A Sexualidade
Por: deboramraposo • 1/8/2019 • Trabalho acadêmico • 1.058 Palavras (5 Páginas) • 288 Visualizações
SEXUALIDADE
(ATIVIDADE DE AVALIAÇÃO: RESUMO DO TEMA)
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POR
DÉBORA RAPOSO
Escola Superior de Psicanálise e Orientação
Formação em Psicanálise
Disciplina: Sexualidade
Professora: Denise Rocha Castiglione
ATIVIDADE DE AVALIAÇÃO:
RESUMO DO TEMA
por
Débora Moraes Raposo
Cachoeiro de Itapemirim – ES
Março/2018
SEXUALIDADE
Partindo da premissa que o tema “Sexualidade” abrange uma demanda infindável de teorias e posições; onde nem mesmo a aula, como também a apostila confeccionada por nossa professora se ateu a explorar o mesmo por completo (o que seria praticamente impossível), o presente texto tem por escopo, apresentar, de forma clara e concisa um conjunto de ideias e pensamentos com o fim de se vislumbrar uma compreensão deste.
Como todos sabem, no ser humano o ato sexual não é como em outros animais – um ato meramente biológico. Ele compreende sentimentos, experiências anteriores, história familiar, orientação sexual, características físicas, como também espiritualidade; onde todos estes aspectos influenciam a percepção sexual do indivíduo e sua maneira de envolvimento com o ato sexual.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, sexualidade consiste em “um aspecto central do ser humano durante toda sua vida e abrange o sexo, as identidades e os papéis de gênero, orientação sexual, erotismo, prazer, intimidade e reprodução. A sexualidade é experimentada e expressada nos pensamentos, nas fantasias, nos desejos, na opinião, nas atitudes, nos valores, nos comportamentos, nas práticas, nos papéis e nos relacionamentos. Embora a sexualidade possa incluir todas estas dimensões, nem todas são sempre experimentadas ou expressadas. A sexualidade é influenciada pela interação de fatores biológicos, psicológicos, sociais, econômicos, políticos, cultural, éticos, legais, históricos, religiosos e espirituais”.
Desta forma, como podemos vislumbrar acima, o conceito de sexualidade é amplo, permitindo-lhe ser tema de interesse multidisciplinar; em que a Medicina e a Biologia tratam dos aspectos anatômicos e fisiológicos, a História e a Sociologia analisam os comportamentos sexuais e suas origens, a Antropologia pesquisa sua evolução cultural, a Psicologia se interessa por esmiuçar os sentimentos envolvidos e como ele se desenvolve na pessoa, a Psicanálise, por sua vez, cuida de temas como pulsões, libido e traumas.
Freud foi a primeira pessoa a falar sobre a sexualidade humana. No ano de 1905, ele publicou o livro “Três ensaios sobre a teoria da sexualidade”, causando grande repercussão na época. Neste, defende a manifestação da sexualidade em fases precoces de seu desenvolvimento humano – presente na criança desde seu nascimento. O mesmo observou que, logo ao nascer, a criança apresenta o reflexo de sucção; sendo fundamental para sua alimentação e consequente sobrevivência. Segundo o mesmo, tal reflexo é acompanhado pelo prazer do contato de sua mucosa bucal com o seio materno. Isso era óbvio, tendo em vista que, se fosse uma experiência desagradável, o reflexo não se fixaria.
Segundo Freud: “Vendo uma criança que tenha saciado seu apetite e que se retira do peito da mãe com as bochechas ruborizadas e um sorriso de bem-aventurança, para cair em seguida em um sono profundo, temos que reconhecer neste quadro o modelo e a expressão da satisfação sexual que o sujeito conhecerá mais tarde”.
Posteriormente, a criança passa a observar que o contato da boca com o seu próprio dedo lhe dá prazer também. Versamos, neste caso, não mais de uma necessidade biológica, mas de prazer somente. Esse tipo de prazer pelo prazer Freud denominou como erotismo, considerando como o primeiro indício de sexualidade a aparecer em uma pessoa.
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