A Invenção da psicanalise
Por: miriandc • 6/3/2018 • Resenha • 418 Palavras (2 Páginas) • 200 Visualizações
A INVENÇÃO DA PSICANÁLISE
É um documentário produzido por Elizabeth Roudinesco e Peter Gay, biografo de Freud, que retrata a vida de Freud, o início da psicanálise e a consolidação da psicanálise Freudiana e as ramificações mais importantes que houveram a partir daí, Jung, Lacan, Melanie Klein, Winicot...
O filme nos mostra o inicio das crenças de Freud para a cura das histéricas através da hipnose, por esse método, durante as seções de hipnose ele conseguia atenuar significativamente os sintomas da histeria. Então Freud partiu de Viena para Paris e foi entender as técnicas utilizadas por Charcot para melhor desenvolver a hipnose. Em seu retorno a Viena, Freud percebeu que suas pacientes ao retornar na hipnose de nada lembravam e seus quadros não tinham quaisquer avanço, isso fez com que ele abandonasse esse método.
Ao conhecer o médico Breur, Freud se interessou por uma paciente dele de nome Anna O., uma jovem inteligente, que desenvolveu a histeria e que Breur a tratava através da escuta da palavra. Em seu consultório, Freud passa por uma experiência com uma paciente que durante o tratamento pede a ele somente para escutá-la, a partir daí ele abandona a hipnose e começa a utilizar o método terapêutico focado na comunicação.
A partir daí, Freud vai apresentando suas teorias sobre a importância da sexualidade no desenvolvimento psíquico, e sua relação com a infância.
Freud apresenta a teoria do aparelho psíquico e algum tempo depois o complexo de Édipo, na época ele chocou a sociedade que não aceitou bem a apresentação da sexualidade ligada a fase infantil
Durante todo o filme, o contexto familiar, político e social, fica muito claro nas influências dos estudos de Freud. Ele é apresentado com uma personalidade inflexível, ambicioso e muito determinado.
Seu publico em geral era a classe média alta, e ele dividia pensamentos com grandes interessados no assunto, afim de melhor desenvolver suas teorias.
Judeu de nascença sofreu com o nazismo e teve que abandonar a Austría, país que ele declarava que detestava, mudou-se para Paris. Durante sua vida perdeu pessoas importantes, como a filha, seu neto preferido entre outros e descumpriu uma regra criada por ele mesmo, nunca analisar pessoas conhecidas. Analisou sua filha Ana Freud, única seguidora da psicanálise como ele, e fez dela, segundo seu biografo, seu alter ego.
Desenvolveu um câncer de boca e conviveu com ele durante 16 anos, ao final pediu ao seu médico para terminar com seu sofrimento.
Seu legado continua nos dias de hoje, e qualquer linha da psicanálise atual parte sempre da comparação ou desenvolvimento da linha de Freud.
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