A SAUDE COLETIVA
Por: Josiane Pereira • 9/11/2021 • Trabalho acadêmico • 636 Palavras (3 Páginas) • 108 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CULTURA E SOCIEDADE
DOCENTE: TICIANA O. RAMOS
DISCENTE: JOSIANE SANTOS PEREIRA E SANTOS
RELATO REFLEXIVO
Historicamente a sociedade apresenta uma visão negativa a cerca das pessoas com deficiências colocando-as, sempe, em lugar de marginalização e invisilidade. Diante disto, o debate ocorrido em sala sobre a experiência da pessoa na construção de deficiência veio como um despertar, uma vez que existe um corpo, gênero e sexualidade, ou seja, não são apenas corpos estigmatizados ou estereotipados dentro de um modelo biomédico, existe a singularidade do corpo com deficiência.
Aula que teve apresentação deste seminário trouxe para a turma contriuições e provocaçãoes pertinentes, tendo em vista que enquanto pessoa sem deficiência a maioria de nós vive um conceito individualista , olhando apenas para si, tendo a sociedade como refência de racismo, sexismo, lgbtfobia, capacitismo ,dentre outros questões/assuntos que precisam ser desmistificados , embora estejam na estrutura da sociedade, o que me levou a pensar como por diversas vezes seguimos o discurso , e já que está na estrutura, não há muito o que ser feito. Mas o que tem sido feito, afinal? Se o individuo é tido como objeto de eliminação direta ou indireta por inutilidade funcional. Mas o que é ser funcional? Ser funcional é criar politicas públicas que garantam e alcancem essas pessoas, de maneira a exercerem o direito de ir e vir, no entanto, como será possível ter acaesso a espaços que os excluem desde uma pista tátil á um interprete de libras? Como é possível ter acessos a lugares onde o que se encontra são diversas dificuldades de aproximação?
A aula me fez refletir mais, não apenas pela leitura do texto, mas pelas falas dos colegas e convidado presentes durante todo o tempo, onde pudemos ouvir mais a cerca da construção da pessoas com deficiência, que causa dores durante o processo de descoberta, por vir dotado de angústias, medos e inseguraças, devido ao fato do sujeito ter sua vida restringida a dificiêcia e tido como objeto de eliminação direta ou indireta por inutilidade funcional e, diante das narrativas, me questionei: O que é ser funcional? Ser funcional é criar politicas públicas que garantam os direitos e alcancem essas pessoas bem como suas interfaces, e, mesmo que o capacistismo esteja também na estrutura da sociedade, existem coisas que estão no alcance individual, e isto inclui tratar as Pcds como crianças, fazê-las se sentir inferiorizadas e incapazes, fazer piadas desnecessárias e não inserir-las no mercado de trabalho, atitudes como estão são sim disfuncional e colabora contra a funcionalidades de quem precisa em todo o tempo provar o que não precisa ser provado.
Embora estejamos longe de obter consenso no que se refere a inclusão das Pcds em todos os espaços, vale salientar que inclusão não é apenas a reprodução de uma pista tátil , por exemplo, mas aproveitar o pouco que existe para o desenvolvimento de uma vida autônoma
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