A Psicanálise foi criada por Sigmund Freud (neurologista) no final do século XIX

A psicanálise foi criada por Sigmund Freud (neurologista) no final do século XIX.

Trabalhando como clinico no Hospital Geral de Viena, Freud conhece Josef Breuer, um médico especializado no tratamento de “moléstias nervosas” ou Neuroses (como se convencionou chamar os distúrbios mentais).

Na época, a psiquiatria tratava as patologias mentais com uma visão naturalista e positivista, buscando associar os distúrbios a causas orgânicas ( lesões ou deformações no cérebro, entre outras). Uma neurose começava a chamar atenção da sociedade na época, a Histeria.

Batizada da palavra grega para útero (Hysteros), a histeria era mais comum em mulheres. Os sintomas (que iam desde paralisações a cegueira) nao tinham causas orgânicas e muitos psiquiatras e médicos a tratavam como fingimento, frescuras ou ate mesmo como decorrente de abstinência sexual.

Breuer apresentou o famoso caso de Fraulein Anne para Freud. Anne apresentava um quadro de histeria e era tratada por Breuer com técnicas de hipnose. Durante as sessões, os sintomas da paciente (fosse cegueira ou a paralisia) desaparecia, a paciente começava a relatar fatos passados de sua vida sem que lhe fosse solicitado. Embora esses pacientes não se lembrassem desses fatos, eles vinham a tona durante as sessões de hipnose.

Assim, os dois levantaram a hipótese de que a histeria estaria ligadas a traumas. Freud percebeu que a maioria dos sintomas apresentados na histeria eram de ordem traumática e sempre ligadas a sexualidade. Neste ponto, Freud e Breuer discordavam, e mesmo tendo publicado juntos o “Estudos sobre a histeria” seguiram caminhos divergentes em sua teoria dali por diante.

O pilar central de toda a teoria de Freud se pauta na ideia de inconsciente, subconsciente e consciente, além de uma eterna disputa entre os instintos, vivencias e desejos reprimidos (recalcados) no inconsciente