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A PSICOMOTRICIDADE NA FORMAÇÃO DA CRIANÇA

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Por:   •  4/11/2013  •  1.903 Palavras (8 Páginas)  •  674 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA A DISTÂNCIA CEDERJ

Monografia I

A Psicomotricidade na formação da Criança.

Orientador:

Nome do Aluno: Alessandra Nogueira de Lima

Matrícula: 20091208188

Polo: Itaguaí

RESUMO

Esta pesquisa trata sobre o estudo das práticas pedagógicas psicomotoras realizadas com crianças de idade de zero a 6 anos. O objetivo principal é analisar como as práticas pedagógicas psicomotoras auxiliam no processo de formação e de aprendizagem na Educação Infantil. Pretende-se ainda evidenciar, as consequências da falta de uma Educação Psicomotora, entender a relação que possui com o ambiente escolar, sobretudo no processo de preparação para aprendizagem da leitura e escrita, e ainda, sensibilizar a comunidade docente para a importância da educação psicomotora, através do brincar, nesta fase de ensino e desenvolvimento infantil. A Psicomotricidade está relacionada com a ação consciente que o corpo realiza, através da utilização dos conhecimentos básicos do movimento, do intelecto e do afeto, unindo corpo, mente e espírito, para que a criança se identifique e use seu corpo para demonstrar o que sente e para tomar decisões. Portando, neste trabalho tentaremos compreender se tais práticas auxiliam nos processos de formação do aprendiz, e se estimulam a percepção das crianças. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, onde todos os conteúdos que serão abordados, serão estudados de forma interdisciplinar, através da análise das obras de alguns autores, tais como: Le Boulch, Wallon, Freire, todos esses, dentre outros autores, escolhidos por tratarem do movimento do corpo, e da importância de seu desenvolvimento para o ser humano.

Palavras-chave: Psicomotricidade , Formação, Criança.

JUSTIFICATIVA

Ao falarmos sobre Educação Infantil no Brasil podemos constatar que somente após a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) em 1996, que o Ministério da Educação, de fato, passou a incluir a educação infantil no sistema educacional público brasileiro, através da criação do Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Referencial este, que surge como um novo modelo para educação das crianças e amplia o significado do corpo, mostrando a importância da variação tônica, da motricidade e da expressividade presente no movimento das crianças na educação infantil.

Tais transformações ocorridas diante de um mundo altamente tecnológico e inovador, levou a escola formal a despertar ao fato de que, nossas capacidades motoras vão muito além do ato de se locomover e que, através da expressão corporal, a criança cria, recria, interage, se socializa, realizando seu desenvolvimento integral (físico, cognitivo, social e afetivo). É justamente neste momento que a escola busca valorizar as práticas corporais, realizada através da expressão corporal, aplicando exercícios direcionados, que levam o despertar da criatividade do aluno.

Segundo Schapke (2010, p.31):

As Práticas fundamentadas nas concepções psicomotoras existentes tendem a considerar que os determinantes biológicos e culturais da criança contribuem dialeticamente na construção do corpo (motor), da mente (pensamento e inteligência) e da afetividade (emoção).

Por conseguinte, de forma inicial, é necessário que reconheçamos a importância do “Brincar” no desenvolvimento da criança. Desta forma, buscando dar sentido, prazer e significado a aprendizagem, rumo a detenção da autonomia e da identidade de cada aprendiz, o docente deve estar muito atento ao desenvolver as atividades relacionadas ao brincar das crianças, bem como observar suas habilidades motoras conforme suas faixas etárias.

Segundo Kishimoto e Pinazza (2007, p.45 e 46) :

A criança expressa suas intenções em contato com o mundo externo quando brinca...

Atualmente podemos dizer que a Psicomotricidade, no ambiente escolar, atua como agente estimulador, proporcionando aos alunos ambientes desafiadores que estimulam a vivência corporal por meio de práticas lúdicas e direcionadas, realizando desta maneira o desenvolvimento motor das crianças, através da utilização das zonas de desenvolvimento Real e Proximal, conceituados por Vygotsky, como “ a distância entre o nível de desenvolvimento real, determinado pela capacidade de resolver um problema sem ajuda, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da resolução de um problema sob a orientação e estimulação de um adulto ou em colaboração com outro companheiro.”

Segundo Le Boulch (1987, p. 129):

A educação psicomotora na idade escolar deve ser antes de tudo uma experiência ativa de confrontação com o meio escolar, tem a finalidade não de ensinar à criança comportamentos motores, mas sim de permitir-lhe, mediante o jogo, exercer sua função de ajustamento, individualmente ou com outras crianças. No estágio escolar, a primeira prioridade constitui atividade motora lúdica, fonte de prazer, permitindo a criança prosseguir a organização de sua imagem do corpo ao nível do vivido e de servir de ponto de partida na sua organização práxica em relação com o desenvolvimento das atitudes de análise perceptiva.

Verifica-se por meio de vivência pedagógica , enquanto estagiária de educação, que apesar de toda teoria existente e dos conhecimento adquiridos, que muitos professores não refletem sobre suas práticas pedagógicas em sala de aula, e que por muitas vezes não percebem o que realmente faz sentido ao mundo da criança, extraindo de cada aluno o sentido de seu desenvolvimento.

Este

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