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A INFLUÊNCIA DE SÉRIES E FILMES NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA

Por:   •  26/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.288 Palavras (6 Páginas)  •  236 Visualizações

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direito – 1º periodo

ryan augusto pereira rocha - 121817

A INFLUÊNCIA DE SÉRIES E FILMES NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA

Paragominas-PA

2018

RYAN AUGUSTO PEREIRA ROCHA

A INFLUÊNCIA DE SÉRIES E FILMES NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA

Trabalho apresentado ao Curso de Direito do Centro Universitário ENIAC para a disciplina  Metodologia do Trabalho Acadêmico.

Paragominas-PA

2018

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A INFLUÊNCIA DE SÉRIES E FILMES NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA

INTRODUÇÃO

Com a globalização e as inúmeras inovações tecnológicas, ter posse de um aparelho televisivo ou um dispositivo que se conecte à internet se mostrou algo crucial para a vida de um cidadão, visto que estes lhe noticiam sobre os fatos globais, além de oferecer um conteúdo próprio para entreter o telespectador, de forma que muitas vezes o distraia e o relaxe.

Exemplos de tal conteúdo seriam os filmes e as séries televisivas. Analisando o psicológico da população telespectadora, boa parte trás consigo conceitos retratados por essa mídia, sejam pelas formas de se vestir, pelas gírias, ideologias, costumes de vida, etc. Porém essa influencia nem sempre é positiva, já que em alguns casos pode-se até dissolver a cultura da região para a qual é transmitida, como ocorre com a influência norte-americana sobre o Brasil.

A programação transmitida retrata de variados temas, mas em sua maioria, busca retomar a vida cotidiana sendo considerados por alguns estudiosos como meras imitações da vida. Porém, se tais programas tem o poder de imitar a vida, seria possível que as pessoas buscassem imitar o que lhes foi apresentado?

Um exemplo a ser avaliado é o caso do norte-americano Kenneth Dean Hunt, este que por fascínio ao filme “Psicose” (Alfred Hichcock, 1960), o qual conta história do assassino Norman Bates além de ser marcado pela famosa “cena do chuveiro” em que Norman assassina à facadas a personagem Marion Crane, enquanto essa toma banho. Em consequência a esse fascínio pela longa metragem, Hunt estuprou e estrangulou Myra Davis, que eventualmente era dublê de Janet Leigh (atriz que interpretou a personagem Marion Crane na maior parte do filme). A questão de Kenneth sobre o filme Psicose se dá pela influência sobre o assassino, já que o cidadão buscou imitar o personagem ao utilizar técnicas características as que o protagonista do filme usaria em meio seus assassinatos. Outro exemplo, sendo este mais concreto, seria com o lançamento da série “13 Reasons Why” (Netflix, 2017), na qual retrata o suicídio da personagem Hannah Baker (Katherine Langford), que grava os motivos para tal ato em fitas de áudio, fazendo com que sejam entregues aos supostos causadores de seu suicídio no decorrer da série. A questão a ser proposta é que, com a alta repercussão da série, que por sua vez é de caráter depressivo além de trazer cenas fortes como estupro e automutilação, as taxas de depressão e suicídio na população adolescente alavancou-se no ano de seu lançamento, que foi seguido pelo jogo Baleia Azul (ao qual consiste em provas de caráter psicológico as quais em seu ultimo desafio o jogador deveria se suicidar), tendo em vista que a maior parte dessa população se identificou com a personagem, tomando a mesma escolha.

O ponto chave é que o conteúdo dos filmes e séries televisivas influenciam diretamente na sociedade, pois acaba assimilando o conteúdo adquirido e em alguns casos é instigado à praticar o ato. Esse é um dos motivos para a regulação de faixa etária, pelo fato de que a programação estava muito desequilibrada, em que os desenhos infantis, por exemplo, apresentavam um excesso de violência, dando a entender, para a maioria do publico alvo (crianças), que a violência não é algo errado e que não haveriam graves consequências com o uso desta, proporcionando assim possíveis acidentes.

Porém, mesmo com a classificação da faixa etária, ainda não existe uma espécie de bloqueio que impeça a pessoa de ver o conteúdo de alguma faixa acima da que lhe é permitida. Graças a isso todos tem acesso a tudo e a influência permanece. Além da questão etária, ainda tem de ser posto em foco a ideia de que essa programação influencia gravemente na cultura da região transmitida. Neste caso, os EUA são uma das principais transmissoras de conteúdo para o Brasil. Esse ao oferecer seu conteúdo, também transpassa sua cultura, seguida também de seus preconceitos, afetando a cultura de seu telespectador, como foi mostrado na divulgação do filme “Pantera Negra” em que a maior parte de seu elenco é composta de pessoas negras, demonstrando uma luta contra o racismo. A ideia foi muito bem aceita e aplaudida por muitos. Entretanto, ao chegar no Brasil, a equipe de dubladores escolhida é formada totalmente por pessoas brancas, e isso trouxe uma enorme repercussão junto da disputa entre brancos e negros na população brasileira. É evidente que o Brasil, no século XXI, ainda tem parte de sua população racista, mas o ponto de vista apresentado é que não existe uma grande divisão/disputa entre as raças no país, e que o filme proporcionou tal conflito no território brasileiro.

Partindo do pressuposto caso, pode-se observar que a mídia tem o poder de repercussão sobre a sociedade. Através desta que se impõe uma espécie de padrão a ser seguido ou limitação de escolhas à serem tomadas, como é mostrado no quesito definição de beleza feminina, que na sociedade ocidental, é visto como uma mulher magra, de seios e pernas avantajados, de olhos claros e cabelo liso, definindo assim, as demais mulheres como feias, ou então, inferiores ao olhar da maioria da população.

Baseando-se em sua pesquisa realizada na Universidade de Notre Dame (Indiana, EUA) sobre o tema, a qual utiliza como base um experimento feito com 300 alunos, em que lhes perguntavam seu posicionamento político, sendo a maioria de ideologia conservadora, e em seguida eram-lhe mostrados filmes de caráter liberal, que acabava por alterar seus conceitos políticos iniciai; o cientista Todd Adkins afirma ao jornal britânico “The Independent” que “além de mostrar o poder político potencial de filmes populares, o estudo aponta que essa influência persiste ao longo do tempo, e não é moderada por partidarismo, ideologia ou conhecimento político”.

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