A Profissão Psicologo
Por: AndersonMErhart • 17/4/2020 • Trabalho acadêmico • 1.188 Palavras (5 Páginas) • 122 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVEL
CURSO DE PSICOLOGIA NOTURNO
DISCIPLINA: PROFISSÃO PSICÓLOGO
PROFESSOR(A): GISLAINE
ALUNO: ANDERSON MICHEL ERHART
DATA: 15/04/2020
ABDALLA, Ivaly Guimarães; Editora Arte e Ciência; Rua dos Franceses, Bela Vista – SP; Coleção Estudos Acadêmicos -1998;
TER EQUILIBRIO PARA DAR EQUILIBRIO:
- Pode se compreender, que de um modo geral o ser humano é determinado como indivíduo já formado desde seu nascimento, mas para a psicologia o indivíduo é formado e moldado com o passar do tempo. Com experiências que a vida lhe proporciona, no contato e convívio social em que abita.
O profissional da área de psicologia aplica conhecimentos científicos em um indivíduo a fim de provocar a reflexão do mesmo para a sua orientação, tudo sendo materializado com o objetivo produzir mudanças no indivíduo em si.
Os profissionais de psicologia podem ter as mesmas ideias e opiniões, mas cada um tem sua particularidade em si; sendo professor ou aluno com a interação ou conflito de opiniões se constrói identidades dinâmicas.
Assim podemos dizer que todo conhecimento obtido pelo indivíduo através do que lhe foi transmitido pelos pais, amigos e professores é moldado conforme se ajustem nos seus valores e experiências, assim ocorre sobre as opiniões acadêmicas.
- Psicologia no Brasil colonial, pode partir dos sermões de catequistas europeus que colonizaram o país, com toda a formalidade trouxeram a ideia de transformar nativos em pessoas “civilizadas”, ou seja, como seguiam os costumes europeus, essa era a ideia que predominava para padres e civilizadores.
Nesse período não se falava na criação de uma área do saber como a Psicologia, mas já se tratava de questões que envolviam claramente a política, teologia, medicina, pedagogia moral e outros assuntos, como métodos de ensino, controle das emoções, causas de loucura, diferenças de comportamentos entre sexos, raças, politica, percepção, entre vários outros pensamentos que levam a sociedade a pensar, questionar, refletir e debater.
Conhecimentos esses que somente pessoas de grande poder aquisitivo ou privilegiadas pela posição social obtinham, essa educação que os colocava em um nível bem acima da grande maioria das pessoas da época, isso se perpetuou até a criação de faculdades no país, pois até então todos estudavam na Europa.
Todos os saberes desse período, pré institucional são dados por religiosos e políticos, homens de poder e de cultura predominantemente europeia.
- No período pré-institucional busca-se estudar o campo do comportamento humano conforme fatos, ou fenômenos científicos, como a medicina que traz métodos científicos como base, o homem acaba sendo visto como objeto, no qual pode se instalar uma doença, física ou mental.
O surgimento da psicologia no Brasil vem como uma parte abandonada pela medicina, no universo das elites da sociedade, com seu desenvolvimento inicial por médicos por vezes vaidosos e com poder de decidir a vida de muitas pessoas. Todos tinham uma visão de que a sociedade em geral que não tinha costumes europeus era considerada anormal, ou pessoas “dementes”.
Pessoas que conviviam no mesmo espaço social que eram tratados com cordialidade se “tranquilos”, e com violência se “furiosos”.
Um Estado totalmente autoritário, que controlavam o ir e vir de todos; todos que eram contra ou que não agiam conforme as determinações do Estado eram afastados do seu meio social e levados a locais de reclusão, com formatos de hospital, mas que o objetivo era a prisão como se fossem criminosos, neste sistema o médico era considerado um determinante entre a vida e a morte, indiretamente se tornava um juiz.
Hábitos sociais que eram mais enfatizados, era a ambição, vaidade as paixões, etc; todas essas atitudes eram extremamente valorizadas, mas no fim de tudo, levava a sociedade a depressão por buscar o que muitas vezes se tornava fictício na vida das pessoas. Uma sociedade extremamente alienada as decisões do estado.
A Psicologia vem surgindo de uma vertente da Medicina, no perfil de pesquisador, e que ainda vem seguindo os valores da cultura europeia.
No pensamento da cultura capitalista, a psicologia surgi como uma nova vertente de lucratividade, com a resposta ou até mesmo a cura da loucura; assim trazendo um certo controle das pessoas consideradas “dementes” e fora do espaço social.
Assim como a medicina, inicialmente o estudo da psicologia mantinha a tradição de pertencer somente aos nobres.
Com o passar do tempo a ideia de loucura vivida pela sociedade foi mudando seus conceitos, antes somente pobres eram dados como loucos, mas o primeiro caso de alguém bem sucedido a ser considerado “demente”, é de um homem que se desfez de sua herança para ajudar pessoas necessitadas.
Assim começa o ciclo de internação de homens com poder aquisitivo, religiosos, pessoas de família, pois chegou-se ao ponto de se considerar somente o valor cientifico e não mais o aquisitivo, todos os que segundo suas avaliações eram considerados inaptos a viver em sociedade.
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