A Filosofia Marxista
Por: paul000 • 4/6/2018 • Resenha • 946 Palavras (4 Páginas) • 179 Visualizações
Lefebvre, - A filosofia marxista.
- O método Marxista:Todo conhecimento provem do confronto entre duas teses opostas – contradições;
-> As contradições no pensamento humano (que se manifestam em todas as partes e a cada instante) apresentam um problema essencial. Elas têm origem, pelo menos parcialmente, nas deficiências do pensamento humano, que não pode captar de uma só vez todos os aspectos de uma coisa e precisa quebrar (analisar) o conjunto em suas partes constituintes antes de compreendê-lo.
-> É preciso admitir que as contradições tem um fundamento nas próprias coisas e que estas são o ponto de partida.
-> Atitude metafísica: Crê que existe uma verdade eterna, imóvel e imutável – a verdade existe por si mesma antes mesmo do esforço humano para captá-la.
-> Razão dialética: O pensamento humano busca a verdade através das contradições e as contradições tem um sentido objetivo; uma fundamentação na realidade – coloca no centro das preocupações a contradição e seus fundamentos objetivos.
-> O método dialético: O método não toma de modo abstrato elementos abstratos obtidos pela analise; sabe que eles possuem, em sua qualidade de elementos, um sentido concreto e uma existência concreta. - Descobrir a lei dos fenômenos estudados – não somente os relacionamentos entre elementos num dado momento, mas a lei de suas modificações e de sua evolução.
- Importante distinguir entre o método de pesquisa e o método de exposição:
-> Método de pesquisa: “Apropriar-se detalhadamente” da matéria, isto é, do objeto estudado; Deve analisá-lo e descobrir as relações internas de seus elementos entre si. O método da análise deve convir ao objetivo estudado.
->Método de exposição: A vida do objeto analisado e o movimento da matéria estudada refletem-se nas ideias expostas. Chega-se a um ponto que os leitores imaginam algumas vezes ter diante de seus olhos uma construção a priori da coisa descrita.
“O modo de produção da vida material condiciona o processo de vida social, política e intelectual”.
- A sociologia maxista ou o Materialismo Histórico
- O homem (social e individual) se tornou ativo, mas não goza absolutamente de uma atividade plena, livre, consciente.Na atividade real de todo ser humano, há uma parte de passividade.
-> É preciso analisar dialeticamente toda atividade humana. A atividade e a passividade se misturam em cada ato. – O homem em sua ação, modifica o mundo, a natureza que o cerca, mas ao modificá-la sofre as consequências/ influencias das novas condições (que não criou em absoluto).
-> Os relacionamentos fundamentais para toda sociedade são seus relacionamentos com a natureza. Para o homem, sua relação com a natureza é fundamental, não porque ele permaneça sendo um ser da natureza (interpretação falaciosa do materialismo histórico) mas, ao contrário, porque ele luta contra ela. No decorrer dessa luta, ele arranca da natureza o necessário para manter sua própria vida e para superar uma vida simplesmente natural. -> Através do trabalho, pelos instrumentos e pela organização do trabalho.
-> Portanto, as relações mais importantes numa sociedade humana são as relações de produção.
- Esses relacionamentos revelam assim à análise três fatores ou elementos: as condições naturais, as técnicas e a organização e divisão do trabalho social. – Esses três elementos constituem o que o marxismo denomina de forças produtivas. – As forças produtivas se desenvolvem no decorrer da história, tendo cada um de seus elementos o seu processo particular no seio do conjunto que não se pode isolar (de jeito nenhum).
-> A divisão do trabalho: Consequência imediata; surgimento da propriedade privada; os instrumentos e os meios de produção, ao se diferenciarem, caem em poder de grupos ou indivíduos, eles mesmos diferenciados entre si -> desigualdade dos trabalhos.
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