, as nomenclaturas adotadas pelos sistemas norte-americanos de saúde mental, o que culminou no DSM. De 1933 a 1949 o DSM passou por inúmeras reformulações até que a sua primeira edição foi publicada em 1952.

À medida que as categorias diagnósticas eram sistematizadas pela APA, formas de classificação dos transtornos mentais foram necessárias para tornar seu reconhecimento mais fácil. Os transtornos de personalidade por exemplo, são definidos como:

"(...) padrões persistentes no modo de perceber, relacionar-se e pensar sobre o ambiente e sobre si mesmo exibidos em uma ampla faixa de contextos sociais e pessoais. Apenas quando são inflexíveis e mal-adaptativos e causam prejuízo funcional ou sofrimento subjetivo significativo, os traços de personalidade configuram um Transtorno de Personalidade" (20:524).

Dessa forma, os transtornos de personalidade foram caracterizados por um padrão persistente e inflexível que causa sofrimento subjetivo, prejuízo funcional e social e que não pode ser explicado como consequência de outros transtornos mentais ou efeitos fisiológicos determinados por substâncias "estranhas". Essa é a concepção atual da Associação Psiquiátrica sobre tais condições clínicas. Entretanto, os grupos ou eixos patológicos assim como os critérios para diagnosticá-los modificaram-se ao longo da história do manual. A APA passou a priorizar a compreensão das variáveis ambientais responsáveis pelas contingências desses conjuntos de comportamentos do que investigar os traços de personalidade subjacentes aos transtornos.

Por fim, a APA lançou no ano de 2000, a revisão do quarto Manual Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais abreviada como DSM-IV-TR. Essa versão do manual estabelece cinco tipos de transtornos de personalidade de acordo com Widiger: o Lábil, o Desinibido, o Apático, o Paranoide e o Agressivo que se referem quase que exclusivamente ao TPAS. No entanto, os diagnósticos específicos de transtornos de personalidade permanecem os mesmos publicados no DSM-IV.

O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM) é o padrão de classificação dos transtornos mentais usados ​​por profissionais de saúde mental nos Estados Unidos.  Destina-se a ser aplicado em uma ampla variedade de contextos e usado por médicos e pesquisadores de muitas orientações diferentes (por exemplo, biológica, psicodinâmica, cognitivo, comportamental, interpessoal, familiar / sistemas).  O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, quarta edição (DSM-IV) foi projetado para uso em ambientes clínicos (internação, ambulatório, hospital parcial, interconsulta, clínica, consultório particular, e dos cuidados primários), com a população da comunidade.  Ele pode ser usado por uma grande variedade de profissionais de saúde e de saúde mental, incluindo psiquiatras e outros médicos, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros, terapeutas ocupacionais e de reabilitação, e conselheiros.  Também é uma ferramenta necessária para a recolha e comunicação de estatísticas precisas de saúde pública.

 O DSM é composto por três componentes principais: a classificação diagnóstica, os conjuntos de critérios de diagnóstico, e o texto descritivo.

Há meses, especialistas e leigos vêm discutindo como as mudanças previstas na nova edição manual, elaborado pela Associação Americana de Psiquiatria (American Psychiatric Association, ou APA, na sigla em inglês), poderão impactar o diagnóstico de doenças mentais, em um momento em que, segundo estudo da Universidade de Harvard, quase metade dos americanos adultos em algum momento da vida sofrem de algum transtorno mental. Segundo seus críticos, o novo manual que será lançado durante o encontro anual da APA, de 18 a 22 de maio, em San Francisco na Califórnia amplia ainda mais o número de doenças mentais, além de aumentar as chances de alguém ser diagnosticado com os transtornos já existentes, reduzindo o número de sintomas necessários para que um paciente se encaixe em determinado diagnóstico.

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