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A Psicologia do Trabalho

Por:   •  8/6/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.110 Palavras (5 Páginas)  •  126 Visualizações

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Nome: Meiriellen Oliveira Ra:2352275
Nome:  Ellen Vieira Brito RA: 8602517                    


                                               

                                                Trabalho e saúde mental  
                                                  Estudo de caso clinico

Caso 1:
Sexo: Masculino
Estado civil: Casado
Escolaridade: Ensino Médio  incompleto
Idade: 46 anos
Naturalidade : Brasileiro
Ramo de atividade: Transporte público
Último cargo: Motorista

Anaminese:
É motorista de empresas de transporte coletivo há 26 anos. Na empresa em que trabalha há 3 anos e 4 meses dirige ônibus dotado de motor dianteiro, estando exposto a ruído, calor e vibração; cumpre jornada das 15:40h à 00:50h, que se prolonga, com horas-extras freqüentes, até a 1h30min. Trabalha em trajeto de linha considerada violenta, tendo sofrido assalto à mão armada, por cinco vezes. Descreve a organização do trabalho nos seguintes termos: “A empresa pressiona muito e por qualquer coisa, demite sem direitos...Qualquer coisa é suspensão, advertência. Não há diálogo com a chefia. Eles querem é carro rodando na rua. Para ir ao médico, tem que pedir permissão. Se um colega bate o carro, “gancho”. Querem só tirar o carro do local e o trabalhador é quem arca com a burocracia e descontam o prejuízo do seu salário”

Quadro clínico:
O processo de adoecimento teve início após o último assalto. Nos dias seguintes ao assalto, trabalhou normalmente. Três dias após, em frente à garagem, presenciou um assassinato, prestando socorro à vítima

Diagnóstico segundo a CID 10:
Foi dado o diagnóstico de Síndrome Traumática Pós-Assalto (F43-1 Estado de Estresse Pós-Traumático, CID 10).

Proposta  de  reinserção do funcionário a sua atividade:
Como proposta de reisercão do funcionário a sua atividade, pode se pedir aos profissionais  superiores que:

Através da psicodinâmica do trabalho ajudem  o indivíduo a identificar seus pontos fortes e utilizá-los em proveito próprio.Dando  condições para que os funcionários desabafem e relatem sua história de eventos traumáticos, sempre que hajam sintomas de ordem psíquica. Familiarizando-o  com os sinais e sintomas do transtorno de estresse pós-traumático.
Perguntando sobre a presença de sintomas depressivos que possam estar presentes.  Como após um trauma, discutir  o potencial de prevenção do aparecimento de sintomas pós-traumáticos combinado com especialista para avaliar o impacto, dando a possibilidade de atendimento ao trabalhador, com suporte psicológico imediatamente após a ocorrência do evento, contribuindo para amenizar os danos causados pelo trauma. Orientando que se necessário, caso não tenha contra-indicação, considerar o tratamento farmacológico preventivo com propranolol ou fluoxetina, e atenção psicoterápica focada no trauma, com orientação de um especialista.
É necessário que expliquem ao paciente / funcionário o acompanhamento com  remédios e a eficácia do tratamento ao longo do período.
Ressaltando que a conduta mais adequada deveria ser a de analisar minuciosamente os contextos no período de trabalho, exigências e rotas, a fim de verificar possíveis medidas de segurança a serem adotadas.
Para o bem do funcionário e da empresa, deve ser preservada a identidade e integridade do funcionário,  investigando o contexto familiar, social, psicológico, levando em consideração suas adversidades, seus limites e suas necessidades nesse processo de reisercao  do funcionário.  Pessoas mais protegidas ao impacto de um evento traumático possuem maior resistência psicológica à pressão e a reações de estresse.
O manual do Ministério da Saúde é enfático ao dizer que a prevenção do estado de estresse pós-traumático relacionado ao trabalho envolve uma complexa rede de medidas de prevenção de acidentes, segurança e promoção de condições de trabalho, incluindo condições organizacionais de trabalho que respeitem a subjetividade dos trabalhadores (Ministério da Saúde do Brasil, 2001, p. 183).

Proposta  de  Prevenção:

Através da análise das exigências da atividade que o atual paciente realiza, se faz necessário o comprimento da normas descritos na NR9 ( proteção física: de rúidos externos, temperaturas  extremas, pressões a normais, e  da
NR17: Ergonomia. Ou seja para a empresa cabe a responsabilidade de pesquisar e investir em novos modelos  de ônibus, focando no bem estar físico, e mental de seus colaboradores.
 Um bom modelo que pode ser seguido,  é o da capital de São Paulo, onde vemos a maioria dos ônibus  modernos, com a motores quase silenciosos, ar condicionado, com os bancos seguindo as normas de ergonomia, e câmeras de seguranças. Pois essas medidas fazem com que colaborador se sinta mais seguro, enquanto exerce sua atividade.

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