A Sociedade Humana Moderna
Por: euisadora_rm • 8/3/2023 • Resenha • 331 Palavras (2 Páginas) • 73 Visualizações
A Sociedade humana Moderna tem passado por um julgamento de beleza ditatorial, ignorando a dor e os riscos e se ver escravizada almejando chegar a um sucesso estético dentro de um padrão de perfeição que não existe. Ao ler o artigo nos deparamos com relatos de pacientes que se submeteram a vários processos cirúrgicos a fim de melhorarem a auto estima. Sobretudo, no Brasil ocorre uma banalização chegando até mesmo configurar uma espécie de vício. Há inclusive um termo muito utilizado no meio estético que é a chamada síndrome de jaqui. Já que estou aqui, vamos aproveitar e tirar daqui, colocar ali...Na busca pela perfeição o paciente não se preocupa muito com os riscos que envolvem um procedimento estético.
Ao discorrer o artigo vimos relatos de pacientes de forma unânime que o médico durante as consultas pré - operatórias não informam de forma enfática quanto aos riscos e as possíveis complicações. Muitas dizem até não terem ideia que iriam viver tamanho sofrimento e dor. Por outro lado, médico diz: que paciente tem ouvido seletivo e só ouve o que quer. Haja vista que no Brasil, assim como na Inglaterra a cirurgia plástica configura – se como uma espécie de solução mágica que vem solucionar os conflitos dos indivíduos com sua auto imagem.
Em todas as consultas pré – operatórias deve ficar claro quanto aos riscos e suas possíveis complicações. De modo que o mais comum são: hemorragia, manchas roxas, acúmulo de líquido, abertura de pontos, infecção, trombose, cicatrizes deformadas, diminuição da sensibilidade, riscos com anestesia. Muitos recorrem a médicos porém não habilitados para realização de cirurgia plástica e isso tem dado vasão a erros que mutilam, deformam e até podem matar. Padecemos com o culto ao corpo, preocupados com o volume ou formas culturais. Ignorando totalmente o trauma que uma cirurgia mal sucedida pode causar. Segundo foucolt: As pessoas sabem aquilo que elas fazem; frequentemente sabem porque fazem o que fazem; mas o que ignoram é o efeito produzido por aquilo que fazem.
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